segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

BATALHA BATALHANDO

BATALHA BATALHANDO
                                       Clerisvaldo B. Chagas, 19 de dezembro de 2016
                                 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
                                 Crônica 1.610

CARAVANA DE EQUIPAMENTOS. Foto: (Ascom/Seagri -  Divulgação).
Lembro-me perfeitamente quando há trinta anos, chegávamos à cidade de Batalha, a pé, descendo pelo rio Ipanema. Paramos na CAMIL, telefonamos para casa, de orelhão, e fomos descansar e beber em baixo da ponte daquele rio, para continuarmos a jornada até o município de Belo Monte. Essa pesquisa deu origem ao livro “Ipanema um Rio Macho”. Tempos depois a CAMIL passou a ser CAMILA, fechou e quase recentemente reabriu.
Vejamos a notícia da Agência Alagoas de 17.02: “Distribuídos em seis carretas, foram entregues no final da tarde desta sexta-feira (16), equipamentos como uma unidade de produção de leite, uma fábrica de leite condensado e doce de leite, além de uma máquina industrial para empacotadora de leite em pó, uma transformadora de bandejas”.
O material veio para a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), com sede em Batalha, como novos equipamentos para a reabertura da antiga fábrica CAMILA. Com investimentos de R$ 20 milhões, o parque industrial vai gerar 300 empregos diretos no semiárido, em destaque na Bacia Leiteira, fortalecendo assim a cadeia produtiva do leite. O Parque Industrial que irá funcionar a partir de 2017, teve investimento do governo federal e governo estadual.
“A CPLA, além de absorver mão de obra da Bacia Leiteira do Estado, também vai ter capacidade para consumir, inicialmente, 200 mil litros de leite por dia”.
“Com essa nova estrutural de produção, a CPLA terá um dos maiores parques industriais do Nordeste na produção de produtos derivados do leite”, afirmou um político alagoano”.
Fonte: (Agência Alagoas – 17.12.2016). Adaptado.

O município de Batalha está localizado no Médio Sertão Alagoano e, juntamente com seus vizinhos Jacaré dos Homens e Major Isidoro, lidera na questão de leite entre os membros da Bacia.
Sem dúvida alguma, notícias iguais a esta são as que deixam o povo alagoano contente pelo emprego e renda que se ampliarão pelo solo sertanejo.




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domingo, 18 de dezembro de 2016

UM DOMINGO DE CÉU



UM DOMINGO DE CÉU
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.609

LAGOA MUNDAÚ EM FERNÃO VELHO. Foto (Clerisvaldo).
Convidei o Pai dos pais e a Mãe das Mães para irmos juntos ao lazer da pesquisa geográfica, ontem, domingo 19. Surpresa foi o dia bem movimentado para um final de semana, mas tudo justificado pelo Natal que vem aí. Entrando pelo Bairro Cambona e seguindo pelo Mutange, subimos até a Chã da Jaqueira de onde começamos a apreciar o cenário paradisíaco da laguna Mundaú, a mais importante do estado. E lá à frente encontramos a ladeira que dá acesso ao antigo distrito de Fernão Velho, sem desgrudar os olhos da magnífica depressão. De fato, como dizia um internauta, o declive não permite estacionar o veículo. Já deslizando pela Mata Atlântica em área de reserva, logo chegamos à comunidade pesqueira procurada.
Não havia mais o ancoradouro no centro que era tão amplo e bonito. A desordem fez com que todos os acessos à laguna fossem obstruídos pelas casas dos moradores mais pobres. Obstruir o acesso à lagoa que alimenta mais de quinze mil pessoas é como se fizesse o mesmo com a praia, um bem de todos com chegada garantida. Outra decepção foi encontrar só as paredes da antiga fábrica de tecidos Carmem que muito empregava e, faz parte da história econômica de Alagoas. Quebrou, fechou e ficou abandonada, sem aproveitamento nenhum como museu, hospital, escola e tantas outras utilidades para àquela gente.
Fizemos amizade com um senhor que nos deu acesso à laguna, pesquisamos, entrevistamos, fomos à Mata Atlântica, pois o distrito fica imprensado entre as águas temperadas e as encostas para o Tabuleiro cobertas pela vegetação, preservada por lei.
Acontece que dois pontos importantíssimos para a Geografia de Alagoas que procurávamos, ficaram para outra visita dentro de poucos dias. Lá vai, amigos, andarmos de barco até esses lugares  jamais mostrados em livros sobre o assunto. Aliás, tem vários pontos da Geografia que serão mostrados em nosso trabalho como fotos e narrações inéditas. Deixando a região, fomos para os mangues de Marechal Deodoro e praias em Maceió como as do Sobral, Avenida da Paz, Pajuçara, Jatiúca e Cruz das Almas. Na agenda: vegetação, turismo, indústria, restinga e arrecife.
Fotos de pesquisas que às vezes postamos, não são as que irão para o livro “Repensando a Geografia de Alagoas”.
E como pesquisar a ciência geográfica é prazer, diversão e felicidade, o domingo foi mais doce do que o mel de uruçu.
                                                                   




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