segunda-feira, 16 de outubro de 2017

ESPETACULAR E LOUVÁVEL

ESPETACULAR E LOUVÁVEL
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.760

FOTO: (NEXUS).
Mais um maravilhoso feito humano que se esconde por trás de tantos noticiários negativos do mundo. O Continente Africano está construindo uma barreira de árvores contra os rigores do clima, numa vasta região. É uma imensa barreira também chamada Grande Muralha Verde que vai de Leste a Oeste, num extensão de 8.000 km e 15 km de largura. Passa a Grande Muralha por 11 países, tentando evitar a desertificação. Entre esses países, o Senegal foi o que mais avançou com o plantio de 11 milhões de árvores. O projeto estar conseguindo reverter à desertificação. Diz um dos moradores do local que antes o vento escavava e desgastava o solo. Agora a sombra e a compostagem das folhas deixam o solo mais úmido.
Antes dominava por ali a fome e a migração. Após o plantio das árvores formam-se também jardins de plantio agrícola feitos pelas mulheres. Outro resultado é que seus habitantes deixaram de migrar e seguem a linha da Grande Muralha Verde, em busca de empregos. Esse parece ser um dos projetos de recuperação contra a fome numa África conturbada por guerras regionais, ambição de poder, devastação dos campos agrícolas e esquecimento pelas nações adiantadas. Falta muito ainda para a conclusão do projeto que tem custo estimado em 25 bilhões de reais. Existe uma busca por fundos pelo Banco Mundial, ONU, União Africana e os Jardins Botânicos do Reino Unido para continuar o plantio. A fonte é da BBC Brasil, 2017.
É pena não ter saído mais informações como os técnicos envolvidos diretamente no Projeto e nem os nomes dos onze países participantes da Barreira de Árvores. Mas se vê que as ações ocorrem na parte mais larga do Continente, logo abaixo do deserto de Saara. O Senegal, ponto de referência, é o país que mais avança em direção oeste, sendo banhado pelo Oceano Atlântico. Não sabemos se a barreira até o outro lado é em linha reta para apontarmos os outros países, mas na ponta leste, em linha reta está a Eritreia e Djibuti no golfo de Áden, Oceano Índico, bem perto do chamado Chifre da África.
 Louvemos aos construtores que beneficiam a humanidade!

 



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domingo, 15 de outubro de 2017

GÊNESE DE SANTANA DO IPANEMA

GÊNESE DE SANTANA DO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.759

MATA VERDE, EXPANSÃO DO BAIRRO BARRAGEM. Foto (Clerisvaldo B. Chagas).
No livro “O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema” encerramos a história com um capítulo à parte da Geografia: Gênese de Santana. Trata-se de uma explicação cristalina, lógica e bela de como a cidade cresceu e se expandiu com seus principais pontos de referência. O maior documentário jamais produzido no interior, diz que a cidade de Santana do Ipanema, foi a princípio, dividida em seis grandes blocos. São eles: Centro Comercial, Bairro Maniçoba/Bebedouro, Bairro Camoxinga, Bairro Domingos Acácio, Bairro Floresta e Conjunto Eduardo Rita. O autor descreve a origem de cada um dos seis blocos, a expansão de cada e os novos lugares seus originários.
Como se nasce e cresce em uma cidade sem conhecer a sua história? A expansão de Santana do Ipanema, no “O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema” é minuciosa e única. Exemplo: O núcleo geral, atualmente chamado Rua da Baraúna, é fruto da expansão do Bairro Camoxinga, isto é, seu filho. E a região onde se situa o Colégio Estadual, para os desavisados, também é expansão do Bairro Camoxinga, mas não é. A região do Estadual surgiu muito antes, como estrada dos que vinham da serra do Poço e Camoxinga dos Teodósios e outros lugares. Iniciou sua expansão após a venda da sede da fazenda do Intendente/Interventor Frederico Rocha  para ali ser construído um quartel do Exército. O quartel foi construído, o prédio ocupado por certo tempo, mas depois abandonado por falha na estratégia do lugar escolhido. Então o prédio foi transformado em colégio, até hoje.
Esta “palhinha” dada agora estará sendo apresentada em nossa palestra no próximo dia 28, no lançamento da Coletânea das professoras Lícia Maciel e Kélvia Vital, no local Câmara de Vereadores. Enquanto aguardamos da gráfica o término da nossa impressão do livro/enciclopédia “230, Um Monumento Iconográfico aos 230 Anos de Santana do Ipanema”, vamos caçando patrocinador para o Boi e a Batina, uma vez que sua participação em concurso para publicação pela Gráfica Graciliano Ramos teve a surpresa do concurso anulado por falha no Edital, assim repassado para nós. Esperamos a sua presença, embora a nossa parte tenha espaço limitado diante do evento que se estenderá pela manhã e à tarde. Por outro lado, ministramos palestras sobre a História e Geografia de Santana e Lampião em Alagoas, em qualquer lugar, mediante entendimento profissional.







                                                                       

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