TEATROS GREGOS E SANTANENSES Clerisvaldo B. Chagas, 24 de outubro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.765 Sobr...

TEATROS GREGOS E SANTANENSES

TEATROS GREGOS E SANTANENSES
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.765

Sobrado do meio da rua. Santana do Ipanema.
“O teatro grego nasceu de uma festa religiosa e cívica em homenagem ao seu deus Dionísio, o mais jovem deles. O ponto alto dessa festa era o concurso de teatro. As peças eram representadas ao ar livre, em um mesmo dia. Eram encenadas várias peças. Os espetáculos começavam pela manhã e reuniam milhares de pessoas. Todos eram incentivados a comparecer aos espetáculos teatrais. Os pobres podiam assistir gratuitamente. Em Atenas, todas as atividades eram interrompidas em dia de espetáculo. Os autores teatrais gregos escreveram peças que continuam sendo montadas hoje no mundo inteiro. Os gregos foram os inventores de dois gêneros teatrais consagrados: a Comédia e a Tragédia. A tragédia grega tinha como tema a mudança drástica do destino das pessoas. Já a comédia recorria aos costumes e aos políticos”.
·         JÚNIOR, Alfredo Boulos. História, Sociedade e Cidadania. FTD, São Paulo, 2015. Págs. 236-237.

Em Santana do Ipanema, cidade polo do sertão alagoano, tivemos três teatros em sua história. O primeiro foi fundado pelo coletor federal e maestro, Manoel Vieira de Queirós, ainda nos tempos de vila. Recebeu o nome de “Sociedade Musical Dramática Santanense” e funcionou no primeiro andar do “sobrado do meio da rua”. O segundo teatro de Santana, no início da década de vinte, foi fundado por Valdemar Lima, José Limeira Filho e João Fialho. Funcionava no mesmo local do primeiro. O terceiro teatro da cidade foi fundado em 1952, pelo, então, universitário, Aderval Wanderley Tenório, denominado “Teatro de Amadores de Santana”. O “quarto teatro e último de Santana do Ipanema foi fundado por Clerisvaldo Braga das Chagas e Albertina Agra com o nome de “Teatro de Amadores Augusto Almeida”. Funcionava no auditório do Ginásio Santana com a cortina vinho do terceiro teatro. O vestígio encontra-se em foto com o nome na fachada (livro: “230 Monumento Iconográfico aos 230 anos de Santana do Ipanema” que será lançado em breve); e também no gradeado – visto por quem passa e presta atenção – nas duas janelas do auditório, feito pelo marceneiro Antônio d’Arca e pintado por Clerisvaldo Braga das Chagas.

Infelizmente todos tiveram vida efêmera. Os detalhes estão no livro “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema” cujo autor procura fontes alternativas para publicação do maior documentário jamais produzido no interior alagoano. (1771-2006).

MEMORIAL RIO IPANEMA Clerisvaldo B. Chagas, 23 de outubro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.764 Rio Ipanema ...

MEMORIAL RIO IPANEMA

MEMORIAL RIO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.764

Rio Ipanema em agosto de 2017. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).
Mais uma vez vamos batendo na tecla referente ao rio Ipanema que conquistou o seu dia no calendário anual do município. Precisamos preservar a história do Panema desde a descoberta da sua foz no Século XVII. Nada mais justo, portanto, do que a construção do seu memorial Geo-Histórico e de Artes no prédio do antigo Matadouro Otacílio Bezerra, no Bairro Barragem. Levando-se em conta que o local está condenado para continuar matadouro, a dimensão do prédio, o curral e seus arredores, podem ser transformados em museu com uma boa reforma arquitetônica, moderna e avançada. Honra-se assim a história do rio e do povo ribeirinho desde as nascentes, em Pesqueira (Pernambuco) a Belo Monte (Alagoas).
Ali conservaríamos para estas e as gerações futuras, todo o material de tradição do rio. Utensílios de pesca (tarrafa, litro, anzol, covos); restos das antigas canoas; artesanato (chapéu de palha e couro, ex-votos, caçuás, cangalhas, ancoretas, casa de taipa, cerâmica indígena, objetos usados na construção das pontes, da barragem...) E inúmeros outros objetos que as técnicas avançadas conseguem fazer com os museus dinâmicos. O rio que fez nascerem em Alagoas importantes cidades como Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, Batalha e inúmeros povoados, precisa ser reconhecido, além do seu dia, com um Memorial à altura que seja um grandioso marco na cultura de Santana para toda a juventude estudiosa, turistas e pesquisadores.
E por falar em Museu, o antigo deveria ser reconstruído como casarão histórico (réplica) em outro local para desobstruir o centro, que não suporta mais a falta de espaço com o museu em lugar, hoje, impróprio. O casarão é histórico, mas nem tão histórico assim.

Voltando ao Memorial Rio Ipanema, O prefeito anterior prometeu, como resposta aos projetos da AGRIPA, mas não chegou junto com a transformação do matadouro em memorial, com a Estação Meteorológica, vizinha e, com uma estação de mudas para reflorestar nossas matas. Acreditar mais em quem? É... Talvez o Guimarães (Facebook) esteja mesmo certo: “melhor é olhar estrelas”, aprender sobre Astronomia, Física e Poesia é menos complicado de que entender autoridades perras.

        A BÍBLIA SAGRADA (II) (Série de duas crônicas) Clerisvaldo B. Chagas, 19 de outubro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoa...

A BÍBLIA SAGRADA (II)

        A BÍBLIA SAGRADA (II)
(Série de duas crônicas)
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.762
 
Bíblia é uma coletânea de 73 livros, dividida em duas partes gerais: Antigo Testamento e Novo Testamento.
O Antigo Testamento vai desde o Século XV a.C. até o nascimento do Cristo.
O Novo Testamento vai desde o nascimento do Cristo até o Século I d.C.
O Antigo Testamento tem 46 livros. O Novo Testamento possui 27 livros.

O Antigo Testamento é subdivido em quatro partes:
1.    Livros da Lei ou Pentateuco. Fala sobre a criação de Deus e a formação do povo eleito.
2.    Livros Históricos: Descrevem as guerras de Israel e história dos seus reinos.
3.    Livros Didáticos: Descrevem a sabedoria e a poesia dos hebreus.
4.    Livros Proféticos: Escritos por profetas que pregavam o arrependimento e preparavam o povo para a chegada do Messias Salvador.

O Novo Testamento é subdivido em quatro partes:
1.    Livros do Evangelho: Descrevem a vida e obras de Jesus.
2.    Livro Histórico: Apresenta a Instituição e expansão da Igreja na Palestina e no mundo, então, conhecido.
3.    Epístolas: Mostra doutrinas e exortações escritas por alguns apóstolos do Cristo e encaminhadas a comunidades ou fiéis cristãos.
4.    Livro Profético: Traz a vitória do Cristo e sua Igreja sobre a força do mal e Juízo Final.

Vendo os 73 livros que fazem parte da Bíblia, no geral, temos: Os 46 do Antigo Testamento:
Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, Samuel Livro I, Samuel Livro II, Reis Livro I, Reis Livro II, Crônicas Livro I, Crônica Livro II, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, Macabeus Livro I, Macabeus Livro II, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu,
E os 27 do Novo Testamento:
Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Epístola aos Romanos, Primeira Epístola aos Coríntios, Segunda Epístola aos Coríntios, Epístola aos Gálatas, Epístola aos Efésios, Epístola aos Filipenses, Epístola aos Colossenses, Primeira Epístola aos Tessalonicenses, Segunda Epístola aos Tessalonicenses, Primeira Epístola a Timóteo, Segunda Epístola a Timóteo, Epístola a Tito, Epístola a Filemon, Epístola aos Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas, Apocalipse de João.
·         Adaptado da fonte: Agnus Dei.