PESO NA
CANGALHA
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de junho de 2013
Crônica Nº 1031
Foto (panorama.com) |
Sai à notícia de que iniciaria atividades sexta-feira
passada, uma fábrica produtora de plataformas no Porto de Maceió. Se o nosso
amigo Zé Lima “Sabão”, fosse vivo, diria imitando um personagem do romance
“Curral Novo”, do também falecido escritor palmeirense Adalberon Cavalcanti
Lins: “É bem fative”. Quando estamos
cansados, frustrados, extenuados com tantas notícias negativas, até nos parece
mentira quando a excelente põe a cabeça de fora, como cágado ou jabuti. Tudo porque
o alagoano tende a ser escravo eterno da elite rural açucareira. Portanto, uma
notícia boa para o povo, traz uma interrogação no ar, um olhar de sapo cururu,
um pescoço de girafa e uma curiosidade de macaco. Nota-se claramente que certos
anúncios procuram trazer finalidades eleitoreiras tipo banana e bolo. Motivado
pela resistência do jegue é que seu dono coloca mais peso na cangalha. Qual
será o verdadeiro futuro do nosso estado? Para que os que não são ateus, pode
ser até que apontem para trás das nuvens.
A Unidade do consórcio Tomé/Ferrostaal, diz a Agência
Alagoas, vai gerar 1.800 empregos diretos e 6 mil indiretos. “As replicantes, como são chamadas as
plataformas a serem produzidas serão do tipo FPSO (Unidades Flutuantes de
Produção, Armazenamento e Transferência), construídas com base em cascos de
navios novos ou reformados. No caso deste projeto, os cascos são novos e já
estão em fabricação. O contrato de fornecimento para a Petrobrás, orçado em
aproximadamente US$ 900 milhões, prevê um prazo de 44 meses para a execução dos
18 módulos para as seis plataformas”. Nota afirma que isso não é estaleiro.
Como a esmola é grande, ficamos na expectativa de olho,
não na política demagógica, mas na possibilidade dos empregos comentados. Como
dizem que o objetivo é utilizar 80% da mão de obra local, não se pode negar as
alvíssaras. A Braskem já é realidade, o estaleiro em Coruripe, nebuloso, mas
caso mesmo tenha sido iniciado a atividade descrita acima, e mais o estaleiro
pode ser que saltemos de um estado pobre para uma unidade rica, como era
antigamente; o estado... Mas o povo? Vamos ficar espiando de lado como o jerico
para vê se vem mais PESO NA CANGALHA.
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