quarta-feira, 17 de junho de 2020

SUGESTÃO À PREFEITA


SUGESTÃO À PREFEITA
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de junho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.326
 
PRAÇA DAS ARTES . (FOTO: B. CHAGAS./ARQUIVO).
Hoje queremos lembrar novamente a nossa terra com o Bairro São José. É verdade que a prefeitura deixou uma bela imagem ao concluir o Posto de Saúde local. Ficou belíssimo e já faz algum tempo que iniciou os seus trabalhos. Enriqueceu o Bairro do santo e deu moral a rua. Os parabéns continuam. Mas o terreno vizinho ao posto, onde fora construída uma praça com o nome “Praça das Artes”, ainda no final do governo Marcos Davi, ficou abandonada, houve depredações, serviços particulares de estribaria, lixo a céu aberto jogado pela população. Não faz muito tempo, a prefeitura mandou limpar o terreno. Após a limpeza os desavisados passaram novamente a usá-lo como depósito de lixo. Animais voltaram ao deleite.
Estamos aqui apenas sugerindo. Não temos nenhuma crença que outra praça tenha sucesso ao lado do posto de saúde. Portanto apelamos à gestão que ao invés de gastos inúteis dê preferência a uma construção de biblioteca, pelo menos semelhante a do bairro São Pedro. Um prédio modesto, mas muito útil para atender a qualquer habitante do bairro São José.
Ao passar a escola professora Helena Braga das Chagas do estado para o município, deixamos de inaugurar a biblioteca da escola onde passamos meses para deixa-la no ponto de ser utilizada pelos seus alunos, pais e moradores do Bairro. Seus livros foram transferidos para a Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira, segundo terceiros. Da nossa parte, doamos cerca de 100 livros à escola, do nosso acervo pessoal, inclusive obras raras.
O Bairro São José agradeceria a gestão atual, a construção da biblioteca no citado terreno o que bem combinaria com o posto de saúde, pois saúde e educação andam de mãos dadas. Na época em que visitamos a biblioteca professora Adercina Limeira, notamos pouquíssimos livros nas prateleiras e esperamos que tenha chegado reforço. Não queremos fazer briga de santos São Pedro contra São José. Estamos apenas sugerindo mais cultura para nosso bairro e a erradicação do negativo terreno baldio.
Aguardamos ações e agradecemos pela atenção.


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terça-feira, 16 de junho de 2020

ESPIANDO A BARÃO DO RIO BRANCO


ESPIANDO A BARÃO DO RIO BRANCO
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de junho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.325
(FOTO: LIVRO "230"/ DOMÍNIO PÚBLICO).


Vemos na foto abaixo, a matriz de Senhora Santana, em 1920. Foi construída em 1787 e reformado em 1900. Portanto, a igreja se apresenta 20 anos após a primeira reforma. A sua frente parece ainda não possuir calçamento, mas observe que existia o casarão (lado direito da Matriz) que hoje é o Museu Darras Noya onde residiram o fundador da primeira banda de música da cidade e do teatro santanense, major Queirós e, o primeiro médico de Santana Arsênio Moreira. Os demais prédios fazem parte da Rua Barão do Rio Branco que se estende daí da vizinhança do museu e desce a colina até a Ponte Cônego Bulhões, sobre a foz do riacho Camoxinga. O terreno mais preto da foto, defronte a igreja, ainda é baldio e somente ganhou praça na década de 30, com o nome político João Pessoa. Note um cidadão se dirigindo à matriz, traje branco e chapéu à mão, mesmo antes de chegar ao templo.
A Rua Barão do Rio Branco era quase toda de residências com algumas exceções como o comprido hotel de Maria Sabão, armazém de Pedro Agra (que vendia cal), a loja de tecido de Manoel Celestino Chagas, mais abaixo. Com a evolução as moradas viraram minoria. O hotel foi demolido, indo para o “casarão de esquina”, ao lado esquerdo da igreja (ausente na foto), 10 andar e com o nome “Hotel Central”, esse hotel da proprietária a vulgo Maria Sabão, foi o mais falado de Santana. A loja de tecidos de Manoel Chagas, subiu a colina e foi parar na primeira casa da Rua Barão do Rio Branco que se vê na fotografia. A transformação foi enorme. Tudo passou a ser casas comerciais e até demolidas duas ou três residências para construção do cinema de alto luxo Cine Alvorada.
Formou-se na parte inferior da Rua, parte mais estreita, uma fileira de armazéns como o dos senhores Pedro Melo, Idelzuíto, Dioclécio Cavalcante, que vendia cereais transportados antes por carros de boi. Ficou essa parte conhecida como “Os Armazéns”. Houve muita evolução desse comércio até o presente momento, mas a parte mais estreita da rua, nunca foi alargada, dando muito trabalho ao trânsito e a transeuntes. Até as famosas casas comerciais “Lojas Guido”. “Ricardo Eletro”, “Casas Bahia” e “Lojas Americanas” se instalaram na histórica Rua Barão do Rio Branco.
Leia um pouco sobre o Barão, uma das maiores figuras do Brasil.





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