segunda-feira, 23 de julho de 2012

O AVIÃO E O BANDIDO


O AVIÃO E O BANDIDO
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de julho de 2012.
Crônica Nº 825

Helicóptero Águia. (Fonte: Eduardo Peres).
Ao sair em todos os jornais que Alagoas é o estado que mais mata gente no país, vai preocupando o cidadão comum. Mas são tantos os apelos da sociedade que nem sabemos se os mandões estão assim preocupados. A violência é o tema principal das primeiras páginas e, até certo ponto com razão, pois as pessoas comuns estão apavoradas, tanto na capital quanto no interior. O anunciado concurso para a polícia anima só um pouco, pois a diminuição da bandidagem não somente depende do número de policiais. As tecnologias avançam com uma rapidez impressionante e o setor de segurança parece ainda está nos anos 30. Quando surge alguma novidade, como aquela de identificar o suspeito no próprio local de patrulhamento, através de aparelhagem no carro da patrulha, nós já assistíamos filmes dos Estados Unidos, há décadas, com esse sistema. E assim, enquanto a sociedade alagoana denuncia a violência todos os dias, parece chegar um eco dizendo que a coisa não tem jeito. Isso nos faz lembrar certo cidadão que dizia que quando o tempo está brabo no Sertão, tem um pássaro que canta o seu lamento: “Ê, meu fio... Ê, meu fio...”.
tempos pregamos, entre outras coisas, um avião patrulha, pelo menos, em cada cidade polo de Alagoas. Não é mais bicho de sete cabeças, aeronaves nos quartéis. Finalmente alguns aviões sobrevoam áreas perigosas na capital e no estado, apoiando as operações em terra, mas não sabemos quando esse sistema será permanente e evolutivo. Dizem que os bandidos correm que só cavalo de prado quando rondam os aviões. Os apoios em várias operações estão sendo dado por instrutores de São Paulo. Comenta-se que o índice da violência tem diminuído com algumas medidas tomadas pelo governo, mas é preciso que a própria população sinta o que está de fato acontecendo. Uma fonte governamental apenas não quer dizer nada. E como diz o ditado do povo é preciso “o preto no branco”. O estado de Alagoas é pequeno, mas sem segurança efetiva em todas as suas regiões, torna-se grande, onde reina somente o que não presta. 
Quando um avião sobrevoa o interior, pergunta-se logo se é o político fulano se exibindo. Mas também já se pode ver no céu a aeronave da SAMU – Secretaria de Estado de Saúde de Alagoas, ótima notícia sem dúvida alguma. Ficamos aguardando os resultados desses treinamentos que estão acontecendo com aeronaves de outro estado. Mas a insistência por esse tipo de ação continua em relação a aeronaves próprias. Temos que fazer como São Paulo e Rio de Janeiro e ficar na expectativa entre O AVIÃO E O BANDIDO.




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quinta-feira, 19 de julho de 2012

PENHA


PENHA
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de julho de 2012.
Crônica Nº 823

Fonte: Blog da Igreja de Nossa Senhora da Penha.
Já sim. Já escrevi uma vez sobre a Igreja de Nossa Senhora da Penha, do Rio de Janeiro. Mas agora me bateu uma coisa, um negócio, uma vontade enorme de me referir a Igreja da Penha. Uma defesa de Nossa Senhora levou-me de imediato o pensamento às escadarias daquele penhasco fabuloso. Um dos escolhidos lugares do mundo que desejaria conhecer, estive perto e não pude. Gostaria muito, muito de imitar Gonzaga quando bate a tristeza:

“Demonstrando a minha fé
Vou subir a Penha a pé
Pra fazer minha oração” (...)

“Penha, Penha...
Eu vim aqui me ajoelhar
Venha, venha
Trazer paz para o meu lar”

Localizada na Vila Cruzeiro, no Bairro da Penha no Rio de Janeiro o  santuário católico Igreja de Nossa Senhora de França é popularmente conhecido como Igreja da Penha. Um dos cenários mais bonitos do mundo está ali naquele penhasco com seus 382 degraus, onde muitos fiéis fazem e pagam promessas subindo os batentes a pé ou de joelhos.

“Nossa senhora da Penha
Minha voz talvez não tenha
O poder de te exaltar
Mas dê benção padroeira
Pra essa gente brasileira
Que quer paz pra trabalhar”

Na época em que eu quis fazer essa visita, ninguém de fora podia chegar à entrada dos morros. O santuário estava à mercê dos bandidos e os turistas mantinham distância das zonas perigosas. Vou ficando, então, com essa página musical de Luiz Gonzaga, tão bonita quanto “Asa Branca”, o “Baião da Penha”.

“Penha, Penha...
Eu vim aqui me ajoelhar
Venha, venha
Trazer paz para o meu lar...”







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