quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O PADRE E A BONECA


O PADRE E A BONECA
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de agosto de 2011

 Quem não estar lembrado do homem que recentemente ameaçava demolir uma capela, na região de Arapiraca? Agora é ao contrário. Os padres não querem ir à igreja de Barra Nova que está fechada e um inquérito policial rola por aí. Na verdade temos apreciado muitos abusos de padres como pedofilia, homossexualismo, avanço nas mulheres e arrogância. Mas falando desse último, são alguns desses padres arrogantes que botam a correr das suas igrejas pessoas esclarecidas. Pegam o microfone não sabe medir as palavras e ao invés da moderação, prega uma linguagem agressiva, como se todos os fiéis fossem suas bestas de açoites. Uma pessoa esclarecida fica mesmo se roendo para dá uma boa resposta ao padre, mas ele não larga o microfone para ninguém. Só ele fala. Esse é o tipo de sacerdote frustrado com ele próprio demolindo a sociedade em que vive. Temos exemplos desses tipos de arrogantes aqui no interior que se julgando imune e mais do que aquele a quem deveria representar, estar mais para Herodes de que para Jesus. Como diria uma ex-professora nossa do tempo de Admissão ao Ginásio, arrogante para seus alunos tal esses vigários, “infelizes das costas ocas”. Imagino como Jesus não fica envergonhado ouvindo esses imbecis às missas dos domingos dando esporro em suas naves como os carroceiros batem nos seus burros.  Querem demonstrar uma autoridade besta em cima da matutada quando deveriam estar em outra profissão ajudando escravagistas. Esses são os gafanhotos que só trazem a discórdia no lugar aonde chegam. É por isso que certos municípios não aceitam os senhores de engenho de batina. Católico praticante de tradição, fui me afastando da igreja para não ouvir a empáfia de certos almocreves que em nada somam, só destroem os edifícios. No interior já tivemos vários exemplos de maus pastores que não fazem outra coisa de que atacar como guarás chocos.
          Conhece-se o bom pastor pela sua mansidão e pelas suas ações. A minha igreja vai perdendo fieis por causa das atitudes nefastas dessa banda não boa que de vez em quando aparece. É bom que os bispos estejam atentos ao comportamento dos frustrados, tomando providências para que a Igreja tenha êxito. Padre, vereador, locutor, esse povo que fala através de microfones sem acesso na hora à comunidade, tem que ter cuidado na língua, pois “quem diz o que quer, houve o que não quer”. Esse caso da Barra Nova, o militar não pode está certo de ter tomado o microfone do padre para dizer o que disse ainda mais ao padre errado que pagou pelo outro. Porém, nenhum religioso tem direito de dizer o que quer sem medir as consequências. Coitada da minha Igreja, ao invés de nos abrigar dos Neros de fora, temos que ouvir os Barrabás de dentro. Leiam a vergonha nos principais sites de Alagoas, sobre o caso em Barra Nova, na comunidade de pescadores e entenda o PADRE E A BONECA.






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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

BARRIGUDOS DA POLÍCIA

BARRIGUDOS DA POLÍCIA
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de agosto de 2011
           A chamada de atenção do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho à falta de preparo físico da tropa militar, repercutiu no estado. Aquilo que poderia ter sido uma chamada privativa caiu na Internet. Será que os praças barrigudos acharam bom? Acharam ruim ou levaram na “goga”, como diria um delegado já falecido? Quem tem problema mesmo com a saúde ou baixa a cabeça, envergonhado ou toma como conselho uma advertência pública e coletiva. O assunto faz recordar os soldados barrigudos farda cáqui, homens que destacavam no interior antigamente. As ocorrências eram poucas; o soldado sem muito compromisso com o corpo danava-se a comer galinha e buchada de bode na ociosidade das fazendas. Descansava na rede armada do quartel improvisado e deixava crescer a pança na vida modorrenta do interior. De vez em quando aparecia um magrinho fardado, “parecendo uma esperança”, o que os rapazes diziam: “Coitado, não aguenta nem u’a mãozada”. Surgia também dentro da farda o soldado doente, amarelo que parecia sem vida. Perguntava-se como aquele indivíduo iria prender um bandido perigoso. Mas o praça buchudo era comum no último furo do cinturão.
          Lá nas brenhas não era somente o soldado que era gordo. Havia comandantes mal feitos danados que adoravam comer, beber e dormir. Exercício? Ah! Os bandidos corriam demais pelas capoeiras abertas. Afinal, autoridade era autoridade, não é mesmo? O comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas aceitou a crítica feita nessa terça (16). Ele tem razão quando fala que no universo de milhares de soldados, tem alguns que não se cuidam. Aliás, na hora de ingressar na Força, só aparecem atletas. Depois, com o tempo e com vários tipos de problemas que se vão acumulando, certas pessoas perdem de fato o controle sobre a própria grade. Mas é bom saber que a Corporação tem suas horas de física, academia, psicólogos, acompanhamentos diversos à disposição de todos. Quando o barrigudo não liga mesmo para nada, acomodado com a situação, é como se fosse uma pessoa com um vício que não quer largar. De qualquer maneira um civil qualquer não vai para frente do Quartel chamar os soldados de barrigudos. Só mesmo um presidente do Tribunal de Justiça. É pena que numa época de vaidade masculina em todas as idades, ainda se encontre a indiferença para o alinhamento.
          Sem querer zombar de maneira alguma da situação apresentada na Web, existe aí uma ótima oportunidade para o barrigudinho abrir os olhos e procurar ajuda.  Aliás, mesmo para os doentes, se houvesse uma ameaça ao pagamento dos obesos, muitos deles iriam ficar esbeltos do dia para noite, usando os diferentes métodos a disposição. É uma vergonha danada para um marginal atlético ser preso pelos BARRIGUDOS DA POLÍCIA.









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