segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O POVO E A COROA



O POVO E A COROA
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de fevereiro de 2015
Crônica Nº 1.358

CAMPEÃ MISS AMAZONAS. Foto: (Marcos Dantas - G1 AM).
Notícias inusitadas desse tipo correm mundo. O concurso de Miss Amazonas, além do seu êxito natural, ganhou complemento hilariante e justiceiro. A senhorita Carol Toledo estava muito feliz ao ser apontada como a vencedora do concurso que eleva a vaidade das mulheres.
Acontece, porém, que a concorrente que ficou em segundo lugar, senhorita Sheislane Hayalla, resolveu fazer justiça com as próprias mãos, ao menos pela metade. Inconformada com o resultado desfavorável, a segundona achou que a vitória da sua rival deveu-se ao poder do dinheiro que manda em Manaus. Contra a suposta injustiça e o poder econômico, Sheislane aguardou que a campeã fosse coroada e em seguida partiu para o ataque. Arrancou-lhe a coroa da cabeça (pior seria se tivesse arrancado à cabeça) jogou-a ao chão dizendo que “ela não mereceu”.
Negócio danado, não meu amigo?
Essa foi a edição 2015 do concurso Miss Amazonas, cuja confusão aconteceu na última sexta, dia 30 no Centro de Convenções Vasco Vasques ─ Zona Centro-Oeste de Manaus.
Claro, se a Sheislane estava certo ou errada não sabemos. A atitude correta seria apelar às vias legais a quem de direito. Mas quem pode sustentar a raiva e a revolta e guardar tudo para embrulho?
xxx

Pedimos democracia no Brasil. Lutamos pelo fim da ditadura, onde não havia senador, vereador, deputado e somente a lei da botina imperava no país. Mas lutamos pela liberdade para quê? Para alojar meio mundo de parlamentares que sozinhos carregam o dinheiro sagrado do povo brasileiro! Está aí à assembleia alagoana que até hoje ninguém conseguiu saber quanto ganha oficialmente um deputado e quanto leva cada um no bolo mensal para seus longos bolsos.
Parlamentares da inutilidade deveriam ganhar o mesmo salário dos professores, salário seco sem direito à manobra nenhuma. Mas o que vemos é que não há receita da boba serena que o estado apure que consiga matar a sede dessa areia movediça.
Nem à Justiça pode com a assembleia que brinca de zombar constantemente como vemos nas notícias e mais notícias nos jornais e sites alagoanos.
Depois, eles não querem a ditadura militar para não perder a ordenha gostosa nas tetas da mãe estadual.
Mas um dia o povo cansa e pode fazer tal a “Miss Segunda” com a coroa da “Miss Primeira” do Amazonas. Quem sabe!














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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O CAMPEÃO VOLTOU



O CAMPEÃO VOLTOU
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de fevereiro de 2015
Crônica Nº 1.357
Foto: (Ivan Raupp, Evelyn Rodrigues e Marcelo Russio - G1)

Na madrugada do último sábado para domingo, toda a nação das artes marciais, vibrou de admiração, respeito e contentamento. A volta do brasileiro Anderson Silva, várias vezes campeão, calou Las Vegas, Estados Unidos e o mundo que estavam em grande expectativa diante do evento. Todos queriam saber como se comportaria a lenda viva do UFC, após a longa temporada que passou em recuperação, depois de ter quebrado a perna na última luta.
Se o adversário Nick Diaz, um lutador americano e polêmico, aguardava o rival num momento que também poderia tornar-se celebridade; a madrugada, para os brasileiros torcedores no Brasil, parecia não ter fim antes do embate Anderson X Nick, diante de tantos preliminares e andanças dos ponteiros. É que em Las Vegas a arena ficou também lotada de brasileiros que pareciam sentir-se em casa, incentivando e vibrando com o campeão por sete vezes, Anderson Silva.
Não se podia esperar muito do “Aranha”, pela sua ausência por mais de um ano fora dos combates e o trauma causado pela parte física. Até mesmo o “Aranha” não sabia qual seria o seu próprio modo de agir diante de um adversário inusitado e provocativo. Anderson, entretanto, aos poucos foi adquirindo confiança e passou a ser a grande sensação da luta, sendo nitidamente superior e seguro.
Por tudo que Anderson havia passado, foi bastante compreensível que ele não partisse direto para liquidar o adversário, pois, pegar confiança era de fundamental importância para o “Aranha”. Silva não decepcionou a ninguém. Lutou seriamente, não caiu em armadilhas e foi crescendo na luta com muita classe e elegância pagando em dobro o que se esperava de um ex-campeão.
Para não se arriscar e botar tudo a perder, teve paciência o suficiente com o seu rival, levando a luta para a última rodada onde caiu ao chão em prantos de emoção por ter sido o vencedor do combate. E para o chão Anderson levou com ele milhões e milhões de brasileiros que tiveram a paciência recompensada em aguardar até alta madrugada.
Um início de fevereiro altamente favorável e emocionante para o planeta e, particularmente para o Brasil.






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