O
COMPRADOR DE CINZAS
Clerisvaldo
B. Chagas, 23 de abril de 2025
Publicação
extra: Poesia
O
COMPRADOR DE CINZAS
(Autor)
O comprador de cinza é empregado
Do dono usurário dos curtumes
Sai à noite com céu iluminado
Pelo dia vagueia pelos cumes
Vão as cinzas nos sacos encardidos
Que seus burros transportam com firmeza
Paga a compra dos preços discutidos
Pela rua do rico ou da pobreza
Um idílio na mente viageira
Do seu rancho à trilha é transladado
Para o
casco do burro e da poeira
E se amor de caminhos não embasa
Como a cinza mais frágil do comprado
Mas no rancho, não cinzas... Só a brasa.
DO
LIVRO
“SANTANA:
REINO DO COURO E DA SOLA”
(publicação
recente)
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