quinta-feira, 9 de abril de 2015

RIO ARAGUAIA



RIO ARAGUAIA
Clerisvaldo B. Chagas, 9 de abril de 2015
Crônica Nº 1.405
Ilustração (ipetv.com.br).

O rio Araguaia nasce na serra do Caiapó, no município de Mineiros, em Goiás. Banha os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Suas nascentes estão próximas ao não menos famoso Parque Nacional das Emas. Sua denominação tem muito a ver com a ave maracanã, vindo de arauay ou araguaí.
Falamos desse majestoso rio por causa da reedição da novela telesiva o Rei do Gado que, apesar de tudo, ainda prende o telespectador por seu aspecto paisagístico e tema ecológico.
Uma cena abordada nos capítulos de ontem, é profundamente humana e significativa, quando o personagem, Zé do Araguaia, arrebata o seu filho da avó da criança numa aldeia indígena. A dor sentida por uma avó, cujo neto era a única lembraça viva, reflete bem a dor de todas as avós do mundo ao perder bruscamente o neto, levando sua solidão ao suicídio. Um problema social grave.
Por outro lado, a novela aborda outros temas importantes para reflexão como o envenenamento dos rios por pesticidas usados nas lavouras, o desmatamento das matas ciliares e a ambição humana que degrada à natureza.
O rio Araguaia, possui 2.114 km de extensão, sendo um dos mais piscosos do mundo. Entretanto, como o São Francisco, também vem sofrendo com a pesca predatória e a diminuição de peixes motivada pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
O próprio homem vai arrasando tudo, sem respeitar rios pequenos ou grandes. O assoreamento no Araguaia e a diminuição na quantidade de água já dificultam a navegação.
Mais de vinte municípios são banhados pelo rio e, um grande esforço está sendo feito para livrá-lo das ações maléficas das inúmeras pessoas que acampam em suas margens durante certa época do ano.
A luta em defesa dos nossos rios, lagos e lagoas, chegou com atraso, isto é, após as desgraças feitas em todos os ambientes. A recuperação da natureza no Brasil é lenta e cara, mas pelo menos a consciência ecológica aumenta, embora as ações não sejam praticadas homogeneamente no País.
Somente o que foi mostrado em O Rei do Gado, não basta, é verdade, entretanto, não deixa de ser um grito de alerta para os dorminhocos.





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terça-feira, 7 de abril de 2015

TIRE SUAS CONCLUSÕES



TIRE SUAS CONCLUSÕES
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de abril de 2015
Crônica Nº 1.404
Foto: reportagem GALILEU.
“A Índia lançou neste domingo o seu primeiro submarino nuclear, o INS Arihand, tornando-se o sexto país do mundo a integrar este seleto clube.
Pesando cerca de 6 mil toneladas e com capacidade de lançar mísseis contra alvos a uma distância de 700 quilômetros, o submarino foi apresentado pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em uma cerimônia no porto de Visakhapatnam, no sudeste do país.
A embarcação foi construída inteiramente na Índia, mas com ajuda da Rússia, e passará por testes nos próximos anos antes de ser utilizada em operações militares. Um segundo exemplar deve ser terminado em breve.
O repórter da BBC em Nova Déli Sanjoy Majumder disse que o lançamento do Arihant é um sinal claro da tentativa indiana de equilibrar a poderio militar da China, hoje potencia naval na região.
Para o repórter, o submarino agregará uma ‘terceira dimensão’ à capacidade defensiva indiana. Até agora, o país só era capaz de lançar mísseis balísticos no ar e na terra.
Com o anúncio, a Índia entra para o seleto clube dos países com capacidade de construir submarinos nucleares, formado por Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha e China”.
(Resumo de reportagem BBC/versão).
“O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.
Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.
Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU”.
(Resumo de reportagem GALILEU, por Guilherme Rosa).
Tire suas conclusões.

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