terça-feira, 23 de abril de 2024

 

HOMENAGEM A CLERISVALDO

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de abril de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.036




Fiquei devera feliz com a homenagem recebida pela prefeitura local através da Escola Durvalina Pontes. Uma turma de nono ano, atenta e estudiosa, era a plateia preparada para homenagem ao escritor Clerisvaldo B. Chagas. Apresentação do autor, observações diversas e curtas, perguntas e respostas e um resumo relevante de passagens do autor pela história santanense. Alguns alunos também apresentaram seus dotes poéticos e foram apontados aqueles que nutrem vontade de se tornarem escritor no futuro. As homenagens aos escritores estavam distribuídas pelas diversas escolas municipais neste dia que antecede a Emancipação Política do município. Além de um diálogo franco e sereno, trouxe para casa um troféu relativo à cidade, uma camiseta estampada com várias obras da minha autoria, uma chuva de aplausos que bem tocou meu coração e o reconhecimento literário do autor.

No momento estamos fazendo essa crônica de agradecimento, mas esse trabalho diário irá escasseando diariamente uma vez que agora que lançamos o livro O BOI, A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA, voltamos nossas atenções para deixar no ponto de publicações os quatro romances ainda inéditos: DEUSES DE MANDACARU, FAZENDA LAJEADO, PAPO-AMARELO (rifle) e O OURO DAS ABELHAS, todos do ciclo do cangaço, assim como os dois já publicados RIBEIRA DO PANEMA E DEFUNTO PERFUMADO. Quem não adquiriu O BOI, A BOTA E A BATINA, não adquire mais. Foram todos vendidos. Estão esgotados. Também não se cogita uma 20 edição. Vamos para mais um ditado popular sertanejo: “Quem viu vovó, viu; que não viu não mais verá!”.

Também estamos trabalhando com o documentário: O FANTÁSTICO MUNDO RURAL SANTANENSE, trabalho inédito no Brasil e tão profundo e de alto nível quanto o BOI e a BOTA. Daí a falta de tempo para se dedicar totalmente a crônicas diárias. Entretanto, o reconhecimento aos nossos trabalhos, nos dá forças para continuarmos a produzir o conhecimento e o belo para deleite das almas brasileiras.

Agradecemos profundamente aos que nos ajudaram a publicar a História de Santana, aos que esgotaram o nosso estoque e aos que nos homenagearam. Abraços e beijos!

ESTAMPA EM CAMISETA DE HOMENAGEM (FOTO: B. CHAGAS).

 

 


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domingo, 14 de abril de 2024

 

O PEIXÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de abril de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.034

 



Não, não é uma mulher boa. Trata-se de um peixão verdadeiro capturado por pescadores santanenses. Isso Aconteceu no riacho periódico, afluente do rio Ipanema, João Gomes.  Desconhecido fora do território da “Rainha do Sertão”, o riacho João Gomes, ganhou recentemente uma barragem, no trecho alto João Gomes, cujas pessoas  denominarem a barragem ou açude de REPRESA, talvez porque o nome repercute com mais ênfase nos ouvidos alagoanos. Não se podem negar os benefícios da Represa para o meio ambiente, para a agropecuária local, para os gastos domésticos e também para os pescadores da área que estão se juntando para uma associação.

Além disso, o benefício da ponte é inconteste tanto para zona rural quanto para a sede do município, inclusive, para a cidade de Senador Rui Palmeira, que também tem trânsito de atalho por ali na grande região rural de Olho d’Água do Amaro.

Voltando, porém ao peixão, os pescadores capturaram, fotografaram e publicaram a foto de um Pirarucu da Represa do riacho João Gomes. A espécie originária do rio Amazonas pesou 50 quilos, segundo os pescadores e tinha em torno de dois metros de comprimento. Foi manchete nos sites de Santana e em outros do estado. O Pirarucu é o maior peixe de água doce do Brasil, mas que terá colocado um simples filhote em águas nordestinas tão longínquas do seu habitat? Não sabemos. Mas a prova de que tendo os cuidados técnicos guiados pelos especialistas, podem resultar num povoamento profícuo para qualquer espécie aquática que se queira produzir nas águas sertanejas da Represa santanense.

Para se chegar a Represa, sando da cidade de Santana do Ipanema, o caminho é pelo Bairro Domingos Acácio, Bairro antigo Floresta cruzando toda a extensão da Rua Joel Marque e entrando para a direita no final da rua. Segue pelas fraldas da serra Aguda até encontrar o que procura. Assim foi lembrado na história o riacho da infância do saudoso escritor Oscar Silva, que dizia que “o riacho estava esquecido de todos os geógrafos do Brasil”.

Os banhistas que se cuidem para não baterem de frente com o pai do Pirarucu nas águas da Represa.

 


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