segunda-feira, 19 de março de 2012

IPANEMA UM RIO MACHO

IPANEMA, UM RIO MACHO
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de março de 2012.
Sexta-feira próxima, estaremos lançando ao público o livro “Ipanema, um rio macho”, evento que acontecerá na Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte, às 20 horas e 30 minutos. O nosso primeiro livro foi o romance do ciclo do cangaço “Ribeira do Panema”, até hoje o mais conhecido de todos. Depois vieram outras obras como a didática “Geografia Geral de Santana do Ipanema”, o conto “Carnaval do Lobisomem” e depois um novo romance do mesmo ciclo do cangaço “Defunto Perfumado”. Em seguida lançamos o livro humorístico de cunha maçônico “O Coice do Bode”, que ainda hoje circula nacionalmente e faz parte do Clube do Livro. “Floro Novais, herói ou bandido”, veio depois, contando a história do famoso matador, na versão apresentada pela sua família, em estilo romanceado. Com a sétima obra, “A Igrejinha das Tocaias”, o autor resgata um episódio oral, acontecido no tempo de um dos netos do fundador de Santana. A obra é escrita em versos e é a única que fala sobre o assunto, até hoje. Em seguida o autor publica o CD, “Dez poemas engraçados”, ele mesmo recitando todos eles. Este ano foi publicado no Tênis Clube Santanense, o trabalho “Santana do Ipanema; conhecimentos gerais do município”. Portanto, na próxima sexta-feira, estaremos oferecendo ao povo santanense e brasileiro, o livro “Ipanema, um rio macho”, tratando-se da décima obra do autor.
          Após o livro “Ipanema, um rio macho”, publicaremos em parceria com o professor e pesquisador Marcello Fausto, o livro “Lampião em Alagoas” que por certo terá repercussão nacional. Ainda este ano, pretendo lançar um kit composto por dois romances e um livro de poesia: “Deuses de Mandacaru” e “Fazenda Lajeado”, ambos com a mesma imaginação anterior, pertencentes ao ciclo do cangaço. O livro de poesia “Colibris do Camoxinga; poesia selvagem”, completará o Kit, nunca visto, um autor lançando três livros de uma vez. Já estão maturados há bastante tempo. Passada essa fase pródiga em produção cultural, virá a lume, finalmente, “O boi a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, modificado em vários aspectos devido a novas pesquisas e sem depender do poder público.
          Contamos com a sua presença, caro leitor. Você que acompanha diariamente as nossas crônicas. Com certeza será entregue mais um valiosíssimo documento ao povo sertanejo e alagoano, a princípio, sobre tudo que se quer saber sobre o acidente geográfico mais importante do sertão alagoano. Precioso para pesquisadores e estudantes de todos os níveis, uma obra paradidática indispensável em nossas escolas. Um documento ímpar que abrange História, Geografia, Sociologia e Medicina Popular. Sexta na Câmara de Vereadores: IPANEMA, UM RIO MACHO.

























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sexta-feira, 16 de março de 2012

VERSOS SELVAGENS

VERSOS SELVAGENS
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de março de 2012.

(Para Neilda e João Oniel)

 NOITE DE CULTURA: DIA 23 ÀS 20:30 NA CÂMARA DE VEREADORES, LANÇAMENTO DO LIVRO “Ipanema um rio macho” compareça, converse com o autor.

 Por cima dos tocos, na base de outeiros,
Os versos matutos trajando gibões,
Rompem o mato, a urtiga, os pés de pinhões,
Facheiros, favelas, belos marmeleiros;
Guindastes de troncos, folhas de pereiros,
Pedaços de serras, clarões de luar,
Cheiro de imburana, mormaço do ar,
Riachos de areia, colinas sedosas,
Coroas-de-frade, perfumes de rosas,
Marchando garbosos pra beira do mar.

 Lá se vão às estrofes, rolando enxurradas,
Bebendo em barreiros, andando em cercados,
Beijando as encostas, deitando nos prados,
Correndo os serrotes, varrendo as estradas;
Tangendo as abelhas, dormindo em latadas,
Soprando a jurema para balançar
Os galhos mais finos que ficam a chorar,
No orvalho sadio, nas tardes dengosas
Nos seios da noite, ó morenas formosas
Quem me dera ir com elas, pra beira do mar.

 Os versos arribam nas cores da aurora,
Na furna esquisita onde mora a pintada,
Desenham montanhas, cortejam a chuvada,
Rompendo a caatinga, escrevem na tora;
Soluçam nas grimpas, tangem a sericora,
Limpando terreiros nesse colear;
Abraça os velames, resvalam no par
De aves que dormem na palha do ninho,
Cortejam as corolas vermelhas e vinho
Que mandam perfume pra beira do mar.

Eu monto nos versos que vão disparados
Nas asas dos ventos que invertem papéis,
Ligeiros, correndo, fazendo viés,
Suspiros de amor, beijos sossegados;
Pelos horizontes, tão longe, azulados,
Queixumes profundos, poetas em fráguas,
Por sobre o destino, repleto de máguas,
Despejam tudinho na beira do Mar.

·         Do livro inédito: “Colibris do Camoxinga; Poesia Selvagem”.



                                                       FIM





























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