quinta-feira, 15 de junho de 2017

CORPUS CHRISTI



CORPUS CHRISTI
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de junho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.683
Foto: (Pipresplendor).

“A solenidade tem sua origem no século XIII, a partir das inspirações de uma monja agostiniana conhecida como Santa Juliana de Cornillon, que viveu em Liége, na Bélgica. Aos 16 anos, ela teve uma visão na qual se via a Lua, toda brilhante, atravessada por uma faixa escura. Na oração, compreendeu que a Lua representava a vida da Igreja na terra e a faixa sem luz significava a ausência de uma festa litúrgica dedicada à Eucaristia.
Juliana manteve em segredo a sua visão por cerca de vinte anos. Depois de ter assumido a liderança do convento em que vivia, confidenciou a visão a outras duas religiosas e a um padre, ao qual pediram que sondassem entre os clérigos e os teólogos o que pensavam da proposta.
A resposta foi positiva e o bispo de Liége – cidade já conhecida por seu fervor pela Eucaristia – instituiu a festa na sua diocese, sendo em seguida imitado por outros bispos.  Foi o papa Urbano IV, que havia conhecido Juliana antes de se tornar pontífice que estendeu a comemoração a toda a Igreja, com a bula Transiturus de hoc mundo, em 1.264, seis anos depois da morte de Juliana. A data fixada – e estabelecida como dia de preceito, ou seja, de obrigatoriedade de ir à missa – foi à segunda quinta-feira após a solenidade de Pentecostes, que ocorre, por sua vez, no sétimo domingo a partir da Páscoa”.

“Durante esta festa são celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou pelo pároco da Igreja, o Santíssimo Sacramento que é acompanhado por multidões de fiéis em cada cidade brasileira.
A tradição de enfeitar as ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. A procissão pelas vias públicas é uma recomendação do Código Canônico que determina ao Bispo Diocesano que tome as providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssima Eucaristia.
O Corpus Christi não é feriado nacional, tendo sido classificado pelo governo federal como ponto facultativo. Isso significa que a entidade patronal é que define se os funcionários trabalham ou não nesse dia, não sendo obrigados a dar-lhes o dia de folga”.
·         Fontes diversas.


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terça-feira, 13 de junho de 2017

ROMANCE NOVO



ROMANCE NOVO
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de junho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.682
Caminhos do sertão. Foto (Clerisvaldo B. Chagas).

Iniciando minha carreira literária como romancista, ofereci aos leitores, “Ribeira do Panema”, romance baseado no ciclo do cangaço. Tempos depois veio a lume o segundo romance intitulado “Defunto Perfumado”, também da vertente anterior. Nessa fase fui bastante estimulado pelos escritores Luís B. Torres, Adalberon Cavalcanti Lins e Aleixo Leite Filho.
Adalberon (Curral Novo, Sidrônio, O Tigre dos Palmares) em carta a mim dirigida pedia que eu nunca deixasse de escrever romances. E em apresentação em um desses livros dizia que “ninguém se engane, pois, se Clerisvaldo despontar como um dos maiores romancistas brasileiros”. Isso me estimulou a escrever mais dois romances, ambos históricos do ciclo do cangaço: “Deuses de Mandacaru” e “Fazenda Lajeado”. Esses continuam inéditos.
Jamais quis escrever sobre documentários. Faltando, todavia, na minha terra a nossa história, resolvi entra nesse campo por amor ao torrão e escrevi “Ipanema um rio macho”, tudo sobre o rio que lhe empresta o nome, dando a Santana a sua identidade. Depois escrevi “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, o maior documentário jamais produzido no município. Dei a minha cidade assim o seu CPF. Este livro está concorrendo em órgão oficial para publicação. Além disso outros documentários saíram: “Geografia de Santana”, “Conhecimento Gerais de Santana do Ipanema”, “A Igrejinha das Tocaias”, “Negros em Santana”, “Floro Novais, herói ou bandido?”, “O coice do bode”, “Maria Bonita, a deusa das caatingas”, “Barra do Ipanema, um povoado alagoano”, “Sebo nas canelas, Lampião vem aí!”, “Repensando a Geografia de Alagoas”, “Dez poemas engraçados” “Colibris do Camoxinga” e outros mais. Agora: “230” a história iconográfica.
Cansado de produzir documentários quis voltar a produzir romance. A fonte inspiradora estava pressionando tanto que escrevi em apenas 17 dias, 22 capítulos de 37 programados. Os dias e as noites, de forma nunca vista, não me dão fuga, é só chegando e chegando material à cabeça e o computador trabalhando sem parar. O romance, também do ciclo do cangaço, mostra certa disputa entre rastejadores famosos (homenagem a essa grande figura nordestina) nos sertões de Alagoas e Bahia. O sequestro de uma senhora dá margem a uma aventura pelos sertões, recheada de ódio, combates, amor, sexo, folclore, costumes regionais e sensibilidade à flor da pele, grudando o futuro leitor aos personagens. Tenho até a dúvida de que essa ficção deve ter acontecido como fato real no passado, tal as cenas vivas e palpitantes. Não coloquei, pela primeira vez, o nome de um livro antes de escrevê-lo. Por enquanto continua no computador como ROMANCE NOVO.
Não vejo o momento de encerrar essa crônica para escrever o capítulo 23 que já está me pressionando.
“100 milagres inéditos do padre Cícero” espera sua continuação na retaguarda.


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