sábado, 7 de junho de 2014

ESCRITOR, PREFEITO E AGRIPA NO MEIO AMBIENTE



ESCRITOR , PREFEITO E AGRIPA NO MEIO AMBIENTE
Clerisvaldo B. Chagas, 07 de junho de 2014
Crônica Nº 1.205

Aparecida Wanderley e Clerisvaldo B. Chagas.
Na tarde de ontem (6) houve um grande movimento sobre ecologia no município de Poço das Trincheiras, Alagoas. A coordenadora do meio ambiente Maria Aparecida Wanderley de Brito culminou os seus movimentos com uma caminhada de alunos, pelas ruas da cidade, seguida por carro de som e grande animação do alunado. Dirigida a caminhada em direção ao clube de cultura, ali, professores e alunos, encerraram as atividades do dia, em cima da hora do jogo do Brasil. Mesmo assim os alunos não arredaram pé e assistiram à palestra sobre o meio ambiente, com ênfase para o rio Ipanema, ministrada pelo escritor alagoano Clerisvaldo B. Chagas, representando a Associação Guardiões do Rio Ipanema – AGRIPA.
Pessoal da mesa assiste apresentação de estudantes.
Naquele momento, os guardiões Cícero Ferreiro Barbosa e Manoel Messias F. Santos, também cantores e, dando apoio ao escritor guardião Clerisvaldo B. Chagas, ilustraram a palestra cantando o “Xote dos Guardiões”, página musical representativa da entidade, e outras relativas ao tema dos festejos.
Plateia assiste palestra de escritor.
Com o clube completamente lotado, falou também encerrando o evento, o prefeito Gildo Rodrigues, numa tarde inspiradíssima e repleta de jovens. Gildo fez questão de exaltar o rio Ipanema, curso d’água que banha em Alagoas as cidades de Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras e Batalha, cujo nome também influiu na segunda. Disse dos tempos em que o rio abastecia a população e os tempos de hoje, esquecido por causa da água do rio São Francisco.
O intercâmbio cultural estabelecido entre AGRIPA e prefeitura do Poço das Trincheiras, trouxe luzes à juventude e, outros eventos poderão acontecer para enriquecer mais culturalmente as cidades sertanejas.
Prefeito Gildo Rodrigues no dia do meio ambiente.
Em breve o escritor Clerisvaldo B. Chagas estará lançando seus últimos três livros naquela bela cidade interiorana.
Encerrado o evento no Poço das Trincheiras, os guardiões Ferreirinha e Manoel Messias, comemoraram no salão de festas de Santana, quando esses representantes da AGRIPA comandaram um grande show à Rua Delmiro Gouveia.
* Fotos de Ferreirinha.






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segunda-feira, 2 de junho de 2014

ONDE ESTÁ O AMOR A TERRA



ONDE ESTÁ O AMOR A TERRA
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de junho de 2014
Crônica Nº 1.201

Dentro da lógica “só se ama o que se conhece”, focamos às nossas escolas brasileiras lembrando o Projeto Rondon. Um projeto criado para que estudantes de uma região conhecessem outras regiões do país e com elas fizessem intercâmbios culturais. O nosso país é imenso e, são muito grandes as diversificações, embora a língua portuguesa com seus vários sotaques nos mantenha unidos. Se todos os brasileiros tivessem oportunidades de conhecer o seu país, a discriminação, por certo, seria reduzidíssima.
Entretanto, tudo deve começar dentro de cada município. Demonstrando a realidade do território de Santana do Ipanema, como exemplo, deveria haver semanalmente, deslocamento de turmas de alunos de certa escola para conhecer o restante do município. Temos a região serrana onde as crianças nascem crescem e estudam em cima das serras, Estas escolas deveriam passear constantemente para ver novas realidades, tanto em outras serras quanto na baixada. Os estudantes da serra do Poço, Gugi, Caracol, Camonga e outras, iriam conhecer a baixada como Olho d’Água do Amaro, Samambaia, Pedra d’Água dos Alexandres... E vice-versa, orientados por equipe de professores que exigiria depois, trabalhos e discussões do que viram. Como podemos cobrar do aluno o amor ao seu município se ele não o conhece. Não se ensina a história municipal, a geografia com seus acidentes e economia, não se faz uma única incursão... Como essa realidade pode mudar?
Por outro lado, a falta de criatividade, conhecimento e mesmice, faz com que continuemos numa escola do passado. Quando surge alguma boa ideia, logo é atropelada pelo desânimo da “falta de condições das autoridades”. E o mestre que não é mestre de nada, não procura outras alternativas para realizar o que idealizou, desanimado com o enfado de cada dia.
O resultado é que o aluno se torna adulto e até precisa trabalhar em outra região do país, mas nem sequer identifica a história, a geografia e os hábitos do seu município, somente os poucos quilômetros quadrados do bairro ou do sítio em que nasceu.
Um dos grandes resultados da ignorância, também se reflete na política quando a população exige dos seus dirigentes honestidade e amor a terra. Ora se eles nada conhecem, ONDE ESTÁ O AMOR A TERRA?

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