AS PROMESSAS Clerisvaldo B. Chagas, 13 de março de 2013 Crônica Nº 981 CANAPI SERÁ BENEFICIADA COM ASFALTO CARIÉ/INAJÁ A vi...

AS PROMESSAS



AS PROMESSAS
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de março de 2013
Crônica Nº 981
CANAPI SERÁ BENEFICIADA COM ASFALTO CARIÉ/INAJÁ

A visita da presidenta Dilma ao nosso estado foi muito bem aguardada. Excelente recepção aconteceu no local de inauguração da maior obra hídrica do PAC, em um dos povoados de Água Branca, extremo oeste de Alagoas. Além da grande obra em si, a presença de Rousseff foi cercada de carinho por causa da sua credibilidade. Os que estavam no evento calculam em duas mil pessoas na recepção à presidenta, inclusive vaqueiros da região com trajes típicos e seus búzios de comunicação no mato. Sentindo a firmeza de uma obra que vem dando certo, Dilma enche-se de gosto em visitar Alagoas porque uma obra em andamento gera boa satisfação ao povo e a seus eleitores para a próxima etapa política. Foi muito importante o que foi mostrado na região, tanto pela parte feita quanto pelo que ainda tem para se fazer. Geralmente os políticos do estado, demagogos sem créditos, anunciam obras federais com fins eleitoreiros e o povo cansado já não acredita e até despreza certos pronunciamentos.
A visita da presidenta, entretanto, colocou ali o seu carimbo em duas grandes obras já anunciadas pelos demagogos. O viaduto na entrada de Maceió, local onde hoje funciona a polícia rodoviária, vai ser contemplado merecidamente. Trecho muito perigoso de trânsito ferrenho, só poderia mesmo ser solucionado com um viaduto. Esperamos que não seja como aquele viaduto da BR-316, o elefante branco parado há muito e exposto em revistas nacionais. A outra obra anunciada beneficia diretamente o Sertão onde está sendo construído o canal. Uma luta de mais de vinte anos pelo asfalto da BR-316, trecho povoado entroncamento Carié/Inajá, cidade fronteiriça pernambucana. Com certeza essa obra será quase tão importante quanto o próprio canal do sertão, trazendo benefícios incalculáveis para os sertanejos de Alagoas e de Pernambuco. Com a presença do Planalto nas terras semiáridas do Nordeste, volta o crédito dos furos constantes das PROMESSAS.

  DILMA NO SERTÃO Clerisvaldo B. Chagas, 12 de março de 2013. Crônica Nº 980   Mais uma vez as notícias dão conta de que a pres...

DILMA NO SERTÃO



 DILMA NO SERTÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de março de 2013.
Crônica Nº 980
 
Mais uma vez as notícias dão conta de que a presidenta Dilma virá a Alagoas para inaugurar os primeiros trechos do canal do sertão. Os jornais virtuais vacilam na data de chegada da presidência, parecendo notícias desencontradas. O certo mesmo é que após vinte anos de muita conversa e reveses, o canal do sertão vai saindo do papel para a realidade tão esperada pelo sertanejo. Esperada porque no momento vê-se somente essa obra como a única salvação para o semiárido alagoano. Muitas questões sobre o canal já foram debatidas, mas finalmente estamos avançando no projeto que levará água sertão afora até o agreste, precisamente ao município de Arapiraca. Enquanto isso, o governo vai anunciando medidas de combate à seca, ou melhor, de convivência com ela. Água através de carros-pipa, perfuração de poços e recuperação de nascentes. Dizem que mais de duzentos carros estão agindo nos 37 municípios enquadrados na seca.
Estamos ainda no mês de março e este não faz parte do tempo de inverno e nem de trovoadas. Portanto, vai emendando a época de estiagem pelo sertão alagoano, correndo muito à frente das medidas paliativas do governo. O fornecimento de algum tipo de comida ao gado é importante, mas continuamos com aquele antigo ditado do brasileiro que só se previne depois do roubo. Apareceu por aí farelo de milho e soja com proteínas para sustentar o rebanho e o bagaço da cana como fibra. Mesmo diante dessas providências governamentais, inúmeras reses morreram com a seca, no estado, mas ainda não mostrada à verdadeira estatística. A bacia leiteira mesmo é fornecedora habitual de 650 mil litros de leite diários e que foram reduzidos para 450 litros. O que fazer mais para alimentar o rebanho calculado em 400 mil animais? Afirmam órgãos do governo que nas primeiras áreas do canal já existem plantações de feijão e capim. De qualquer maneira, a “lagarta branca” estar sendo estendida pelas terras semiáridas.
Dilma vem ou não vem? Pelo menos a presidenta pode contemplar uma obra sua que vem dando certo. Olho no rebanho, olho no canal e DILMA NO SERTÃO.


CASA DA CULTURA Clerisvaldo B. Chagas, 11 de março de 2013 Crônica Nº 979 Foto antiga mostra construção de praça em Santana. ...

CASA DA CULTURA



CASA DA CULTURA
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de março de 2013
Crônica Nº 979

Foto antiga mostra construção de praça em Santana.
Recebo a notícia de que a gestão atual do município de Santana do Ipanema vai implantar na cidade a Casa da Cultura. Atitude louvável esta que seria realizada através do Departamento de Cultura, tendo a frente o jornalista Fernando Valões. Disseram-me também que o local escolhido seria a antiga residência do saudoso cônego Luiz Cirilo, logo defronte o prédio da prefeitura e avenida principal de Santana. Antes tarde do que nunca. O casarão histórico do também cônego José Bulhões, foi abandonado e demolido sem a menor sensibilidade do poder público, gestão anterior. O vazio continua lá, escondido de quem passa pela ponte que liga o centro ao Bairro Camoxinga. A residência do cônego Luiz Cirilo vai de uma rua à outra. Sendo comprida, mas estreita, não sabemos ainda como será o funcionamento do novo. É importante, porém, que a cidade possa ter uma central de informações para o seu mundo de cultura. Caso seja bem organizada, essa central poderá satisfazer a curiosidade de pesquisadores comuns, estudantes, turistas e povo em geral.
Cito como exemplo, informações em panfletos sobre a História, a Geografia, o folclore, os festejos, a culinária, a indicação de hotéis e pousadas e todas as outras possíveis, em resumo, sobre o município, sempre indicando onde se encontram os temas completos daquilo que se procura. Bem que o local poderia ser um ponto de encontro natural ou provocado dos seus artistas, escritores, pesquisadores, artesãos... Vários autores seriam encontrados ali para a curiosidade, o autógrafo, a entrevista, a conversa sadia sobre suas obras e sobre a “Rainha do Sertão”. Na realidade, uma cidade poderá possuir vários tipos diferentes de museus e muitas bibliotecas espalhadas pelo centro e pelos bairros. A Casa de Cultura pode ser entendida como uma central de dados do município, no aspecto mais amplo possível do conhecimento municipal. Não é um trabalho fácil, mas poderia ser altamente eficiente e prazeroso com uma armazenagem posterior fantástica. Tudo depende do interesse de quem está à frente. É melhor ter do que não ter, mas também fraco demais vira uma vergonha e, Santana precisa urgentemente de um espaço condizente com seu tamanho e desenvolvimento.
Já começamos a torcer pela CASA DA CUTURA.