quarta-feira, 25 de abril de 2018

O QUE ESPERAR DOS PRÉDIOS OCIOSOS DE SANTANA


O QUE ESPERAR DOS PRÉDIOS OCIOSOS DE SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.888
 
Casarão ocioso, de esquina. Foto: (Extraída do livro 230).
O normal é que um edifício fique fechado durante certo tempo, mas eternamente não. O prédio ocioso com tempo prolongado, só serve para invasão de marginais, destruição interna, deterioração e ameaças de desabamento para os passantes e outros prédios vizinhos. Neste momento em que o Comércio e a Prestação de Serviços acham-se em expansão, em Santana do Ipanema, Sertão alagoano, a falta de prédios é grande nos pontos estratégicos e os aluguéis vão à estratosfera. Diante de tanta procura por edifícios para os mais diferentes ramos de negócios, como se justifica a ociosidade de prédios gigantes? O prédio onde funcionou o Posto de Puericultura, o casarão de Manoel Rodrigues da Rocha, o enorme prédio de primeiro andar vizinho à Igreja Matriz de Senhora Santana, O prédio do deus mercúrio e a escola Lions, no Bairro Floresta, o antigo matadouro, são alguns titãs dormindo na ociosidade.
Questões de tombamento, brigas de herança e outros problemas, não deveriam afetar o andamento econômico da urbe. O antigo prédio de puericultura abrigou relevantes serviços às crianças de Santana. Hoje ocioso vizinho a Caixa Econômica, vai de uma rua à outra. Que desperdício sem tamanho. Além dos edifícios citados, outros também não devem justificar as portas cerradas. Poderiam ser implantadas nesses lugares, clínicas médicas, pronto socorro, clínica de repouso, hotel, pousada, centro de estudo, memorial do rio Ipanema, cinema, comércio, convento, seminário, galeria e um sem fim de coisas importantes.
Por que a Prefeitura, como órgão chefe, não nomeia uma comissão de estudos para tentar resolver com seus donos essa lamentável situação? Até mesmo porque os edifícios citados, além do espaço ocioso, representaram a história fazendo juntos o desenvolvimento do município. Foram escolas, comércio, centros médicos, hotel, bibliotecas e residências de luxo.
Também não é apenas questão de o imóvel pertencer a particulares ou às entidades. Quando os interessados se unem para resolver determinada situação, o adjutório faz a força. É de se chorar ao saber sobre a estrutura da escola da Floresta. Bem que ali poderia ser o Memorial do Rio Ipanema.
Tudo na vida tem solução, menos a morte.


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terça-feira, 24 de abril de 2018

PARABÉNS AO PREFEITO E A SANTANA


PARABÉNS AO PREFEITO E A SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 25 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.887
Ravina no riacho João Gomes. Foto: (B. Chagas, extraída do livro inédito "Repensando a Geografia de Alagoas").

Publicamente agradeço ao convite do Prefeito Isnaldo Bulhões e sua vice Christiane, em relação ao evento no Hotel Privillege. Tratava-se da apresentação oficial de projetos estruturantes para o município de Santana do Ipanema: Barragem João Gomes, Santuário Turístico Senhora Sant’Ana e pavimentações.
Cabe aos escritores o uso dos seus escritos para lutar por todas as melhorias do torrão natal. Exaltar, orientar, criticar, são verbos que se não usados pela causa da terra, desmerecem o escritor, levando-o à mediocridade.
Por motivos alheios ao meu desejo, perdi o evento e a oportunidade em primeira mão, de ficar bem informado sobre o projeto estruturante, não podendo falar muito sem conhecimento seguro.
Sobre a barragem no riacho João Gomes, para quem não sabe, é um afluente do rio Ipanema. Diz o nosso livro ainda inédito: “Repensando a Geografia de Alagoas” que o riacho João Gomes nasce no sítio Tingui, rodeia a cidade com distância aproximada da sede, em 3 km e vai despejar no rio Ipanema no sítio também João Gomes, percorrendo ao todo cerca de 10 km. O comentário que ouvi é que a barragem será a maior do município. Como perdi o evento, fiquei desinformado em que sítio será essa barragem. Desde já antevejo sua serventia para o homem rural e desejo estar presente na inauguração.
Sobre o banho de asfalto que vem aí para a nossa cidade, é sair do passado e entrar no presente, pois quem não sabe dos inúmeros benefícios do asfalto e a mudança geral da paisagem? A própria sinalização já insinua a cidade como pequena capital. A valorização é um atrativo para empreendimentos oficiais e particulares jamais imaginados que surgirão.
Quanto ao santuário da serra Aguda, fará desenvolver mais ainda o Bairro Floresta onde estão o Hospital e a UFAL. Meu sonho era construir a imagem no serrote do Cruzeiro com 35 metros de altura, baseado na torre da igreja Matriz. Mas (ainda por comentário) se a imagem de Santa Ana vai ficar com sessenta metros de altura, será a maior estátua sacra do mundo.
Outros comentários não cabem numa crônica. Mais uma vez, vênia pela minha ausência no “Hotel Privillege” (outro arrojado empreendimento particular). E, coerentemente, parabéns ao prefeito Isnaldo Bulhões e sua vice Christiane. Três magníficas obras para Santana do Ipanema.






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