TOCAIAS Clerisvaldo B. Chagas, 16 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3331   Sábado passado voltamo...

 

TOCAIAS

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de dezembro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3331

 



Sábado passado voltamos ao ponto turístico e religioso, Igrejinha das Tocaias, paras a exibição da filmagem do nosso documentário e que estava programada para ser exibida no local. Com o pátio da Igrejinha lotada, boa iluminação improvisada, presença de autoridades, escritores, cineastas e comunidade presente, a exibição entrou pela noite,  foi somente ser encerrada às vinte e trinta. O filme documentário, de ótima qualidade, emocionou a todos, inclusive, às próprias autoridades. No filme foi exibida a narrativa da história das Tocais, pela nossa pessoa, a parte de eventos ali já realizados, pelo escritor João Neto Félix e José Elgídio e testemunhas do desenrolar e da participação naquela história.

Todos concordaram que era precisa preservar a Igrejinha bissecular com melhoramentos de infraestrutura nos arredores, para permitir o conforto para o turismo. De um lado a Igrejinha histórica, à frente a Reserva Ecológica, bem perto, a Imagem de Senhora Santana na serra Aguda e pouco mais para à frente a Represa Isnaldo Bulhões no riacho João Gomes, formam um quarteto imbatível para o turismo religioso, ecológico, paisagístico e de lazer. O que fazia pena naquele sábado 13, era a vegetação muito carente de uma boa chuvada, pois, a maioria do mato, estava pelada com o sol forte do sertão. Entretanto, a grande magia da paz reinante no local continuava a mesma. Com dez minutos na Igrejinha das Tocaias, vai embora qualquer tipo de estresse do cidadão e da cidadã.

O altar da Igrejinha havia sido preparado para receber o povo que ali chegasse. Eu nunca o tinha visto tão bonito daquela maneira. Estava coberto de santo que parecia uma coleção. E quem ali chegasse sentiria imediatamente a atmosfera mágica permanente do local. Aproveitei para ouvir revelações de episódios ocorridos naquela estrada e fiquei abismado com o que ouvi. Eram episódios mais recentes da década de 60, muito significativos para a pessoa que me estava narrando esse fatos que não foram registrados.

E o povo mais velho contava que quando o lendário Camões estava morrendo, não tinha vela. Então uma senhora teria colocado um protetor na sua mão e depositado ali uma brasa, no lugar da vela que não havia. E Camões, ainda teria respondido: “É Camões morrendo e Camões aprendendo.

IGREJINHA DAS TOCAIAS AGUADANDO PÚBLICO.



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