sábado, 3 de novembro de 2012

ORAÇÃO À N. S. DESATADORA DOS NÓS





ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS

Virgem Maria, Mãe do belo amor, Mãe que jamais deixa de vir em socorro a um filho aflito, Mãe cujas mãos não para nunca de servir seus amados filhos, pois são movidas pelo amor divino e a imensa misericórdia que existem em teu coração, volta o teu olhar compassivo sobre mim e vê o emaranhado de nós que há em minha vida. Tu bem conheces o meu desespero, a minha dor e o quanto estou amarrado por causa destes Nós. Maria, Mãe que Deus encarregou de Desatar os Nós da vida dos seus filhos, confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos. Ninguém, nem mesmo o maligno poderá tirá-la do teu precioso amparo. Em tuas mãos não há Nó que não poderá ser desfeito. Mãe poderosa, por tua graça e teu poder intercessor junto a Teu Filho e Meu Libertador, Jesus, recebe hoje em tuas mãos este Nó... (Faça sei pedido).
Peço desatá-lo para a glória de Deus, e por todo o sempre. Vós sois a minha esperança. Ó Senhora minha, sois a minha única consolação dada por Deus, a fortaleza das minhas débeis forças, a riqueza das minhas misérias, a liberdade, com Cristo, das minhas cadeias. Ouve minha súplica. Guarda-me, guia-me, protege-me, ó seguro refúgio! “Maria, Desatadora dos Nós, roga por mim. Maria, nossa Mãe, desata os nós que impedem de unirmos a Deus”.
·        Ao alcançar a graça, divulgue esta poderosa oração como puder.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O VAQUEIRO



O VAQUEIRO
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de novembro de 2012.
Crônica 899 (poesia)

Quando resolvi na vida ser vaqueiro
O meu terno quem fez foi mestre João
Mandei desenhar no meu gibão
Uma flor que tem no tabuleiro
Era marca de um olhar verde e ligeiro
Pra esconder de uma forma o nome dela
Já o mestre Alexandre fez a sela
Costurada bem feita a bom capricho
Rompedora de pau e carrapicho
Combinando nos couros da titela

No dia da estreia bebi pouco
Botei rapadura em um alforje
Rezei bem baixinho pra São Jorge
Açulei o cavalo como louco
Não ouvia os companheiros, me fiz mouco
Nas caatingas cinzentas da ribeira
Pau e pedra espinho e bagaceira
Só era o que via em minha frente
Difícil colocar freio nos dentes
Quando bate a coragem verdadeira

Criei fama correndo nos torneios
Muitos me chamavam campeão
Nas doidices que fiz nesse sertão
Fui sempre fiel aos meus arreios
Amores chegavam nesses meios
Confortando as carreiras que havia
As aves que trinavam todo dia
Saudavam o vaqueiro nordestino
Eu guardava tudinho como hino
De amor, de oração e de alegria

Certa feita ao correr em um grotão
Nas quebradas do sítio fiquei só
Bem diante de um pé de mororó
O cavalo quebrou a sua mão
Fiquei espetado e sem ação
Acabou-se o vaqueiro nesse estado
E se agora eu conto o resultado
É que o dia não era pra correr
Quebrei o preceito e o saber
Era o dia completo de finados




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