segunda-feira, 30 de abril de 2018

O EQUILÍBRIO BIOLÓGICO


                                O EQUILÍBRIO BIOLÓGICO
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.891
 
FOTOS WIKI ORG.
Facilitando a vida do estudante, tentemos entender esse trecho, abaixo, extraído de livro didático, sobre o complexo da Natureza. Como nem sempre encontramos exemplos em belas narrações, diante de nós, compartilhemos então o exemplo dado pelos autores, cujos créditos estão no final da leitura.
Atualmente não somente o estudante quer aprender sobre a Natureza na Biologia, Ciências, Ecologia, Biogeografia, mas todas as pessoas e fora também do mundo didático, valorizando a prática. Seguindo o ditado de “quem ler sabe mais”, vejamos:
“Prejuízo: depende do ponto de vista”.
“Este caso aconteceu no planalto de Kaibab, Arizona (Estados Unidos), em 1907”.
“Na época, a população de veados na região era de aproximadamente 4 mil indivíduos. Com a intenção de aumentar essa população – pois a carne desse animal era apreciada como alimentos pelas pessoas –, iniciou-se uma caçada impiedosa aos pumas, coiotes e lobos, que são predadores, em vinte anos a população de veados aumentou para cerca de 100 mil indivíduos.
Mas a vegetação do planalto de Kaibab passou a ser insuficiente para alimentar tantos veados. O que aconteceu? Os veados comeram quase toda a vegetação natural e depois passaram a invadir lavouras, provocando prejuízos para a agricultura. Mesmo assim, por falta de comida, houve um aumento no número de mortes dessa espécie. O número de mortes por causa da fome até superou o de mortes pela ação dos predadores quando estes eram abundantes na região. Poucos anos depois, a população de veados praticamente se igualou à anterior, quando havia pumas, coiotes e lobos na região.
Resultado: a população de veados não aumentou com a eliminação de predadores; a vegetação da região foi praticamente destruída pela superpopulação de veados; pisoteado intensamente, o solo do planalto foi sendo compactado, o que prejudicou seriamente a agricultura da região. A fauna empobreceu devido ao desaparecimento de lobos, coiotes e pumas”.
BARROS, Carlos & PAULINO, Wilson. Ciências, o meio ambiente. São Paulo, Ática, 2011. 2a Ed. Pag. 48.


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domingo, 29 de abril de 2018

VIVA SÃO JOSÉ


VIVA SÃO JOSÉ
Clerisvaldo B. Chagas, 30 e abri de 2018
Escritor Símbolo do sertão Alagoano
Crônica 1890

IGREJA DE SÃO JOSÉ, EM 29.04.2018.  FOTO: (B. CHAGAS).

Encerrar-se-á amanhã os festejos em homenagem a São José, padroeiro do bairro de igual nome em Santana do Ipanema. O Bairro São José, desmembrado do grande Bairro Camoxinga, abriga uma faixa de terra entre a BR-316, saída da cidade para o alto sertão – rumo oeste – e o rio Ipanema. É um bairro humilde que teve como núcleo principal a construção de um conjunto habitacional pertencente a COHAB e que se expandiu em todas as direções. Basicamente a área é residencial com um comércio ainda insipiente. Mesmo sendo um bairro pequeno, encontramos ali a sua igreja própria, o Corpo de Bombeiros, escolas importantes oficiais e particulares, mercadinhos, padaria, vários artesãos famosos do couro, do ferro, do tecido e um sem números de profissionais autônomos como eletricistas, pedreiros, marceneiros e tantas outras profissões.
Sua Igrejinha foi inaugurada no dia 10 de maio de 1993, portanto, amanhã a igrejinha estará completando os seus 25 anos, ocasião em que estará encerrando os festejos que se iniciaram na última sexta-feira. Depois da intensidade desses dias vividos em toda plenitude, os atos amanhã terão início às 17h30 com Solene Celebração Eucarística. Após a Santa Missa, haverá procissão conduzindo as imagens de São José e de Nossa Senhora Conceição pelas ruas e avenidas da Comunidade.
No decorrer da Festa de São José, houve apresentações de corais, sorteios de prendas, barracas de lanche e os leilões defronte a igreja. Um parque de diversões e outros atrativos ocuparam a Avenida Castelo Branco, onde o fluxo automobilístico teve que ser desviado pelas ruas mais estreitas da chamada COHAB Velha. Praticamente todas as classes profissionais de Santana estavam presentes na festa do Santo como noiteiras.
E como sempre acontece nessas ocasiões, o Bairro São José, tão humilde quanto o próprio pai de Jesus, se agiganta na alegria terrena de seus habitantes e noiteiros e na intensa graça espiritual emanada do esposo de Maria.




















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quinta-feira, 26 de abril de 2018

REFORÇO RODOVIÁRIO SUPER


REFORÇO RODOVIÁRIO SUPER
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.889
 
INÍCIO DAS OBRAS BELO MONTE. FOTO: (CORREIO DOS MUNICÍPIOS).
A região da grande Arapiraca possui dois atrativos bastante utilizados no lazer. Ali pertinho tem a cidade sanfranciscana de São Brás e na distante Coruripe, as praias marítimas de Miaí de Baixo e Miaí de Cima, preferências arapiraquenses. Os dois povoados pesqueiros ficam bem próximos à famosa Lagoa do Pau e à própria sede do município, Coruripe. No Sertão é diferente porque as praias marítimas ficam muito distantes. Quem quer se dirigir aos balneários, no Médio Sertão, procura as cidades de Piranhas e Pão de Açúcar. Quem está no alto Sertão procura o cânion no município de Delmiro Gouveia. É que Belo Monte fica na contramão e muito longe, além do trecho sem asfalto que se estende de Batalha até aquela localidade.
Tendo Belo Monte como balneário de água doce, vamos encontrar à jusante em alguns poucos quilômetros, o povoado Barra do Ipanema, descoberta a centenas de anos e que possui a melhor praia de água doce entre todas. Barra no sertão quer dizer foz, desembocadura, desaguadouro, lugar onde um rio despeja suas águas; no caso, a foz do rio Ipanema. O povoado Barra do Ipanema foi imortalizado através do livro “Ipanema, um rio macho”, da nossa autoria e agora por outro livro (inédito) “Barra do Ipanema, um povoado alagoano”, em fila de espera para publicação. Pois ultimamente os o noticiários anunciam o início das obras asfálticas até à cidade de Belo Monte, uma das duas cidades alagoanas sem esse benefício.
Em breve, portanto, o Sertão de Alagoas estará completamente interligado, por rede asfáltica, permitindo continuar com muito mais força a sua redenção turística, iniciada há algum tempo pela cidade presépio, Piranhas. E se Santana do Ipanema vai ganhar a maior estátua sacra do mundo, poderá ficar entre a reza à santa Ana, na serra Aguda, e o cangaço de Piranhas. Mas a Escola Cenecista Santana, há muito também já deveria ter entrado na rota do cangaço turístico, pois foi lá, como quartel, que saiu a ordem decisiva para o extermínio do cangaço no Nordeste.
Vamos aguardar o asfalto por aquela estrada tão larga e de terra, cercada da vegetação caatinga, de Batalha a Belo Monte.
Alvíssaras!



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quarta-feira, 25 de abril de 2018

O QUE ESPERAR DOS PRÉDIOS OCIOSOS DE SANTANA


O QUE ESPERAR DOS PRÉDIOS OCIOSOS DE SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.888
 
Casarão ocioso, de esquina. Foto: (Extraída do livro 230).
O normal é que um edifício fique fechado durante certo tempo, mas eternamente não. O prédio ocioso com tempo prolongado, só serve para invasão de marginais, destruição interna, deterioração e ameaças de desabamento para os passantes e outros prédios vizinhos. Neste momento em que o Comércio e a Prestação de Serviços acham-se em expansão, em Santana do Ipanema, Sertão alagoano, a falta de prédios é grande nos pontos estratégicos e os aluguéis vão à estratosfera. Diante de tanta procura por edifícios para os mais diferentes ramos de negócios, como se justifica a ociosidade de prédios gigantes? O prédio onde funcionou o Posto de Puericultura, o casarão de Manoel Rodrigues da Rocha, o enorme prédio de primeiro andar vizinho à Igreja Matriz de Senhora Santana, O prédio do deus mercúrio e a escola Lions, no Bairro Floresta, o antigo matadouro, são alguns titãs dormindo na ociosidade.
Questões de tombamento, brigas de herança e outros problemas, não deveriam afetar o andamento econômico da urbe. O antigo prédio de puericultura abrigou relevantes serviços às crianças de Santana. Hoje ocioso vizinho a Caixa Econômica, vai de uma rua à outra. Que desperdício sem tamanho. Além dos edifícios citados, outros também não devem justificar as portas cerradas. Poderiam ser implantadas nesses lugares, clínicas médicas, pronto socorro, clínica de repouso, hotel, pousada, centro de estudo, memorial do rio Ipanema, cinema, comércio, convento, seminário, galeria e um sem fim de coisas importantes.
Por que a Prefeitura, como órgão chefe, não nomeia uma comissão de estudos para tentar resolver com seus donos essa lamentável situação? Até mesmo porque os edifícios citados, além do espaço ocioso, representaram a história fazendo juntos o desenvolvimento do município. Foram escolas, comércio, centros médicos, hotel, bibliotecas e residências de luxo.
Também não é apenas questão de o imóvel pertencer a particulares ou às entidades. Quando os interessados se unem para resolver determinada situação, o adjutório faz a força. É de se chorar ao saber sobre a estrutura da escola da Floresta. Bem que ali poderia ser o Memorial do Rio Ipanema.
Tudo na vida tem solução, menos a morte.


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terça-feira, 24 de abril de 2018

PARABÉNS AO PREFEITO E A SANTANA


PARABÉNS AO PREFEITO E A SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 25 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.887
Ravina no riacho João Gomes. Foto: (B. Chagas, extraída do livro inédito "Repensando a Geografia de Alagoas").

Publicamente agradeço ao convite do Prefeito Isnaldo Bulhões e sua vice Christiane, em relação ao evento no Hotel Privillege. Tratava-se da apresentação oficial de projetos estruturantes para o município de Santana do Ipanema: Barragem João Gomes, Santuário Turístico Senhora Sant’Ana e pavimentações.
Cabe aos escritores o uso dos seus escritos para lutar por todas as melhorias do torrão natal. Exaltar, orientar, criticar, são verbos que se não usados pela causa da terra, desmerecem o escritor, levando-o à mediocridade.
Por motivos alheios ao meu desejo, perdi o evento e a oportunidade em primeira mão, de ficar bem informado sobre o projeto estruturante, não podendo falar muito sem conhecimento seguro.
Sobre a barragem no riacho João Gomes, para quem não sabe, é um afluente do rio Ipanema. Diz o nosso livro ainda inédito: “Repensando a Geografia de Alagoas” que o riacho João Gomes nasce no sítio Tingui, rodeia a cidade com distância aproximada da sede, em 3 km e vai despejar no rio Ipanema no sítio também João Gomes, percorrendo ao todo cerca de 10 km. O comentário que ouvi é que a barragem será a maior do município. Como perdi o evento, fiquei desinformado em que sítio será essa barragem. Desde já antevejo sua serventia para o homem rural e desejo estar presente na inauguração.
Sobre o banho de asfalto que vem aí para a nossa cidade, é sair do passado e entrar no presente, pois quem não sabe dos inúmeros benefícios do asfalto e a mudança geral da paisagem? A própria sinalização já insinua a cidade como pequena capital. A valorização é um atrativo para empreendimentos oficiais e particulares jamais imaginados que surgirão.
Quanto ao santuário da serra Aguda, fará desenvolver mais ainda o Bairro Floresta onde estão o Hospital e a UFAL. Meu sonho era construir a imagem no serrote do Cruzeiro com 35 metros de altura, baseado na torre da igreja Matriz. Mas (ainda por comentário) se a imagem de Santa Ana vai ficar com sessenta metros de altura, será a maior estátua sacra do mundo.
Outros comentários não cabem numa crônica. Mais uma vez, vênia pela minha ausência no “Hotel Privillege” (outro arrojado empreendimento particular). E, coerentemente, parabéns ao prefeito Isnaldo Bulhões e sua vice Christiane. Três magníficas obras para Santana do Ipanema.






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segunda-feira, 23 de abril de 2018

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SANTANA DO IPANEMA


EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SANTANA DO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.886
PRAÇA JOÃO PESSOA, 1933-35. FOTO: (EXTRAÍDA DO LIVRO 230).

Hoje estamos comemorando a passagem de Santana do Ipanema, à categoria de Vila. Passaram-se 88 anos da sua fundação (1787) até chegar a essa condição. Foi em 24 de abril de 1875, que o povoado freguesia foi elevado à vila quando no Brasil ainda governava D. Pedro II. E o povoado freguesia que se chamava “Sant’Anna do Panema”, passou a se chamar “Sant’Ana  do Ipanema”. Passaram-se, então, 46 anos para que “Sant’Ana do Ipanema” fosse elevada à categoria de cidade.
“Sant’Ana” foi elevada à categoria de cidade, em 31 de maio de 1921, por Lei N0 893. Essa lei foi sancionada pelo governador em exercício, Padre Manuel Capitulino de Carvalho e que fora intendente de Santana entre 1914-1915. Daí em diante “Sant’Ana do Ipanema, passou a ser definitivamente “Santana do Ipanema”. Essa transição aconteceu na gestão municipal do intendente Manoel dos Santos Leite. Logo no ano seguinte, 1922, Santana do Ipanema ganhou luz elétrica proveniente de força motriz. Havia sido criada a “Empreza Municipal de Força e Luz” funcionando no final da Rua Barão do Rio Branco e depois onde hoje é a Câmara de Vereadores, prédio construído para àquela finalidade.  
Durante a fase de vila e por vários anos como cidade, os dirigentes municipais eram colocados pelo governo com o nome de intendente. Não havia eleição e o intendente nada mais era do que um ditador. O primeiro dirigente municipal com o nome “prefeito”, foi o cidadão José Xisto Gomes e que governou Santana no ano de 1932. Se o prefeito, então, era chamado de intendente, os antigos vereadores eram denominados conselheiros. E câmara era chamada de paço.
A democracia continuada mesmo só veio a começar em 1948 com a eleição em que saiu vencedor a prefeito o coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão. Lucena foi prefeito de Santana na gestão 1948-50, renunciou para ser deputado e também foi prefeito de Maceió.
Foi Lucena quem extinguiu o primeiro cemitério de Santana, no Bairro Monumento, erguido pelo padre Veríssimo no final do século XIX.
Foi ele ainda quem construiu o atual Mercado de Carne e que ainda hoje existe.
Essa é a minha terra.


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domingo, 22 de abril de 2018

DANÇA DO COCO EM PIAÇABUÇU


DANÇA DO COCO EM PIAÇABUÇU
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.885
COPAÍBA. FOTO: (SF Agro Uol).

Notícia alvissareira, a reabertura da Cooperativa do coco, em Piaçabuçu, no Baixo São Francisco. Cooperativa que estava parada há 12 anos e recomeçou o seu trabalho em 2016. Com máquinas modernas e grande investimento, a cooperativa veio com tudo e trabalha a pleno vapor. A “Copaíba” produz 110 a 270 toneladas/mês. O número de empregados saltou para 52 pessoas e no campo pulou de 60 para 375 fornecedores, implantando emprego e renda na região. Trabalhando com todo tipo de coco, inclusive os que antes eram rejeitados no campo, como o coco nascido, rachado, sem água e pequeno, a Copaíba fez agregar valores ao produto para os fornecedores.
Assim a Cooperativa tem o papel de fornecedora para outras indústrias. A casca do coco e o quengo (parte mais dura) servem para fornecimento de energia à própria Copaíba. A pele marrom do coco vai se transformar em ração animal, óleo vegetal e farinha. O coco em si vai produzir o coco ralado, adoçado, com alto teor de gordura, baixo e médio teor, leite, óleo extra virgem, farinha pura e final... Totalizando oito subprodutos.
E se antes Piaçabuçu, penúltima cidade ribeirinha do rio São Francisco, adquiriu fama também com outra cooperativa da chamada pimenta rosa – considerada a melhor do Brasil e usada até em fabrico de cerveja – agora demonstra mais uma vez a força de vontade do povo da região para melhorar de vida.  Isso é um exemplo real para outros lugares onde os habitantes nem sequer se interessam pelo assunto: cooperativa. Preferem a vidinha medíocre de um trabalho envergado de meia hora, muita rede e aguardente.
O dinamismo da Copaíba tende a se estender por todo o litoral alagoano rico em coqueirais, mas que estava ou ainda se encontra com problemas de produção e vendas. Vários produtores já estavam abandonando o ramo do coco, pelas dificuldades encontradas. E se as paisagens dos coqueirais litorâneos já são belas, mais belas estão ficando com a minação de dinheiro por baixo das folhagens.
Que excelente exemplo de Piaçabuçu!
Ótimo lugar, sem dúvida alguma, para se dançar o coco.



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quinta-feira, 19 de abril de 2018


A SEDE ESTUDANTIL
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.888
 
Palestra na Escola Helena Braga. Foto: (Paulo César).
Ontem (quinta-feira) tive a honra de ministrar palestra na Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, sobre a cidade de Santana do Ipanema. A princípio tive que optar por um dos três ou quatro trabalhos preparados para palestras. A história de Santana, no geral, é longa. Busca-se, então, um compartimento: a criação da cidade em seis blocos e sua expansão. O Rio Ipanema, beleza e dor ou mesmo a história iconográfica, lançamento recente. Resolvemos, pois, pelo último trabalho publicado em que o estudante pode apreciar os vários aspectos da sua terra, através de imagens legendadas e cronológicas. Para nós seria um teste de fogo como primeira apresentação do livro/enciclopédia “230” através de slides e logo diante de uma plateia juvenil bastante exigente. Como havia também um convite de outra escola com o mesmo propósito, achei que o primeiro teste estaria carente de nota.
Minha surpresa foi muito agradável em vê duas turmas normalmente agitadíssimas, comportarem-se como se estivessem diante das histórias da vovozinha. Comprovei no momento a imensa carência da história municipal entre professores e estudantes. O que estava previsto para 50 minutos, esticou-se para 1.hora e 30 minutos, encerrando-se aí apenas porque surgiu na telinha, o nome FIM. O trovão de palmas após a palestra foi caloroso, levando o palestrante à certeza da aprovação IN LOCO de um trabalho suado, guia e amoroso.
Não apenas ministramos palestras (atualmente mediante cachê), mas incentivamos à plateia à pesquisa.  Mas como alguém pode pesquisar alguma coisa sem incentivo? O estudante vibra quando um dia perdido no ano, é convidado para algum passeio, mas que não passa disso. Os professores ou não querem mais trabalho ou não têm condições de pesquisa de campo. E se professor não vai ao campo, por que o aluno iria? E assim morre a história da sua rua, do seu bairro, dos titulares das avenidas e do seu município. Onde estão a Geografia e a História da sua cidade, se não fazem parte do currículo? Dessa maneira vamos gerando analfabetos do próprio lugar.
A estudantada tem sede do Saber, mas quem garante sua água?
Autoridades pensem nisso.







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quarta-feira, 18 de abril de 2018

COMO FOI FEITO O HOMEM


COMO FOI FEITO O HOMEM
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.883
 
ÍNDIO GUARANI. FOTO: (BLOG DA FOLHA).
Quando giramos por algumas religiões espalhadas pelo mundo, sempre notamos algumas diferenças. E quando se fala da criação de mundo, de como surgiu o homem e a mulher, surgem opiniões interessantes que passam para a tradição de cada povo.
As opiniões estão em todas as partes, mesmo nas aldeias indígenas ou negras africanas. Mas a beleza dessas narrativas chama atenção pelo lado poético. Assim apresentamos no momento um texto sobre o assunto, para sairmos da rotina de tantas notícias péssimas. Vejamos abaixo:
“O Criador, cujo coração é o Sol, tataravô desse Sol que vemos, soprou seu cachimbo sagrado e da fumaça desse cachimbo se fez a Mãe Terra. Chamou sete anciões e disse: ”gostaria que criassem ali uma humanidade”. Os anciões navegaram em uma canoa que era como uma cobra de fogo, pelo céu. E a cobra-canoa levou-os até a Terra. Logo ali depois colocaram os desenhos-sementes de tudo o que viria a existir. Então eles criaram o primeiro ser humano e disseram: “Você é o guardião da roça”. Estava criado o homem. O primeiro homem desceu do céu através do arco-íris em que os anciões se transformaram. Se nome era Nanderuvuçu, o nosso pai antepassado, o que viria a ser o Sol. E logo os anciões fizeram surgir das águas do grande rio Nanderykeicy, a nossa Mãe Antepassada. Depois que eles geraram a humanidade, um se transformou no Sol, a outra na lua e são nossos tataravôs”.
     JECUPÉ, Kaka Werá. A terra dos mil povos: história indígena contada por um índio. São Paulo. Petrópolis, 1998. P. 5. (Série Educação para todos).


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terça-feira, 17 de abril de 2018

RESERVA TOCAIA


RESERVA TOCAIA
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de abril de 2018
 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.882
 
AO FUNDO, RESERVA TOCAIA. FOTO: (B. CHAGAS).
“Defronte o lugar onde aconteceu o episódio narrado da história do município de Santana do Ipanema, nasceu à primeira RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) de Alagoas, localizada no bioma caatinga. Recebeu a denominação de Reserva Tocaia, pois ali defronte houve apenas uma tocaia, mas o povo denominou o lugar no plural: Tocaias.
A Reserva foi oferecida ao estado sob certas condições pelo, então, ex-pracinha, professor, comerciante e fazendeiro Alberto Nepomuceno Agra, hoje sob direção do seu filho Alberto Nepomuceno Agra Filho.
Ela possui uma área de 21.7 ha. Estar localizada na periferia sul da cidade, no final do Bairro Floresta em direção ao riacho João Gomes. É composta de parte alta com o serrote Pintado, um dos montes que circundam Santana. Na parte baixa, nasce o riacho Salgadinho que escorre durante as estações chuvosas, sendo pequeno afluente do rio Ipanema, após cruzar o Bairro Floresta, dividindo-o com o outro Bairro Domingos Acácio.
A Reserva Tocaia foi criada pela Portaria N0 018/2008, como meta de preservação integral.
Ali se encontra aroeira, angico, juazeiro, imbuzeiro, cedro, baraúna, entre outras espécies de grande e médio porte.
Em sua fauna registram-se a presença de gato-do-mato, pequenos roedores, aves típicas, serpentes e saguins.
Os pedidos de visitas vêm das escolas, de pesquisadores e curiosos, sempre acompanhados de perto pelo seu guardião, agrônomo, Alberto Nepomuceno Agra Filho (Albertinho)”. Texto extraído de:
       CHAGAS, Clerisvaldo B. A Igrejinha das tocaias; sua história. Santana do Ipanema, Impresgraf, 2017. 20. Edição. Capa de trás.

Duas RPPNs ainda são localizadas no município, mas a Reserva Tocaia é a mais conhecida, sendo avistada de vários pontos da cidade. O santanense sofre ao observá-la ressequida nos tempos de estiagens; vibra com ela e outros montes circundantes de Santana, com o verdume ocasionado pelas chuvas de inverno, das trovoadas ou ocasionais.
A RPPN Tocaia e as outras, são motivos de orgulho para o estado de Alagoas e para a consciência ambiental do planeta.

  


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segunda-feira, 16 de abril de 2018

ESPANTANDO MORCEGOS


ESPANTANDO MORCEGOS
Clerisvaldo B. Chagas. 17 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.881
ilustração: (CIÊNCIASHOJE).

Gosta do que é bom? Veja que maravilha de texto:
“Os morcegos são mamíferos que possuem uma alimentação variada. São conhecidas cerca de 1.100 espécies de morcegos. Entre elas apenas três espécies se alimentam de sangue. Os morcegos das demais espécies podem se alimentar de: frutos (manga, banana, mamão, goiaba, por exemplo); néctar e pólen de flores, como a do ipê e maracujá-de-restinga; folhas diversas; animais diversos como certos insetos, ratos, pássaros, lagartos e rãs.
Os morcegos podem auxiliar na manutenção da vida em cavernas escuras. Nesses ambientes, em virtude da ausência de luz solar, não se desenvolvem seres fotossintetizantes. Os morcegos saem da caverna em busca do seu alimento. Quando retornam, eliminam fezes ricas em nutrientes, que se acumulam no piso das cavernas. As fezes dos morcegos podem então alimentar animais, como certas espécies de grilos, moscas e besouros que habitam as cavernas. Esses animais, por sua vez, podem servir de alimento para outras espécies desse mesmo ambiente, como certas aranhas e centopeias.
Se os morcegos abandonarem as cavernas à procura de outro local em que possam se instalar, grilos, besouros, aranhas e centopeias, entre outros animais, ficam à míngua de alimentos, e a vida corre o risco de desaparecer pouco a pouco nesse ambiente.
Assim, trazendo matéria e energia do mundo banhado de luz para o interior das cavernas escuras, os morcegos atuam como o elo entre o mundo iluminado e o mundo das trevas”.
BARROS, Carlos & PAULINO, Wilson. Ciências, o meio ambiente. São Paulo, Ática, 2011. Pág. 36.
Diz o dicionário sobre morcego: “Nome comum aos mamíferos da ordem dos quirópteros, de corpo semelhante ao de um rato, e que têm os membros anteriores dotados de patágio, o que lhes permite funcionar como asas”.


 



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domingo, 15 de abril de 2018

230: DEVER COMPRIDO E CUMPRIDO


230: DEVER COMPRIDO E CUMPRIDO
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.880

LIVRO 230. FOTO: (B. CHAGAS).
O livro/enciclopédia 230, que homenageia a cidade de Santana do Ipanema, nos seus 230 anos de fundação, atingiu plenamente a sua meta. Prédios históricos, lugares e situações agora estão ao alcance de professores, pesquisadores, estudantes de todos os níveis e povo santanense em geral. A parceria costurada entre cem pessoas acaba de encerrar o “Ciclo dos 100”, com todas as obras vendidas, edição especial e histórica esgotada e, o ciclo quite com a gráfica responsável pela impressão da obra. Todos tiveram a oportunidade da parceria. Alguns poucos se excluíram por seus problemas pessoais, mas nós superamos os percalços e cumprimos com a nossa palavra. Substituímos os compromissos capengas, repassando a obra para outros adquirentes, sem problema algum.
Estamos agradecendo a todos os parceiros comprometidos com o livro histórico iconográfico, cuja força reunida permitiu entregar à sociedade essa obra que se transformou em relíquia do nosso município; apresentadores da enciclopédia, gráfica, cada um dos membros do Ciclo dos 100, adquirentes, clube da AABB e seus funcionários, Imperador do Forró, violonista, Escola Helena Braga, Departamento Municipal de Cultura, mestre de cerimônia, recepcionistas, dono do som e, em particular, ao escritor e parceiro literário Marcello Fausto, que foi um gigante em todas as etapas e o segundo responsável pela chegada à luz do 230.
Todos que estavam em dia receberam a obra e um brinde de dois ou três livros outros do autor, assinando diretamente ou através de terceiros, o recebimento da encomenda. Praticamente todas as escolas da cidade, oficiais ou particulares, adquiriram o “230”, como guardiãs da cultura santanense e multiplicadoras da nossa história. Algumas delas já estão trabalhando com seus professores e alunos debruçadas no livro 230.
Quanta satisfação no peito em poder servir a nossa terra com um trabalho dessa magnitude!
Em breve estaremos nos movimentando com mais nove livros que estão na fila, entre eles: “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, o maior documentário jamais produzido no interior do estado. O DNA de Santana. Fique em alerta!
Caso queira adquirir o 230, poderemos arranjar dois ou três ainda, na Escola Helena Braga, turno matutino.


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quinta-feira, 12 de abril de 2018

UFAL E HOSPITAL TRAZEM COMÉRCIO


UFAL E HOSPITAL TRAZEM COMÉRCIO
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.879
CONSTRUÇÃO DA UFAL, EM 11.04.2018. FOTO: (B. CHAGAS).

Vai acontecendo o que prevíamos desde a fundação do Hospital Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, o Gigante da Colina, também chamado Hospital da Cajarana. A parte alta do Bairro Floresta, onde não havia perspectiva nenhuma de progresso por ser um recanto isolado e fim de linha urbana, estar mudando. É ali onde estão o Alto dos Negros, o Conjunto Residencial Marinho e o lugar Cajarana. Uma pobreza, que só você vendo! Com a construção do Hospital, os casebres da rua principal, defronte, começaram a se valorizar. Foi surgindo um comércio miúdo de barracas de madeira e nas salas dos casebres, para atender aos familiares e visitantes do Gigante. A princípio um comércio acanhado à base de café e fracos complementos.
Ultimamente, porém, os casebres foram transformados em modernos pontos comerciais que vão rapidamente se espalhando pela rua principal, Abdias Teodósio. A construção dos edifícios da UFAL, defronte a casa hospitalar, acelerou o ritmo do comércio emergente, visando à estudantada e professores como futuros clientes. Ótimas residências vão surgindo, várias com primeiro andar e nos parece que até pousadas também chegam. Como grandes empreendimentos trazem novos empreendimentos, ainda veremos boas surpresas por ali. Além do Hospital, colado a ele na parte de cima, o Conjunto Marinho e, por trás, o lugar Cajarana, continuam, entretanto, abandonados numa pobreza sem fim.
Esperamos que quando a UFAL estiver funcionando a pleno vapor, possa transformar o físico e o social desses dois últimos lugares.
Passando-se pelo Hospital Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo e pelo Conjunto Marinho, inicia-se a estrada rural que leva até a serra e ao sítio Remetedeira. Estivemos ali, ontem, eu e o professor Marcello Fausto, como geógrafo e historiadores, inspecionando por conta própria a terra em que nascemos.
Continuamos louvando o cenário dos arredores visto da frente do hospital, como excelente colírio para olhos empoeirados.
Em breve, morar no cimo da colina será chique. Para que duvidar?




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quarta-feira, 11 de abril de 2018

CASSIMIRO COCO VOLTA OU NÃO VOLTA?


CASSIMIRO COCO VOLTA OU NÃO VOLTA?
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.878
 
CASSIMIRO COCO. ILUSTRAÇÃO: (GRANJA CEARÁ).
“Mão mole, molenga, mamulenga. Parece ser esta a origem etimológica do mamulengo, teatro de boneco nordestino em que se usa como técnica de manipulação luvas ou varetas. Apesar de, no resto do país, ser usado para definir essa linguagem nordestina do teatro de bonecos, o termo mamulengo é tipicamente pernambucano, sendo que cada Estado da região tem sua própria designação – Cassimiro Coco no Ceará, João Redondo no Rio Grande do Norte, Babau na Paraíba”.
Na década de 50, assisti ao Cassimiro Coco, teatro de bonecos, na minha Rua Cleto Campelo (atual Antônio Tavares). A pessoa que mexia com essa arte, chegou a morar na casa vizinha a nossa por algum tempo. Depois, lembro-me de apresentações na Rua São Pedro e na Rua Delmiro Gouveia. Nunca vi nada tão divertido do que o Cassimiro Coco. Nós, os meninos, sentávamos no chão, diante de uma lona vertical, onde os bonecos apareciam na parte superior. Era uma sequência de peças curtas cujas presepadas faziam a plateia mirim se esbaldar em gargalhadas. Lembro-me apenas de uma dessas peças em que havia um negrão lustroso vestido de cangaceiro e um magrelo amarelado que se desafiavam e brigavam entre si.
Quando a confusão rolava, o apresentador dos bonecos batia em qualquer coisa como se fosse abrindo e fechando mala de madeira, com força, para provocar bastante zoada.
Recentemente o Cassemiro Coco, quase extinto no Nordeste, teve um momento de glória quando foi apresentado em uma novela da Rede Globo.
No caso de Santana do Ipanema, assistíamos aos bonecos apresentados nas suas formas mais antigas e rudes. Mas cada um daqueles personagens de pau de aparência em exagero conquistava danadamente à meninada.
Não consigo lembrar nem os nomes nem as feições de proprietários de Cassemiro Coco. Será que ainda existe algum artista em nosso município capaz de reviver o nosso teatro de bonecos?
Se houvesse incentivo...







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segunda-feira, 9 de abril de 2018

A HISTÓRIA DO ATERRO


A HISTÓRIA DO ATERRO
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.876
 
REGIÃO DO ATERRO. FOTO: (B. CHAGAS).
No final dos anos 40 para o início dos anos 50, foi necessária a travessia da rodagem – atual BR-316 – por dentro da cidade de Santana do Ipanema. Para isso, inúmeras toneladas de terra foram usadas na baixada cortada pelo riacho Camoxinga, no seu trecho de chegada à foz. Não sabemos de onde veio tanta terra para a obra viária. Após a construção do trecho que ainda constava de uma ponte sobre o próprio riacho, o lugar passou a ser denominado popularmente até a presente data, de Aterro. Parecia muito feio a cidade dividida por um grande muro. Como ficaria posteriormente o lado oposto à região do comércio? Isto iria depender da disposição da cidade em se expandir também para aquelas bandas. Afinal era à maneira de uma rodagem federal chegar até nós.
O futuro foi delineando a paisagem insalubre da parte baixa após o Aterro. A própria dinâmica da região onde atualmente é o chamado Colégio Estadual, foi formando a seu modo as habitações independentes, como caminho para a serra do Poço e os sítios Barroso, Água Fria e Camoxinga dos Teodósio. Por outro lado, a região do Maracanã se expandiu com algumas ruas e, o todo construído passou a se chamar Rua da Baraúna. Os dois núcleos, como era de se esperar, se encontraram, formando uma região conhecida por várias formas. Apesar da insalubridade, ali funcionam vários órgãos importantes da educação e da saúde.
Com o tempo, foi construído um viaduto no Aterro, que procura ligar a região periférica do comércio com a baixada das escolas. Isso veio facilitar os meios de transportes e a comunicação. O asfalto deu vida e beleza ao Aterro, mas ainda faltam outros cuidados desprezados como a jardinagem de encosta e um melhor serviço de drenagem das águas de toda a região em ambos os lados.
A parte baixa do Bairro Camoxinga, ainda precisa de novas alternativas da engenharia para o transporte até o comércio e estradas retas até o sítio Barroso.

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