segunda-feira, 30 de março de 2015

AUTOBIOGRAFIA




                                                   AUTOBIOGRAFIA
                                               Clerisvaldo B. Chagas, 31 de março de 2015
                                                                     Crônica Nº 1.398

Clerisvaldo/Agripa/AABB (Foto:Arquivo).
  Autobiografia

          Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo (Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antônio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966. Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol. Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida em Santos, no litoral paulista. Regressou a sua terra onde foi pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ─ IBGE. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde ─ AESA, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió ─ CESMAC, (2003).

Magistério

Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas estaduais: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas e, nas escolas municipais: São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.

 Social

Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco; foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor À Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA – Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: “Santana, Terra da Gente”; foi redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL; foi membro fundador e o 2º presidente da Associação Guardiões do Rio Ipanema – AGRIPA.

Literatura

Em sua trajetória literária, Clerisvaldo Braga das Chagas, escreveu seu primeiro livro, o romance Ribeira do Panema (1977). Daí em diante adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados – 2004); Ipanema, um Rio Macho (paradidático – 2011); Sebo nas Canelas, Lampião Vem Aí! (peça teatral – 2011); Santana do Ipanema, Conhecimentos Gerais do Município (didático – 2011); Negros em Santana (paradidático – 2012); Lampião em Alagoas (história nordestina brasileira – 2012). Colibris do Camoxinga; poesia selvagem – 2015. Maria Bonita, a Deusa das Caatingas (história nordestina brasileira – 2015); Deuses de Mandacaru (romance – 2015); Fazenda Lajeado (romance – 2015); Crônicas (mais de 1.300 em clerisvaldobchagas.blogspot.com – 208-2015); 228, História Iconográfica de Santana do Ipanema (2015); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (2015).
Em produção: Padre Cícero; 100 milagres inéditos.







Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2015/03/autobiografia.html

domingo, 29 de março de 2015

JUBILAÇÃO


                                                                   JUBILAÇÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de março de 2015
Crônica Nº 1.397
Clerisvaldo, finalmente jubilado. Foto (autor).


“TENHO A SATISFAÇÃO DE COMUNICAR QUE AUTORIZEI SEU ATO DE APOSENTADORIA POR MEIO DE DECRETO GOVERNAMENTAL PUBLICADO NA EDIÇÃO DO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE ALAGOAS, DE 25 DE MARÇO DE 2015. TRANSMITO VOTOS DE CONGRATULAÇÕES POR SUA VALOROSA CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO SERVIÇO PÚBLICO DE ALAGOAS, MERECENDO DESTAQUE O SEU COMPROMISSO FUNCIONAL NA LUTA POR UMA ALAGOAS MELHOR, O RESPEITO À CLASSE E À INSTITUIÇÃO.

CORDIALMENTE,

JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS FILHO

GOVERNADOR DE ALAGOAS”.

Há quase dois anos tramitando na burocracia estadual, finalmente o professor de Geo-História, Clerisvaldo Braga das Chagas, recebeu a comunicação acima.
Para quem vive na angústia sem fim pelo seu trabalho, aposentadoria deve significar “carta de alforria”, aquela mesma que declarava o escravo negro como cidadão livre a partir daquele momento.
Não é esse o caso do professor Clerisvaldo que não contou a História, mas fez parte ativa da sua dinâmica no Magistério na Terra dos Marechais. O prazer e a felicidade no quadro de giz estavam em educar milhares e milhares de brasileiros que hoje estão nas mais diversas profissões, servindo dignamente ao nosso país.
Vale salientar, entretanto, que esta aposentadoria faz parte das 40 horas em sala de aula. Vencida essa etapa, o meu xará vai iniciar agora nova tramitação pelas 20 horas restantes que ainda estão na ativa, nesse mesmo indomável estado de Alagoas.
Meu xará, porque Clerisvaldo Braga das Chagas é o professor e o cidadão. Este que escreve é Clerisvaldo B. Chagas, nome artístico da outra banda do EU.
Com a compreensão dos leitores amigos, ex-alunos, colegas e árvore da hierarquia, permitam que a crônica de amanhã seja a autobiografia das duas bandas: o professor e o escritor que estão livres para novos voos na Educação, Cultura e nas palestras. É apenas a grande alegria do jubilado pelo dever cumprido à Pátria, ao Magistério, à Consciência e a Deus.

Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2015/03/aposentadoria.html