O VELHO CRUZEIRO Clerisvaldo B Chagas,.21 de abril de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.229     Quando pensáva...

 

O VELHO CRUZEIRO

Clerisvaldo B Chagas,.21 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.229 

 



Quando pensávamos que o serrote do Cruzeiro, alto de tradição religiosa, estava completamente abandonado, eis a surpresa. Aconteceu o que sempre ocorria nos primórdios, principalmente em épocas de Semana Santa. Muita gente subindo o serrote, rezando diante do Cruzeiro ali fincado ou dentro da ermida de Santa Terezinha, contemplando a cidade lá de cima, tirando foto e passeando no lajeiro em seu entorno. Além disso, os diálogos das lendas contadas pelos mais velhos que se perpetuaram a respeito do monte. Desde o amanhecer do dia que subia gente para a visita ao antigo Morro da Goiabeira, algumas pessoas com duas coisas que não podem faltar na subida, atualmente já com rudes degraus de cimento em determinado trecho: água para beber e máquina fotográfica.

Entre todos os mirantes de Santana do Ipanema, o serrote do Cruzeiro é o melhor deles para apreciar o frontal do Centro, o mais completo, mesmo sabendo que nenhum mirante mostra a cidade como um todo. É o Sol forte do Sertão que obriga a visita logo cedo e, quando chega as sete horas, já tem gente descendo. Coisa boa deste ano foi porque a região estava completamente verde com destaque para inúmeras árvores de porte. E por falar nisso, no romance AREIA GROSSA, tem um passeio encantador de seis moças ao serrote do Cruzeiro, mais este só deve vir a lume, após a publicação do livro sobre o padre Cícero que será distribuído gratuitamente na Pedra, em Dois Riachos.

Tudo começou quando foi erguido um cruzeiro de madeira no Alto da Goiabeira, para marcar o final do Século XIX e início do Século XX. Logo o lugar teve o nome transferido para Serrote do Cruzeiro. Em 1915, foi construída por trás do cruzeiro uma capelinha como motivo de promessa, dedicada a Santa Terezinha. Ruiu na década de 60, foi substituída por outra semelhante que também ruiu com as intempéries, sendo erguida a terceira capela nos anos 90, com estilo de castelo romano. Mirantes para turistas não faltam em Santana: Alto da Fé, Serrote do Cristo, Serrote do Cruzeiro, Serra Aguda, Alto da Lagoa do Junco, Alto do Hospital e tudo o mais.

Louvemos à Natureza.

SERROTE DO CRUZEIRO

  RIBEIRA DO PANEMA Clerisvaldo B. Chagas, 18 de abril de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.228   Governava Sant...

 

RIBEIRA DO PANEMA

Clerisvaldo B. Chagas, 18 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.228



 

Governava Santana do Ipanema, o bacharel Henaldo Bulhões. Era o ano de 1971, quando lancei o meu primeiro livro, o romance Ribeira do Panema, cujo prefácio confiei ao escritor palmeirense Luiz B. Torres. Estava eu com 31 anos, quando tive essa imensa alegria. A capa ficou ao cargo do radialista e desenhista, o saudoso Adeilson Dantas. As dificuldades em termos de gráfica eram muitas e, o livro ficou sob a responsabilidade da Tipografia Nordeste, comandada pelo profissional tipógrafo, Cajueiro. Foi um impacto muito grande em Santana do Ipanema e em todo o Sertão do Estado. Houve lançamento em Santana e em Pão de Açúcar, com a apresentação do escritor Aldemar Mendonça da Terra de Jaciobá. E como costumo ser grato a quem me ajuda e valoriza, meu nome que é Clerisvaldo Braga das Chagas, recebeu mudança ficando o nome artístico, Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao consagrado escritor que primeiro reconheceu o meu trabalho, com o “ B.”.

Nunca deixei de usar o B. Chagas, em todos os trabalhos literários, bem como a mesma foto na capa de trás, porque mudanças constantes de fotografias, não fixam 100% na cabeça dos seguidores literários. Assim, mesmo com 78 anos de idade, a fotografia da capa de trás é sempre a da marca registrada. Falo isso pelas esmiunçadas pesquisas de autores de Projetos em entrevistas e vídeos a meu respeito que chegam a quatro, no momento. Ribeira do Panema foi esgotado logo cedo e acho que não existe para comprar nem sequer nos sebos, pois quem o possui até agora não quer se desfazer da obra. Recentemente, um vereador santanense, falou em público que irá republicar o nosso segundo romance, Defunto Perfumado, também esgotado há muito e com sucesso em todo o Nordeste e Brasil, servindo até para TCC.

E por falar nisso, continuamos com os nossos romances lançados recentemente, em evidência e sempre servindo a Cultura. Foram impressos poucos exemplares, porém o leitor poderá solicitar qualquer deles ou o Kit, em casa se estiver em Santana que eu o enviarei. E pela Internet, através dos Correios com frete do cliente. Simples assim. Envio o recibo dos Correios e a chave PIX. O leitor desenrola o restante, enviando a contribuição. Muitos melhores do que as melhores novelas. Uma companhia nota dez e que você repassará para toda a família. Escolha ou leve todos: DEUSES DE MMANDACARU (o mais complexo), FAZENDA LAJEADO (Dramas raízes), PAPO-AMARELO (aventura itinerante, diálogos profundos, humanismo), OURO DAS ABELHAS (misticismo, amor, sentimento).

Feliz Sexta Sagrada!!!

  NAS AREIAS BRANCAS Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.227   Foi um espetá...

 

NAS AREIAS BRANCAS

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.227



 

Foi um espetáculo o encerramento do projeto do cineasta Samuel Fernando no povoado Areias Brancas, ontem à noite. Como disse que iria fui prestigiar o evento junto a seus familiares. Era o final do Projeto Serras, a escola município/estado, completamente lotada e uma expectativa grande no espaço físico, na agitação da galera e na cabeça de cada um dos participantes que viraram cineastas mirins. Haveria uma apresentação na “telona”, o resultado do trabalho do Samuel e alunos selecionados no projeto que eram quinze. O trabalho que seria apresentado estava dividido em quatro histórias distintas da região de Areias. Divididos em quatro equipes, cada uma das equipes, produziu uma história: futebol, religiosidade, lenda local e fundação do povoado.

Aplausos, certificados, entrevistas, lanches, euforia, marcaram a noite do dia 15, ficando o marco cultural cravado no peito de cada um. O projeto novo apontado por nós, seria implantar um monumento no lugar onde Areias começou que foi na palhoça de Joaquim e Rosa onde havia uma festa religiosa anual. Um monumento em forma de obelisco ou não, conforme o imaginário do arquiteto, com placa de bronze: Aqui começo o povoado areias brancas, 1941. É muito prazeroso vermos a evolução de um lugar, seja nas grandes ou nas pequenas coisas, porém, muito mais prazeroso quando acontece no campo cultural. Os toques de conhecimentos e sugestões que demos no Projeto do Samuel, talvez tenham sido de grande valia para essa juventude vibrante que tenta mudar o futuro para melhor.

Retornei de Areias Brancas com a consciência do dever cumprido, porém, hoje logo cedo, já estava entrevistando o senhor Ailton Quelé, morador do sítio rural Olho d’Água do Amaro, visando o nosso projeto O FANTÁSTICO SANTANENSE MUNDO RURAL. Em seguida, invertemos os papéis e passei a ser entrevistado por Thalya Chagas para o seu Projeto sobre a IGREJINHA DAS TOCAIAS. Ainda dentro da agenda da semana temos um encontro com a equipe de Thalya na Igrejinha das Tocaias no próximo sábado à tardinha para filmagens com direito a pôr de sol.

Meu muito obrigado ao companheiro Remi Bastos ao me intitular “PRINCIPE DAS CRÔNICAS. Agradecimento ao pai e Rei galileu.

MOMENTO EM AREIAS BRANCAS COM A COORDENADORA DA ESCOLA.