NAS AREIAS BRANCAS Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.227   Foi um espetá...

 

NAS AREIAS BRANCAS

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.227



 

Foi um espetáculo o encerramento do projeto do cineasta Samuel Fernando no povoado Areias Brancas, ontem à noite. Como disse que iria fui prestigiar o evento junto a seus familiares. Era o final do Projeto Serras, a escola município/estado, completamente lotada e uma expectativa grande no espaço físico, na agitação da galera e na cabeça de cada um dos participantes que viraram cineastas mirins. Haveria uma apresentação na “telona”, o resultado do trabalho do Samuel e alunos selecionados no projeto que eram quinze. O trabalho que seria apresentado estava dividido em quatro histórias distintas da região de Areias. Divididos em quatro equipes, cada uma das equipes, produziu uma história: futebol, religiosidade, lenda local e fundação do povoado.

Aplausos, certificados, entrevistas, lanches, euforia, marcaram a noite do dia 15, ficando o marco cultural cravado no peito de cada um. O projeto novo apontado por nós, seria implantar um monumento no lugar onde Areias começou que foi na palhoça de Joaquim e Rosa onde havia uma festa religiosa anual. Um monumento em forma de obelisco ou não, conforme o imaginário do arquiteto, com placa de bronze: Aqui começo o povoado areias brancas, 1941. É muito prazeroso vermos a evolução de um lugar, seja nas grandes ou nas pequenas coisas, porém, muito mais prazeroso quando acontece no campo cultural. Os toques de conhecimentos e sugestões que demos no Projeto do Samuel, talvez tenham sido de grande valia para essa juventude vibrante que tenta mudar o futuro para melhor.

Retornei de Areias Brancas com a consciência do dever cumprido, porém, hoje logo cedo, já estava entrevistando o senhor Ailton Quelé, morador do sítio rural Olho d’Água do Amaro, visando o nosso projeto O FANTÁSTICO SANTANENSE MUNDO RURAL. Em seguida, invertemos os papéis e passei a ser entrevistado por Thalya Chagas para o seu Projeto sobre a IGREJINHA DAS TOCAIAS. Ainda dentro da agenda da semana temos um encontro com a equipe de Thalya na Igrejinha das Tocaias no próximo sábado à tardinha para filmagens com direito a pôr de sol.

Meu muito obrigado ao companheiro Remi Bastos ao me intitular “PRINCIPE DAS CRÔNICAS. Agradecimento ao pai e Rei galileu.

MOMENTO EM AREIAS BRANCAS COM A COORDENADORA DA ESCOLA.

  DE MUNDO EM MUNDO Clerisvaldo B. Chagas, 15 de abril de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.226     O cineasta...

 

DE MUNDO EM MUNDO

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.226

 



 

O cineasta Samuel Fernando, nos chama novamente para uma jornada até o povoado Areias Brancas. Desta feita, pelo resultado dos seus trabalhos com os alunos selecionados em seu Projeto. Como ficou o resultado dos esforços de ambos os lados? Ora gente! A juventude estudiosa de um povoado sertanejo e santanense de Alagoas, aprendendo os manejos do cinema é coisa que até há pouco era impensável. Jovens cineastas dando os primeiros passos no interior que poderão se tornar pessoas famosas pelo aprendizado primordial da arte e suas periferias. Poderei aproveitar o convite para colher mais dados para o nosso projeto já 80 % feito e aguardando o restante do FANTÁTICO SANTANENSE MUNDO RURAL. Quando digo nosso projeto, será meu e de Samuel, em livro e em vídeos.

Por outro lado, logo, logo, estaremos concedendo entrevista e agendando filmagem na Igrejinha das Tocaias, para sua história no cinema. Mas também, com uma quarta de agenda lotada, por outro lado, vamos entrevistar informante sobre a região rural de   Olho d’Água do Amaro que fará parte do nosso trabalho acima. Para isso dividi o município de Santana do Ipanema em onze grandes regiões rurais, as quais visitaremos todas elas e colheremos o melhor em livro e vídeo para exibir ao mundo. Mas também vamos dar outra dimensão a um dos romances publicados, que poderá se transformar em seriado: romance do tempo do cangaço. E eu que saí do mundo do teatro, entrei no mundo dos livros, agora parece que estou entrando para o mundo do cinema.

De qualquer maneira, sinto saudade da Igrejinha das Tocaias que, após a nossa história, voltou a evidência e já se tornou ponto de visitas de inúmeras escolas de Santana e que em breve se consolidará, como um ponto turístico religioso e histórico/cultural. Já recebeu alguns benefícios após a foto da crônica e deverá receber naquela ermida outras mais, além de ser vizinha à Reserva Tocaia, visitada na mesma proporção pelas escolas. Promessas continuam sendo pagas a todos os santos no pequeno templo sob a égide de São Manoel da Paciência. Seus oitocentos metros a partir da última casa da zona urbana até lá, ainda permanece de terra e, muitas, vezes o a invasão do mato, buracos e lama, dificultam à chegada até a sua porta., porém, a fé caminha por todos os tipos de terrenos.

IGREJINHA DAS TOCAIS ANTES DA ÚLTIMA REFORMA. (FOTO DE ÂNGELO RODRIGUES).  

 

 

  SUCESSO Clerisvaldo B. Chagas, 14 de abril de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.222   Pela primeira vez na vid...

 

SUCESSO

Clerisvaldo B. Chagas, 14 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.222



 

Pela primeira vez na vida literária, ouvi as impressões em dabate numa análise de uma das minhas obras. Estreamos O SERTÃO CLUBE DE LEITURA no sábado passado tendo como cenário uma das salas da Casa da Cultura. Estávamos em um grupo formados pelo Jornalista Lucas Malta, o romancista Clerisvaldo, o escritor Marcello Fausto, o professor/vereador Robson França e um seu aluno da Zona Rural.  A agradabilíssima reunião literária, teve início às 15 e se prolongou até as 18 horas, com o gosto especial de quero mais, semelhante ao bolo de macaxeira com café preto. O primeiro livro escolhido para o debate foi o romance PAPO-AMARELO, Ciclo do Cangaço, cujo título se refere ao tipo de rifle usado na época.

Definidos alguns critérios, os entusiastas companheiros iam se alternando em leitura de capítulos, analisando o texto, dando suas opiniões críticas e ouvindo os argumentos do Autor que respondia a todas as questões argumentadas e postas à mesa.  Muitas coisas profundas do romance foram debatidas, inclusive os bastidores pessoais dos escritos, que sem essa atividade, não poderiam ser captados. Muitas perguntas, muitas respostas, muitas gargalhadas. Quão divertido é um Clube de Leitura! E como havia previsto, todos interessados e fãs das coisas do Sertão, chegaram juntos com maior facilidade a compreensão dos termos usados, da paisagem, dos usos e costumes. Muito embora Sertão encanta no Sertão, no Agreste, no Litoral, no Nordeste, no Brasil inteiro e no mundo.

Esperamos que os que faltaram por motivos justos, estejam presentes no próximo encontro e se incorporem definitivamente ao grupo de pessoas pensantes. E se conhecimento não é tudo, mas é quase tudo, o nível é outro que você só não alcança se não quiser. Da minha parte, agradeço a todos pelo altíssimo privilégio em conversar por três horas seguidas com meus leitores de livro na mão. Dos quatro romances publicados de uma só vez (feito inédito no Brasil), PAPO-AMARELO não é o melhor nem o pior, pois todos os quatro estão no mesmo nível, no mesmo padrão, o que muda é apenas a história, única, total e independente que vai lhe encantar do início ao fim. Agradecimento pelo espaço ao Departamento de Cultura, na pessoa da professora Gilcélia Gomes e à prefeitura na pessoa do prefeito Eduardo Bulhões.

Venha, junte-se a nós!

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