quinta-feira, 29 de março de 2018

SEXTA-FEIRA SANTA


SEXTA-FEIRA SANTA
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.869

ILUSTRAÇÃO: (PROJETO APOLO).
“Pilatos interrogou Jesus e afirmou para a multidão que não via fundamentos para uma pena de morte. Quando ele soube que Jesus era da Galileia, Pilatos delegou o caso para o tetrarca da região, Herodes Antipas, que, como Jesus, estava em Jerusalém para a celebração da Páscoa judaica. Herodes também interrogou Jesus, mas não conseguiu nenhuma resposta e enviou-o de volta a Pilatos, que disse para a multidão que nem ele e nem Herodes viam motivo para condenar Jesus. Ele então se decidiu por chicoteá-lo e soltá-lo, mas os sacerdotes incitaram a multidão a pedir que Barrabás, que havia sido preso por assassinato durante uma revolta, fosse solto no lugar dele. Quando Pilatos perguntou então o que deveria fazer com Jesus, a resposta foi: «Crucifica-o!» (Marcos 15:6-14). A esposa de Pôncio Pilatos havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e alertou Pilatos para que ele não se envolvesse «na questão deste justo» (Mateus 27:19) e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado e humilhado. Os sumo-sacerdotes informaram então Pilatos de uma nova acusação e exigiram que ele fosse condenado à morte por "alegar ser o Filho de Deus". Esta possibilidade atemorizou Pilatos, que voltou a interrogar Jesus para descobrir de onde ele havia vindo (João 19:1-9).
Voltando à multidão novamente, Pilatos declarou que Jesus era inocente e lavou suas mãos para mostrar que não queria ter parte alguma em sua condenação, mas mesmo assim entregou Jesus para que fosse crucificado para evitar uma rebelião (Mateus 27:24-26). Jesus carregou sua cruz até o local de sua execução (com a ajuda de Simão Cireneu), um lugar chamado "da Caveira" (Gólgota em hebraico e Calvário em latim). Lá foi crucificado entre dois ladrões (João 19:17-22).
Jesus agonizou na cruz por aproximadamente seis horas. Durante as últimas três, do meio-dia às três da tarde, uma escuridão cobriu "toda a terra" (Mateus 27:45, Marcos 15:13 e Lucas 23:44).
Quando Jesus morreu, houve um terremoto, túmulos se abriram e a cortina do Templo rasgou-se cima até embaixo. José de Arimateia, um membro do Sinédrio e seguidor de Jesus em segredo, foi até Pilatos e pediu o corpo de Jesus para que fosse sepultado (Lucas 23:50-52). Outro seguidor de Jesus em segredo e também membro do Sinédrio, Nicodemos, foi com José de Arimateia para ajudar a retirar o corpo da cruz (João 19:39-40). Porém, Pilatos pediu que o centurião que estava de guarda confirmasse que Jesus estava morto (Marcos 15:44) e um soldado furou o flanco de Jesus com uma lança, o que provocou um fluxo de sangue e água do ferimento (João 19:34).
José de Arimateia então levou o corpo de Jesus, envolveu-o numa mortalha de linho e o colocou em um túmulo novo que havia sido escavado num rochedo (Mateus 27:59-60) que ficava num jardim perto do local da crucificação. Nicodemos trouxe mirra e aloé e ungiu o corpo de Jesus, como era o costume dos judeus (João 19:39-40). Para selar o túmulo, uma grande rocha foi rolada em frente à entrada (Mateus 27:60) e todos voltaram para casa para iniciar o repouso obrigatório do sabá, que começou ao pôr-do-sol (Lucas 23:54-56)”. (Wikipédia, a enciclopédia livre).



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quarta-feira, 28 de março de 2018

DIOCESE DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS


DIOCESE DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Clerisvaldo B. Chagas, 29 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.868

DIOCESE DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS. FOTO: (DIOCESE).
Espaço para Álvaro Queiroz, Gazeta de Alagoas, edição de 4.2.2012. Diocese de Palmeira dos Índios: 50 anos de história.
“Faz precisamente 50 anos, em 2012, que foi fundada a Sé palmeirense. A 10 de fevereiro de 1962, pela bula Quam supremam, o Papa João XXIII criou a Diocese de Palmeira dos Índios. Sufragânea da Arquidiocese de Maceió, a diocese xucuru abrange boa parte de Agreste e do Sertão das Alagoas. Para a composição territorial da nova diocese, foram desmembradas áreas anteriormente pertencentes à Arquidiocese e à Diocese do Penedo.
Pelo decreto do Sr. Núncio Apostólico da época, D. Armando Lombardi, desmembraram-se da Arquidiocese de Maceió os Municípios de Paulo Jacinto e Quebrangulo. Já da diocese penedense foram separados – além de Palmeira dos Índios – os Seguintes municípios: Água Branca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Igaci, Jacaré dos Homens, Major Izidoro, Mata Grande, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olivença, Pão de Açúcar, Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema e São José da Tapera.
A instituição oficial da Sé palmeirense ocorreu a 19 de agosto de 1962 com a posse do primeiro bispo, D. Otávio Barbosa Aguiar. A missa solene na Catedral de N. Sra. Do Amparo, foi presidida pelo Exmo. Sr. Núncio Apostólico do Brasil, D. Armando Lombardi, Arcebispo titular de Cesaréia de Felipe. No Arquivo da Cúria de Palmeira dos Índios, encontram-se a Ata da instalação canônica da diocese e o Termo de posse do 10 Bispo. Desde a sua criação, até hoje, quatro bispos tomaram assento na cátedra episcopal xucuru”.
Dizem que houve dois pedidos do último Papa (já falecido) ao bispo de Palmeira dos Índios (também falecido) que gostaria que fosse criada a diocese do sertão com sede em Santana do Ipanema. O pedido teria entrado por um ouvido e saído por outro. Não seria o momento do povo católico do sertão, reivindicar vigorosamente sua Diocese?
Tudo tem a sua hora. Queremos o nosso bispo.




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terça-feira, 27 de março de 2018

PROCISSÃO DO ENCONTRO


PROCISSÃO DO ENCONTRO
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.867

ILUSTRAÇÃO: (FREEPIK).
Espaço para a palavra do professor Felipe Aquino:
“Uma celebração litúrgica de muita piedade, e que o povo católico muito aprecia durante a Semana Santa, é a Procissão do Encontro, que marca o encontro da Virgem Maria com Seu Filho divino, carregando a cruz no caminho do Calvário, pelas ruas de Jerusalém, depois de ser flagelado, coroado de espinhos e condenado a morte por Pilatos. É um momento em que meditamos o doloroso encontro da Virgem Maria com Jesus; é um momento de profunda reflexão sobre as dores da Mãe de Jesus, desde o Seu nascimento até a Sua morte na cruz. Jesus sofreu a paixão e a Virgem sofreu a compaixão, por nós.
A “espada de Simeão”, que não saíra de mente nos 30 anos da vida de Jesus, apresentava-se cada vez mais diante dela ameaçadora.
Não é difícil imaginar o quanto Nossa Senhora sofreu ao ver seu Filho ser perseguido, odiado, jurado de morte pelos anciãos e doutores da Lei que o invejavam. Quantas ciladas lhe armavam! Quantas disputas Ele teve de travar com os mestres da Lei.
E eis que a Paixão do Senhor se torna presente. Todo ano ela ia a Jerusalém para a festa da Páscoa judaica, e também naquele ano da morte do seu amado, ela ali estava.
Podemos imaginar a dor do coração de Maria ao saber da traição de Judas, do abandono de seus discípulos no Horto das Oliveiras, a negação de Pedro, e depois a Sua prisão e maus tratos nas mãos dos soldados do sumo sacerdote. Certamente naquela noite santa e terrível, em que Ele ‘tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim’, (Jo 13, 1), Maria foi informada pelos discípulos que abandonaram o Mestre e fugiram na noite”. (...).
No Sertão de Alagoas, em Santana do Ipanema, a Procissão do Encontro sempre foi realizada na região do centro e do grande Bairro Camoxinga, dividida entre homens e mulheres. O encontro acontece defronte a Matriz de Senhora Santana, sempre com muita emoção e respeito profundo. ´
É um momento ímpar para reflexão, principalmente, pelos tempos difíceis em que o nosso País estar vivenciando.



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segunda-feira, 26 de março de 2018

CONGALHA: USOS E COSTUMES DO SERTÃO


CANGALHA: USOS E COSTUMES DO SERTÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.866E

CANGALHA EM JUMENTO. FOTO: (AFONSO LOUREIRO).
Neste início de Semana Santa, permanece o uso e costume do sertão nordestino no que se refere às bestas ou éguas. Uso de séculos da chamada cangalha usada nas cavalgaduras. Trata-se de uma armação de madeira com dois cabeçotes, acoplada num acolchoado de capim especial, revestido de pano. Além de uma cilha, tira de couro que prende a cangalha à barriga do animal, para o equilíbrio, ainda existe a rabichola. Esta é uma peça de couro ou de sola que saindo da cangalha, apoia-se sob o rabo da cavalgadura para evitar que a carga deslize pelo pescoço do animal. A égua, a burra, a jumenta e mesmo cavalos, burros e jegues, também fazem uso da cangalha. 
As mercadorias são transportadas em objetos artesanais sobre a cangalha. Os caçuás, feitos de cipós, são pendurados por alças nos cabeçotes. Ancoretas e caçambas de madeira, também são penduradas nos cabeçotes. A cana-de-açúcar e o capim são transportados através de cambitos que são Nde pau para levar o produto horizontalmente. Daí o tangedor ser chamado de cambiteiro. Os transportadores de rapadura e queijo, por exemplo, costumam usar a caçamba, peça de madeira segura nos cabeçotes por alças de corda de caroá. Esse tipo de mercadoria atraia cangaceiros que não gostavam de perambular sem rapadura nos embornais. Mesmo tendo sido reduzido o costume, ainda se vê bastante esse vai e vem.
  Há um ditado no Sertão que diz: “Quem nasce para a cangalha não serve para a sela”. Esse provérbio era muito utilizado principalmente sobre pessoas que não davam para o estudo e sim para o trabalho braçal. Os transportes de mercadorias pesadas ficavam a cargo do carro de boi que também transportavam famílias completas para feiras, sítios e municípios contíguos. Entretanto, continua o uso secular da cangalha. E, diga-se de prontidão, apesar da rudeza desse equipamento, a cangalha é uma obra feita por artesão especializado, cujo esmero é motivo de rasgados elogios. Entre as suas qualidades, além de não maltratar o animal, estão à beleza do artefato e a qualidade de longa vida.

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