quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ROMA É BRASÍLIA



ROMA É BRASÍLIA
Clerisvaldo B. Chagas, 5 de novembro de 2014
Crônica Nº 1.297

“De acordo com a lenda que narra a origem de Roma, havia na região um pequeno reino, Alba Longa, governado pelo rei Numitor. Ele tinha um irmão invejoso, Amúlio, que o prendeu e tomou o seu lugar.
Não satisfeito, Amúlio mandou prender também a filha de Numitor, Rea Silvia, temendo que ela tivesse um filho que um dia ocupasse o trono. Porém, o deus Marte apaixonou-se por ela e deu-lhe dois filhos gêmeos: Rômulo e Remo.
Ao saber do nascimento dos filhos de sua sobrinha, Amúlio mandou que os bebês fossem atirados no rio Tibre para que morressem. No entanto, dias depois um camponês encontrou-os sendo amamentados por uma loba. Percebendo que se tratava dos futuros reis de Alba Longa, decidiu protegê-los. Levou-os para casa e cuidou deles até crescerem e se tornarem jovens. Depois de conhecerem sua verdadeira história, Rômulo e Remo foram acertar as contas com Amúlio: expulsaram-no do reino e libertaram seu avô Numitor, que voltou a ser rei.
Rômulo e Remo retornaram às margens do rio Tibre, onde haviam crescido, e fundaram Roma. Na disputa pelo poder sobre a cidade, desentenderam-se e Rômulo matou Remo, tornando-se o primeiro governante de Roma”.

XXX

Os políticos brasileiros não têm acanhamento em levarem o dinheiro desta nação. Os que eles ganham são um absurdo que além do salário normal ainda possuem uma série de mordomia que não tem pré-sal que aguente. Enquanto isso o trabalhador tem que perceber um salário mínimo chorado e pingado. É aí o verdadeiro ralo do legal e imoral. Descobriram que Brasília é Roma muito antes de nós, os pobre mortais. E como Rômulo e Remo, nunca mais pararam de mamar na loba tesouro do Brasil.





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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O CASO DAS PRAÇAS



O CASO DAS PRAÇAS
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de novembro de 2014.
Crônica Nº 1.296
O título também poderia ser Ocaso das Praças, porque o assunto é triste quando se fala nos logradouros públicos de Santana do Ipanema. A principal praça de Santana, sempre foi a Praça da Matriz de Senhora Sant’Ana. Belíssima no anos 50 e 60 até chegar ao último grau no governo Isnaldo Bulhões, quando virou um monstrengo. Várias gestões se passaram e o monte de cimento continuou sem providência de nada.
Um dia inventaram de mexer mais uma vez na Praça da Bandeira, deram uma ajeitada e o povo passou a chama-la Praça dos Ricos. Na gestão atual, modificaram a única praça original da cidade, a Praça Emílio de Maia e a ela deram outro nome. Em Santana, é costume se mexer em praça e loteá-la com os seus apadrinhados, para barracas semelhantes às barracas de São João.
Sai nos órgãos informativos da cidade que agora o prefeito aguarda certa verba para derrubar o monstrengo em que foi transformada a Praça Coronel Manoel Rodrigues da Rocha. Falam que irão consultar o comércio, coisa que não foi feita da última vez e que terminou desagradando até os maloqueiros.
Será que se for realizada a reforma ou mesmo uma praça nova irão derrubar o nome do Coronel Manoel Rodrigues da Rocha para agradar correligionários com outro título. Ah! Como é triste o desconhecimento da história da própria cidade pelos investidos de governo, a ignorância e a indiferença do povo que deixa que tudo aconteça sem berrar.
Foi o coronel Manoel Rodrigues da Rocha, o construtor de três casarões importantes da vila, a maior autoridade civil da época, empresário respeitado no ramo de tecidos, algodão e peles. Amigo do coronel Delmiro Gouveia com quem planejava trazer energia de Paulo Afonso para Santana do Ipanema, antes de 1920, data do seu falecimento.
A contribuição do coronel, a este município é completamente impagável.
Santanenses em alerta de berrantes ao alcance da mão.

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