segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

FOI MASSA!



FOI MASSA!
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de dezembro de 2013
Crônica Nº 1097
Escola Estadual Profª. Helena Braga das Chagas;

Ontem, dia 2 de dezembro, houve reunião de professores na Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, Bairro São José. Ainda militando na área educacional naquela unidade, constatei a presença maciça de todos os convocados e ouvi frases como “atualmente é a melhor escola da cidade para se trabalhar”. Da minha parte o que sei é que o diretor, além de pulso, teve sorte de formar uma excelente equipe comprometida de fato com Educação. Ao término dos trabalhos pedagógicos, um lanche foi oferecido a todos, recheado de boa música nordestina. Tivemos a felicidade de contar com a visita do professor e novo escritor da cidade, Fábio Campos, ocasião em que foi abrilhantado esse encontro vespertino.
Caí na surpresa da turma quando eu mesmo já havia esquecido o próprio aniversário. Entre os parabéns planejados secretamente, tive que encarar as velinhas que marcavam meus “dezoito anos”, soprar as “teimosinhas” e partir o bolo! Que delícia, um aniversário lembrado por colegas e amigos.
Encerrada a primeira fase, ainda ficamos conversando até o anoitecer, eu Marcello Fausto, diretor, Fábio Campos e o professor Ivanildo, todos apaixonados por temas do Nordeste. Mais uma vez a Escola Helena Braga foi cenário de literatura e poesia especializada de Fábio Campos, cuja fábrica estava funcionando a pleno vapor. O telão mostrava Gonzaga, Zé Ramalho e outros monstros sagrados da música regional, alegrando à tarde sagitariana que chegava ao fim.
Discutidos os acertos para o final do ano letivo, um aprazível lugar foi apresentado para confraternização. Com certeza 2014 poderá ainda render boas novas para a escola do Bairro São José, de acordo com o planejamento e vontade dos seus militantes integrados.  Se eu fosse mais jovem teria dito: FOI MASSA!


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domingo, 1 de dezembro de 2013

PALESTINA



PALESTINA
Clerisvaldo B. Chagas, 02 de dezembro de 2013
Crônica Nº 1096

Foto (cidade-brasil).
A região asiática de a Palestina estar formada dentro de um deserto onde a vida não é muito fácil. Sabemos que por mais inóspito que seja o lugar, nunca deixa de haver compensações. Os homens, porém, ainda neste planeta belo e selvagem, encurtam a sabedoria e esticam a intolerância. E as discórdias religiosas dos tempos bíblicos, prolongam-se pelos rumos atuais com o nome Deus na língua e o sangue na espada.
Longe, todavia, do Oriente Médio, outra Palestina enfrenta problemas comuns no Brasil, como a sabedoria política de todos os lados. Mas a cidade Palestina alagoana não é só política. É um núcleo populacional com mais de 5.000 habitantes, localizado em pleno semiárido, recebendo toda influência da Bacia Leiteira das Alagoas. Vive, como os demais vizinhos, do criatório de gado e da agricultura tradicional de milho e feijão. A cidade é simples, mas agradável e antes possuía o nome de Retiro. Servida por via asfáltica, a Palestina marca 174 km até à capital e convive bravamente com as secas periódicas. Tudo começou com uma fazenda de gado desde os tempos de 1880. Ali foi instalada primeiro uma mercearia e um entreposto  de compra de cereais. Em seguida foi montada uma fábrica de laticínio que chegava a produzir 10 mil litros de leite por dia. Foi instalado ainda um descaroçador de algodão para absorver o produto local. Assim começou a progredir o conhecido Retiro de Cima. Um povoado logo surgiu formando sua feirinha, ainda em 1949.
Para quem gosta de passear, conhecer e se sentir bem com a simplicidade das cidades sertanejas, poderá fazer uma visita a Palestina, bem iluminada pelo sol, limpa, cheia de comidas regionais e outras atrações na feira semanal. A festa do Padroeiro, Sagrado Coração de Jesus, acontece no dia 29 de junho, sendo motivo de fé, alegria e orgulho para todos os palestinenses.
Estive ali algumas vezes, mas não consegui fazer o que muita gente  gosta de aprontar: tomar banho no açude do DNOCS, em tempo de calor. Perto do rio São Francisco, o município fica um pouco afastado da rodovia, mas vale pela tranquilidade e acolhimento da sua gente. Nem só de eleições vive a PALESTINA.




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