segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O PAN NOSSO

O PAN NOSSO
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de outubro de 2011

          Enquanto o Oriente Médio vai se debatendo com problemas diversos e sérios, América do Norte vai mostrando a outra face, no país latino, México. Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara representam no momento, um oásis nas agruras da crise econômica mundial; na transformação líbia; nos eternos conflitos Israelenses x palestinos; nas rebeliões por liberdade na Ásia Seca; na boca maldita de Armadinejad e dos terríveis problemas de drogas e massacres enfrentados pelo próprio povo mexicano. No México, quando tudo parecia perdido, uma grande reação das autoridades age com mão de ferro sobre o cartel. Houve uma demonstração de firmeza contra essa praga que está destruindo, massacrando a juventude de grande parte do mundo. E essa forte nação, ainda abalada com tantos acontecimentos horripilantes, supera tudo e mostra ao mundo sua capacidade de exibir esse encontro de fraternidade continental.
          Mesmo sem o Pan, o México sempre foi um belíssimo país, cujo povo parece muito com o nosso modo de ser, principalmente na hospitalidade. Atualmente a nação mexicana acha-se no patamar dos emergentes, debatendo-se entre o tráfico de drogas e a voracidade do vizinho de cima. Às vezes parece ofuscado pelo poderio econômico dos Estados Unidos, é bem verdade, mas além das suas belezas naturais, dos seus famosos balneários, da sua culinária e música popular, o México tem história para pesquisas sem fins. Destaca-se na indústria automobilística, alimentícia, siderúrgica, química, máquina, extração e refino de petróleo. Na pecuária produz café, algodão, cana-de-açúcar, tomate, milho, trigo, sorgo, feijão, batata e frutas cítricas. Cria bovinos, suínos, equinos e aves. E se falarmos em mineração, podemos apontar petróleo, gás natural, sal, prata, zinco e cobre.
          É pena não assistirmos a transmissão de jogos ao vivo em todos os canais, contudo o que se apresenta empolga e dá lição de fraternidade que deveria ser seguida por todos os povos. Falando particularmente das apresentações brasileiras, vamos fazendo a nossa parte com tantos atletas esforçados dando o sangue com se diz, por um espetáculo caprichoso, competitivo e campeão. E lá vai a bandeira do Brasil subindo a frente sob aplausos também da torcida mexicana que sempre nos foi fiel quando não compete contra nós. Hoje não me dá tanta vontade de viajar pelo mundo, nesse exato momento em que tenho a graça de ser avô pela segunda vez. Chegou Davi. O Rei Davi. Enviado com festa pelo mundo espiritual e recebido com mais festa ainda no mundo dos encarnados. Mas o México sempre esteve como preferência de alguma possível excursão. Parabéns ao povo mexicano por oferecer esses dias de felicidades ao mundo. Sendo do México, sendo das Américas, sem dúvida alguma também é o PAN NOSSO.









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BRASIL X ÁFRICA

BRASIL X ÁFRICA
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de outubro de 2011

A presença do Brasil na Europa foi muito importante na procura desse país por seu espaço global. A impressão que se tem é que a estratégia usada pelo Brasil é chegar ao centro das decisões através da periferia que cinge as chamadas capitais do mundo. Entretanto, esses lugares visitados são como amigos de alguém importante que podem apresentar a ele, mais tarde. Além da parceria Brasil-Portugal que nos introduz na Europa pelo leste, nosso país parece querer se introduzir também por outra frente, isto é, pela Bélgica, Bulgária e Turquia (metade Europa, metade Ásia). O plano para o exterior é como arregimentar riachos para chegar forte ao rio principal.  O Brasil sonha em ser protagonista geral, sabe, porém, da ciumeira daquele que sempre quis dominar o planeta sozinho.  Está certa a política exterior brasileira em não querer bater de frente (chavão muito usado por aqui) com os Estados Unidos. Seu espaço está sendo consolidado pela nova diplomacia, tanto usando a estratégia sul-norte quanto a sul-sul.
            A visita que a presidenta Dilma faz a África é mais importante ainda do que a recente viagem que fez a Europa. Um imenso continente com inúmeros países pequeninos e grandes, pode ser um leque de riachos para o rio principal. A África não é somente fome, guerras e AIDS. Cada vez mais o continente se organiza, liderado pelos países que apresentam perfis modernos, seguindo de perto os emergentes que são destaques como Brasil, Índia e China. Angola, Moçambique, África do Sul, lideram boa parte do continente e vão formando seus blocos para o desenvolvimento em conjunto.  A Índia sempre marcou presença em certas regiões africanas. O Brasil foi estreitando seus laços com o “Berço da Humanidade”, desde o presidente Lula. Assim foi ficando popular e presente nesse espaço relegado a terceiro plano por importantes países que ali exploraram as riquezas locais.
            Investimentos brasileiros ajuda humanitária e parcerias com a África, vão marcando a presença do Brasil, fortalecendo-o em direção ao lugar que tanto procura. Em todos os campos existem oportunidades de negócios, coisa que o Brasil não ignora. A visita da presidenta Dilma ao “Continente Negro”, estar sendo bem planejada. Do observatório vamos tentando entender a feijoada baiana, isto é, o estreitamento dos laços BRASIL X ÁFRICA.








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