quinta-feira, 6 de novembro de 2014

SÍMBOLO DE ALAGOAS







SÍMBOLO DE ALAGOAS
  Clerisvaldo B. Chagas, 7 de novembro de 2014.

Crônica Nº 1.299
CRAIBEIRA. (Foto: Clerisvaldo).

Uma das árvores mais bonitas de Alagoas, se não a mais bonita, tornou-se símbolo do estado.
O seu período de florada já teve início, pois anunciam o natal com cerca de dois meses de antecedência. A Craibeira é árvore nobre que cresce até cerca de vinte metros, mostrando tronco robusto e forma majestosa. Gosta de areia grossa e salgada de leito seco e margens de rio e riachos do Sertão.
Em Alagoas, contemplamos seus exemplares desde a entrada do rio Ipanema em nosso estado, a partir da confluência do Ipanema com o riacho Tapera, no município de Poço das Trincheiras. Daí em diante a Craibeira vai dando o ar da sua graça na paisagem seca de novembro e dezembro com suas flores amarelas fazendo contraste no cenário cinza.
Surgem isoladas ou formando bosques ao longo do Ipanema, onde nascem naturalmente até nas rachaduras das pedras nas margens e no leito.
Na ocasião das grandes cheias dos rios sertanejos, as plantas ainda pequenas que habitam as rachaduras envergam, mas não quebram, sustentando o que o sertanejo chama de "basculho". Passada a cheia, seus pequenos galhos vão se recompondo como faz o heroico homem da região após seca desoladora.
Em nosso livro “Ipanema um rio macho”, vamos descrevendo o encanto da craibeira no amanhecer quando o sol se enfia pela sua pomposa galhada. A ela demos o título de “Rainha do Rio”, pois não encontramos mais bela nos 220 quilômetros percorridos a pé, das nascentes à foz do rio Ipanema.
Toda a craibeira tem serventia, desde a medicina popular ao fabrico do carro de boi, para cuja mesa é ela ainda a mais indicada.
Podemos contemplar bosques de craibeiras nas imediações da barragem de Águas Belas, em Pernambuco, Poço das Trincheiras, até mesmo em torno da cidade e em Santana do Ipanema, no lugar denominado barragem, para citarmos apenas alguns pontos.
E para não andarmos contando lorotas, vejamos a foto da crônica com uma belíssima craibeiras urbana na Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, no Bairro São José.





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BRASIL LANÇA SEU PRIMEIRO FUZIL



BRASIL LANÇA SEU PRIMEIRO FUZIL
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de novembro de 2014
Crônica Nº 1.298


Foto reprodução EPTV/Marcelo Rodrigues.
O G1 estampa a notícia com reportagem sobre o primeiro fuzil de tecnologia brasileira produzido em Itajubá, Minas Gerais. Diz a reportagem com fotos reprodução EPTV de Marcelo Rodrigues que o armamento é fabricado pela Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). De uso exclusivo do Exército, a arma pode disparar até 600 tiros por minuto.
Como falamos aqui sobre os caças mais modernos do mundo que o Brasil adquiriu com transferência de tecnologia, assim reproduzimos com orgulho parte dessa outra reportagem. E se é com transferência de tecnologia quer dizer que o Brasil vai adquirir conhecimento para produzir seus próprios aviões nas condições que quiser e puder, de acordo com sua necessidade.
Falamos também em submarino atômico que o Brasil procura desenvolver e em navios de guerra fabricados em território nacional.
Portanto, esse outro passo bélico em substituir um dos fuzis mais famosos do mundo por outro fabricado totalmente em nosso país, começa a deslumbrar um novo momento de autoestima em que vive o povo brasileiro.
Vejamos parte da reportagem do G1:
“O primeiro fuzil 100% brasileiro passou a ser produzido em Itajubá (MG). A arma é resultado de três anos de pesquisa da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), que é ligada ao Ministério da Defesa. O fuzil IA2, calibre 556, já foi aceito pelas Forças Armadas. A expectativa é de que sejam fabricadas 200 mil armas.
O novo fuzil, que pode ser semi-automático e automático, é mais leve, pesa pouco mais de três quilos. A arma também é mais precisa. Ele é capaz de atingir um alvo a 600 metros de distância e pode dar mais de 600 tiros por minuto. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 50 milhões no projeto. Para construir a nova arma, a fábrica da empresa precisou ser modernizada em Itajubá. Oficinas foram reformadas e máquinas substituídas.
O IA2 é o mais moderno entre os 40 modelos de armamentos que são fabricados exclusivamente para o Exército na fábrica de Itajubá. Ele será o sucessor do FAL, que ainda é usado nas Forças Armadas brasileiras e que pesa um quilo a mais. A diferença entre os dois também está na utilidade. O novo fuzil é mais apropriado para combates com distâncias menores entre os inimigos.
O fuzil calibre 556, de exclusivo do Exército, tem custo estimado a partir de R$ 5,5 mil. Outra arma da mesma família do IA2 está em fase de testes. A arma, ainda mais potente, terá calibre 762”.
Aplaudamos o novo fuzil brasileiro.



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