quarta-feira, 3 de junho de 2015

O CRISTO E O SEU CORPO



 O CRISTO E O SEU CORPO
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de junho de 1015
Crônica Nº 1.345

PROCISSÃO EM CAMPO ALEGRE. Foto: (Divulgação).
Como hoje é a primeira quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade e também 60 dias após o domingo de Páscoa, temos o Corpo de Cristo, comumente chamado Corpus Christi. Essa festa católica foi instituída pelo Papa Urbano IV no século XIII. O termo vem do latim e significa Corpo de Cristo e propõe celebrar a Eucaristia, ou seja, para uns, a presença simbólica do corpo de Cristo na hóstia, para outros, a presença verdadeira.
Esse dia, tradicionalmente era considerado Dia Santo, mas, de acordo com as leis atuais do país, passou a ser ponto facultativo.
No Brasil, é costume católico enfeitar as ruas por onde irá passar a procissão. Usa-se serragem colorida para confecção de tapetes, mas também areia, farinha e outros materiais nessa prova de amor ao Cristo. Costumam-se, além disso, usar toalhas brancas e lençóis às janelas complementando essa mensagem de fé. Tudo retrata, especialmente a Eucaristia.
É uma Festa de Guarda, que significa para a obrigatoriedade em participar da Santa Missa na forma estabelecida pela conferência episcopal do respectivo país.
“Quanto à procissão pelas vias públicas, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944) que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível, para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. É recomendado que, nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o bispo (cânone 395)”.
A tradição do mundo católico sertanejo de Alagoas, sempre apresenta o sentimento fecundo procurando honrar nas avenidas e igrejas a bela representação do Corpus Christi.
Essa é uma boa oportunidade de reconciliação com o Senhor e com a vida.







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A SINA DA CONVIVÊNCIA



“DIEGO CONTINUO AGUARDANDO O SEU TRABALHO”

A SINA DA CONVIVÊNCIA
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de junho de 2015
Crônica Nº 1.434

Foto: (gazetadopovo.com.br).
A meninada da escola do meu neto já me avisou. Vem me fazer uma visita para conversarmos sobre a seca. Muito bom que a escola mostre a esses pequenos habitantes o fenômeno climático de fundamental importância no lugar em que nasceram, vivem e convivem.
Enquanto isso também, compartilhamos a tristeza e preocupação pelas previsões meteorológicas que apontavam maio como o início das chuvas para esse inverno que insiste em nos driblar. Por escrever tanto sobre o nosso sertão e seus problemas, estou adotando, as mensagens que chegam afirmando que a nossa literatura representa o nosso semiárido. Sendo assim, acrescento ao título “Escritor Símbolo de Santana do Ipanema” ao também “Escritor Símbolo do Sertão Alagoano”. Humildade na frente, mas com afirmação dos nossos assíduos leitores.
Espontaneamente, faço como Jesus mandou: servir sempre como fez meu pai e meu avô paterno, cuja ilustração representa abaixo:
Meu avô, José Celestino das Chagas, conhecido como Zuza, era proprietário da Fazenda Trindade, no sítio Poço da Pedra, em Santana do Ipanema. Certa feita uma seca braba tomou conta da região. Na fronteira de Santana com o atual município de Carneiros, todas as fontes da redondeza haviam secado, tornando-se comum a passagem de retirantes pela sua fazenda. O único reservatório de água por ali, era o açude do meu avô. Todos vinham apanhar água naquela barragem artificial, até que um dia alguém advertiu a José Celestino da seguinte maneira: “Seu Zuza, o açude está quase seco. Se eu fosse o senhor não permitiria mais a ninguém retirar água, pois, poderá ficar sem nada”. E o meu avô, que era um homem sábio, filósofo matuto e temente a Deus, disse: “Deixe que todos venham a minha fonte”. A pessoa insistiu indagando: “E se a fonte secar?” Então, o meu avô Zuza, concluiu: “Quando a minha fonte secar, eu irei com os outros em busca de novas fontes”.
Vamos rezar junto aos agropecuaristas pelas fontes de nós todos.

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