quinta-feira, 13 de outubro de 2011

QUEM AMA CUIDA

QUEM AMA CUIDA
                 Clerisvaldo B. Chagas, 14 de outubro de 2011

 (Agradecemos os leitores que nos acessaram no último mês, além do Brasil, pela ordem decrescente: Alemanha, Estados Unidos, Rússia, Portugal, França, Ucrânia, China, Reino Unido e Letônia).
 Como houve uma grande devastação na economia alagoana, em certo tempo passado, tal bomba atômica de desmandos administrativos que saiu arrasando tudo, é de se pensar. Não vivemos para moer o passado, é verdade, vamos tentando equilibrar a vida no presente, visando o futuro. A vida é tocar para adiante, mas fica em cada um dos cidadãos alagoanos, a frustração da impunidade dos que permitiram ou engendraram o vendaval que arrasou a Agricultura, tangeu fábricas, quebrou o banco, isentou impostos vultosos, elevou o índice de violência, da mortalidade infantil, da dívida estadual que ficou impagável e do caos que tomou conta da “Terra dos Marechais”. Ninguém foi apontado, ninguém pagou por isso... E o cidadão de um território tão decantado pelas suas belezas da Natura e seus vultos históricos, baixou a cabeça envergonhada da sua terra. Alguns culpados já morreram. E se não conseguiram levar para o céu ou para o inferno boa parte do suor do povo alagoano, devem ter deixados os filhotes podres de ricos. Outros devem andar por aí gastando ainda o arrecadado dos seus bons tempos.
          Segundo anúncio de propaganda estadual, Alagoas vai aos poucos recuperando o que perdeu, somando isso mais aquilo. Entretanto, mesmo que haja austeridade, precisaremos de vários governos austeros, comprometidos com o desenvolvimento geral do estado. Mais de uma década perdida não se recupera apenas em quatro anos de excelente administração. Muita coisa tem ainda para ser feita em Alagoas para poder apagar a mancha horrível que entranhou na dignidade dos mais antigos.
          Agora, no social, é a violência que predomina e surge como problema de frente que tira uma das coisas mais sagradas para o mundo moderno que é a paz. Ao receber o título de campeão da violência, volta-se ao passado também dos tempos dos crimes de pistolagem. Por que temos que apresentar as demais unidades títulos que enojam e nos deixam distantes da civilização? No plano físico, faz vergonha um estado que luta para trazer turistas de todos os lugares, principalmente europeus, melhorando aeroporto, implantando hotéis, mas apresentando mais de vinte praias impróprias para o banho.  
          O que caracteriza uma capital litorânea são as suas praias, pois, fora a  parte administrativa, no interior também tem. A cena de crianças limpando as praias de Maceió, longe de conscientização! É uma vergonha que as autoridades não façam a sua parte e crianças entrem nos lugares dos trabalhadores braçais. Além disso, água imunda bota todo mundo para correr. É preferível curtir os dias de feriados e fins de semana em sítios e chácaras do interior. Ô Maceió, estou aqui para dizer dos seus encantos, mas o que fizeram com você? Alagoas, QUEM AMA CUIDA.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

APARECIDA

APARECIDA
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de outubro de 2011

 Movendo a fé brasileira, o dia santo no meio de semana deu uma aliviada ao trabalhador que inclui as orações em seu descanso. E comemorando tambem o Dia da Criança que vai crescendo, não pelo amor ao guri, mas pelo interesse do poder comercial, consolida-se a comemoração. E Nossa Senhora Aparecida vai aguardando as intenções dos seus seguidores, dos seus devotos, dos seus admiradores, entre pedidos e gentis agradecimentos. São inúmeros, sem conta mesmo os problemas dos que se ajoelham aos pés de Nossa Senhora Aparecida, pedindo a cura dos seus males e sua intercessão ao amado filho. A fé vai removendo montanhas, desviando rios e preenchendo lagos. Lagos de amor que se formam nos corações sensíveis, dos que são tocados pela graça do amor à Virgem de Nazaré. E Luís Gonzaga dizia com a canção belíssima e inesquecível:
     
      “Ó minha santa morena
    Ó minha santa morena
Padroeira do Brasil...
Padroeira do Brasil”.
         
          É ali, no estado de São Paulo, que vamos encontrar o maior templo mariano do Brasil. Felizmente para os aparicidenses, deve ser motivo de orgulho, no bom sentido, abrigar a imagem da padroeira que atrai gente do mundo inteiro para àquela cidade do vale do rio Paraíba. Uns vão para conhecer, a imponência do templo, outros para se distraior e outros ainda por motivos religiosos profundos. Mas ninguém sai sem ser marcado por alguma coisa que bate na alma, principalmente ao deparar-se com algum tipo de problema futuro. A cidade Aparecida, a que muitos chamam de Aparecida do Norte, não tem uma população tão grande, pois gira em torno dos 36.000 habitantes, mas o templo possui todas as condições de receber suas visitas com toda estrutura, inclusive segurança.
          A Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida é a guardiã da religiosidade e da fé do povo brasileiro. É na verdade, o símbolo da Capital Mariana do País. A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada em um lugar do rio Paraíba por nome Itaguaçu. Em Tupi-Guarani, Itaguaçu significa Pedra Grande. Esse lugar passou a pertecenr a arquidiocese desde 1951. Chegar até à cidade de Aparecida não existe mais as diculdades encontradas antes, pois o Brasil inteiro está servido de rodovias, para quem quer seguir por terra até ali.
          A televisão mostra sim o movimento intensivo naquela cidade paulista, mas nada como uma visita pessoal em tempos ou não de romarias. De qualquer maneira, é muito bom saber que Nossa Senhora tem seu lugar centralizado para receber as multidões. Melhor ainda é ser devoto do seu imaculado coração, possuir uma fé inabalável nas suas promessas e encaminhamentos e ser devoto de satisfação intensa do terço da mãe de Deus, do terço de APARECIDA.













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