sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ANIVERSÁRIO - ENTRANDO NO CLUBE

ANIVERSÁRIO - ENTRANDO NO CLUBE
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.601

     Graças ao proprietário do Site SantanaOxente, onde começamos a nossa trajetória de crônicas pela Internet, chegamos ao trabalho 1.601. Foi uma dura jornada comentando todas as áreas do Saber, iniciadas com o convite do Waltinho. O site noticioso SantanaOxente, de Santana do Ipanema, continua sendo fiel e publicando nossas crônicas no compartimento BLOGS, embora precise clicar em cima do indicativo várias vezes, mas todos os escritos aparecem.
     A primeira crônica, após as 1.600 publicadas, coincide com o dia 2 de dezembro que marca a nossa entrada no clube dos SETENTÕES. E por ter tido as graças de Deus de ingressar no clube, chega à lembrança anedota já publicada. Não nos custa repeti-la para reflexão septuagenária:
     Um sujeito empertigado vestido de branco com chapéu de explorador, alugou uma canoa para atravessar um rio largo, profundo e perigoso. No momento estava tudo tranquilo e o veículo deslizava com suavidade sob as remadas do canoeiro, pobre, simples e trabalhador. O homem de branco, estampando empáfia, indagou ao profissional do remo: "O amigo sabe falar inglês?". O canoeiro respondeu: "Não, senhor". O explorador disse: "Ah! Não sabe! Perdeu 1/5 da sua vida. Mas francês o amigo fala..." Novamente o pobre homem respondeu negativamente: "Não senhor, não sei falar francês". O pernóstico desdenhou: "Nesse caso, perdeu 2/5 da sua vida. Mas tenho certeza que o cidadão pelo menos fala corretamente o espanhol". Quase sem paciência o homem simples afirmou pela terceira vez: "Não senhor, não sei falar estrangeiro". O homem de branco, então, colocou as mãos nos quadris e disse; "Bem, dessa maneira o amigo já perdeu 3/5 da sua vida". A canoa estava no meio do rio, quando de repente um vento súbito e forte fez rodopiar o frágil veículo. Como o vento insistia, o canoeiro indagou ao passageiro apavorado: "O senhor sabe nadar?" E diante da resposta negativa, o vento aumentou o rugido separando canoeiro, canoa e explorador. O canoeiro não viu mais nada e desceu nadando na correnteza. Ao chegar à margem, perscrutou e mais uma vez nada pode identificar nas águas agitadas. Nesse momento exclamou: “Coitado, perdeu a vida toda!”.
Diante de tantos percalços, coisas inéditas, sujas ou dificultosas da vida, lembram-me que foram importantes as orientações dos meus pais, da minha religião cristã e das primeiras escolas frequentadas.  
Entro no CLUBE DOS SETENTA sem "inglês", "francês" ou "espanhol", mas entrego a SENHA correta ao porteiro: EU APRENDI A “NADAR”.
     



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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DOUGLAS APRATTO TENÓRIO

DOUGLAS APRATTO TENÓRIO
Clerisvaldo B. Chagas, 01 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.600

Professor e historiador Douglas Apratto. Foto: (Ailton Cruz)
Infelizmente não pude comparecer ao evento cultural acontecido no Instituto Histórico e Geográfico. Querendo conversar com o meu ex-professor Douglas Apratto Tenório, dos velhos tempos do Colégio Guido de Fontgaland, terminei por perder a grande oportunidade em revê-lo. Tive o privilégio de ser o seu aluno numa situação em que precisava evoluir com boas aulas. Lembro bem do tema das suas últimas apresentações na minha turma que foi sobre a Antártida. Apesar da minha voracidade em leitura geográfica, aprendi coisas sobre o Continente Gelado à luz do professor.
Saindo para outro colégio, perdi de vista o excelente mestre até que o descobri fazendo a história alagoana no papel.
Em um dia cheio de tantas notícias péssimas no Brasil, quase que o lançamento da obra “Imago Controversa” passa ao largo da mídia estadual. Não é por ter perdido o lançamento que deixarei de adquirir o livro do professor que esbanja segurança e conhecimento como sempre fez diante dos seus alunos.
(...) “No livro Imago Controversa: A emancipação de Alagoas, o professor e historiador Douglas Apratto Tenório exerce todo o seu poder de expressão e conhecimento para defender uma ideia: a de que Alagoas sempre teve condições econômicas, políticas e sociais de se emancipar. Na obra, palestras, convenções e reflexões que o vice-reitor do Centro Universitário Cesmac compilou em homenagem aos 200 anos de Maceió. “Ano que vem comemoraremos o bicentenário do Estado, um marco fundamental que, infelizmente, ainda está envolto em uma polêmica” (...).
Estamos vivendo uma época em que a leitura parece ser valor em extinção. Não somente a leitura, mas pessoas dedicadas à cultura numa magnitude estelar semelhante ao meu velho mestre professor e historiador Douglas Apratto Tenório.














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