REVISANDO O BAIRRO FLORESTA Clerisvaldo B. Chagas, 8 de fevereiro de 2019 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.057 ...

REVISANDO O BAIRRO FLORESTA


REVISANDO O BAIRRO FLORESTA
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.057

UFAL EM CONSTRUÇÃO. (FOTO: B. CHAGAS/ARQUIVO).
     Estar no Face a venda ou a troca de um terreno entre a UFAL e o Hospital Clodolfo Rodrigues de Melo. Não vai demorar muito a ser negociado, pois o impulso das unidades acima, mais o asfalto de acesso, vão transformando o lugar. A transformação básica com certeza ocorrerá no bairro inteiro, porém a grande virada, que já teve início, por enquanto será apenas na parte alta. Apesar dos dois grandes empreendimentos estarem assentados no extremo oeste do bairro e não no centro, essa área atualmente está sendo o filé do todo como  financeira comercial e prestadora de serviços. Encontra-se em franco desenvolvimento o novo comércio moderno no lugar de antigos casebres, e que vai descendo a rua principal desde a unidade de saúde e que só terminará de se expandir quando chegar à ponte do riacho Salgadinho, já com várias casas comerciais.
     Além da rua principal, espinha da colina que liga a parte baixa à parte alta e que será somente comércio, as ruas paralelas e transversais, estão ganhando status de classe média. A transformação do antigo para o novo é completamente visível. Mesmo assim ainda existe muita pobreza por ali. Sobre a parte baixa é bastante um olhar sereno para atestarmos que tudo continuará como antes, porque nenhum fato novo ainda foi desenhado: uma grande empresa, o asfalto até o sítio Olho d’Água do Amaro, uma faculdade, uma indústria, uma nova estrada para ir até a futura maior estátua sacra do mundo... Nada, ficando imprensada essa parte baixa entre a barreira e o percurso do riacho Salgadinho.
     Quem reside ao longo da colina têm visões panorâmicas de parte da cidade. O problema está na distância para o centro e a falta de coletivo inexistente em Santana. O deslocamento do indivíduo que não possui automóvel tem como opções seguir a pé, tornar-se usuário das centenas de moto táxi ou do táxi propriamente dito. Assim a paisagem privilegiada dos que habitam a colina, cobra esse viés. Após o Hospital, em direção ainda a serra da Remetedeira, está sendo construído grande condomínio, inclusive, com faculdade que fará parte da estrutura. Fala-se em asfaltamento do local diretamente à BR-316, sem precisar usar a via que leva do Centro ao hospital.
     Estar presente, portanto, esse olhar geográfico social e físico de uma fatia da Capital do Sertão.

MENSAGENS Clerisvaldo B. Chagas, 7 de fevereiro de 2019 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.056 PARCIAL DE SANTA...

MENSAGENS



MENSAGENS
Clerisvaldo B. Chagas, 7 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.056

PARCIAL DE SANTANA DO IPANEMA. (FOTO: B. CHAGAS/ARQUIVO).
     Antônio Machado - Sem contato com o brilhante escritor Antônio Machado, somente agora estou agradecendo publicamente pelas palavras na sua coluna em site santanense, sobre a 20 edição do livro “Floro Novais, Herói ou Bandido?”. Foi o seguro escritor olhodaguense o autor do prefácio de ambas as edições do citado livro.  O pronunciamento em sua coluna faz rasgados elogios ao escritor B. Chagas e ao livro em questão. Fiquei lisonjeado com o que li e mais uma vez fico agradecido pela força da sua verve. Quando for à cidade de Olho d’Água das Flores, irei visitá-lo como fez o parceiro França Filho.  O escritor Machado, assim como eu, também é membro fundador da Academia de Letras de Arapiraca.

     Pedro Pacífico – Devido a problema de saúde, na época, não pude comparecer ao convite de lançamento de livro do companheiro Pedro Pacífico. Padro estava lançando a sua primeira obra sem parceria, inclusive com prefácio apresentado por mim. Nem sei se Pacífico ficou aborrecido com a minha ausência, mas há de compreender: primeiro a saúde. Soube também que o autor enviou-me exemplar da sua obra pelos Correios, mas ainda não tive o prazer de degustá-la pós- lançamento; é que estou em Maceió, devendo retornar a Santana até o dia 15. Ao chegar à terrinha irei localizar o conterrâneo para as respectivas considerações.

     Silvano Gabriel – Pelo mesmo motivo deixei de comparecer também ao lançamento de uma obra do meu amigo Silvano Gabriel, homem dedicado à dramaturgia popular e morador rural entre os sítios Curral do Meio II e Sementeira. Almejo parabenizá-lo no retorno.
     
     TV Assembleia e Rádio Liderança – Esperamos em breve estarmos, eu e o parceiro Marcello Fausto, na TV Assembléia com Chico de Assis, convidados que fomos. Agradeço também o convite da Rádio Liderança na pessoa de Anderson Diego, quando logo, logo em Santana do Ipanema estarei a visitá-la, para sonharmos juntos com a poesia, em seu programa romântico e noturno.

NOVAMENTE O JUAZEIRO Clerisvaldo B. Chagas, 6 de fevereiro de 2019 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.055 IMAGEM...

NOVAMENTE O JUAZEIRO

NOVAMENTE O JUAZEIRO
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.055

IMAGEM (WIKIPÉDIA)
No Sertão de Alagoas, conhecemos a árvore apenas como Juazeiro (Ziziphus joazeiro), mas em outras regiões também é chamada de joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta e juá-espinho. Seus frutos são pequenos, amarelos e apreciados pelos caprinos. Dizem que são usados para geleias. Esses frutos são adocicados e comestíveis, mas os humanos não podem se exceder. O homem, desmatador por excelência, poupa sempre o juazeiro porque ele é resistente às estiagens e fornece sombra aos rebanhos. Pode se desenvolver até cerca de 15 metros de altura. Tem propriedades medicinais e é muita usado na indústria de cosméticos. Foi imortalizado pelo célebre cantor Luiz Gonzaga, numa homenagem bela e merecida, pois também é abundante na região do saudoso cantor.
Embora procurado para descanso pelos que perambulam pelos cercados e estradas, é preciso cuidado. Os seus espinhos estão por todos os lugares da árvore. Ninguém sobe em juazeiro. Quando nos galhos, são prolongamentos dos seus nós, formando uma só peça com eles. Afunilados, compridos, escuros e torneados, esses espinhos são duríssimos, trespassam calçados de borracha com facilidade, causando uma dor “grossa”, enjoativa e duradoura. Arranchar-se confortavelmente sob o juazeiro, somente após uma varredura com outras folhas e gravetos. O juazeiro costuma atritar com o vento, ramificações muito próximas, cujo som assemelha-se aos gemidos de pessoas. Os desavisados atribuem o fenômeno aos mal assombros.  Do gonzaga
Por fim: puxando o fole velho do Gonzaga:

“Juazeiro, juazeiro,
Me responda por favor,
Juazeiro, velho amigo,
Onde anda o meu amor... (...)

                          (...) Juazeiro seja franco
                          Ela tem um novo amor
                          Se não tem
                          Porque tu choras
                          Solidário à minha dor (...)”.