O MERGULHO DA MARINHA
Clerisvaldo B. Chagas, 9 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.603
Foto: (naval,com,br). |
Abrindo alas para anotações sobre a Marinha Brasileira aos que gostam do
assunto:
A década de 90 marcou uma realização nacional: a construção e
incorporação do primeiro submarino totalmente construído no Brasil, pelo AMRJ,
o submarino “TAMOIO” (S31). O submarino Tamoio, tendo como primeiro Comandante
o Capitão-de-Fragata Flávio de Morais Leme, foi incorporado em 12 de dezembro
de 1994.
Foi nessa década que se consolidou a capacitação brasileira na
construção de submarinos.
Seguindo-se ao Tamoio, em 16 de dezembro de 1996, o segundo submarino
construído no País, o “TIMBIRA” (S32), foi incorporado sob o comando do
capitão-de-Fragata José Carlos Juaçaba Teixeira.
O terceiro submarino brasileiro da mesma classe, o “TAPAJÓ” (S33),
também totalmente construído pelo AMRJ, foi entregue à Esquadra brasileira em
21 de dezembro de 1999, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata
Júlio César da Costa Fonseca.
O futuro e a Realização de um Sonho – o Século XXI
Consolidados os
conhecimentos e a capacidade para a construção de submarinos, a Marinha decidiu
incrementar o seu Programa de Reaparelhamento com a construção de um quinto
submarino. A Força de Submarinos, neste início do século XXI, viu nascer o
Submarino “TIKUNA” (S34).
O “TIKUNA” não
é um submarino da classe “TUPI”. Apesar da grande semelhança na aparência
externa, são consideráveis as diferenças entre eles, constituindo uma nova
classe. Incorporando novidades tecnológicas em diversos sistemas, notadamente
na geração de energia, no sistema de direção de tiro e nos sensores, o “TIKUNA”
sela a independência da nossa tecnologia na área de projeto e de construção de
submarinos.
Saltos mais
altos estão planejados para este século XXI. A continuação da construção de
submarinos convencionais no Brasil e a construção de um submarino de propulsão
nuclear, cujas barreiras tecnológicas estão sendo vencidas, restando vencer as
orçamentárias.
Fonte: (naval.com.br). Adaptado.
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