terça-feira, 19 de dezembro de 2017

VOCÊ CONFIA NA INTERNET?

VOCÊ CONFIA NA INTERNET?
Clerisvaldo B. Chagas, 20 dezembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.805


Leia o texto abaixo com o subtítulo: Escravos da Tecnologia. Identificação no final.
“Na Internet, há liberdade para a expressão de opiniões, mas o preço é caro. Os sujeitos são controlados, com seus dados armazenados pelas empresas que realizam o serviço, por meio de algoritmos que exercem a  no função de vigias da rotina diária do usuário, em computadores tradicionais, cartões de bancos e outras formas de registro de informações. Um problema que toma dimensões gigantescas, pois o controle faz do espaço proposto como democrático uma prisão, onde o usuário está confinado, com seus dados para possível utilização empresarial e mesmo política. Ele é atacado com a violação de e-mails, controle de navegação, oferta de produtos em espaços pessoais e outras imposições da tecnologia.
Com a simples presença de um chip no cartão, a pessoa é monitorada pelo banco, acerca de seus saques e pagamentos realizados, gerando o controle do cidadão. A vida passa vigiada a cada passo. Uma escravidão que aprisiona o internauta sem ele próprio saber que, desta forma, cai em uma verdadeira rede, estando sem ação frente às regras de jogo. Um jogo em que o usuário vai ao encontro do universal, numa sensação de liberdade total em frente a um computador, sem saber que os dados digitados e suas preferências estão sendo armazenados, seja pelo provedor de acesso, o navegador ou todo tipo de sítio de conteúdo.
A Internet, a ferramenta que revolucionou a comunicação e a forma de entrar em contato com as pessoas dos locais mais remotos do planeta, converteu-se em um instrumento cujas consequências ainda não são inteiramente conhecidas. O ser humano torna-se frágil e pequeno em meio a todo este aparato tecnológico que armazena sua vida, desde dados preferenciais de consumo a endereço, passando por números de todo tipo de cartão de compra e identificação. É um caminho de difícil volta: o ser humano virou escravo de toda esta tecnologia, tornando-se dependente de um sistema que manipula, controla e ainda é pago”.
·         Valério Cruz Brittos e Éderson Pinheiro da Silva. A realidade da internet. Extraído do
Livro Vontade de Saber Português, pag. 77.








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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

NELSON GONÇALVES E O VESÚVIO



NELSON GONÇALVES E O VESÚVIO
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de dezembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.804

VESÚVIO. IMAGEM: (GUIA GEOGRÁFICO).
Ouvindo uma velha música de Adelino Moreira, lembramos os vulcões ameaçadores de hoje em várias partes do mundo.  Mas ficou na história da humanidade a mais famosa erupção de um vulcão chamado Vesúvio.
O fato ocorreu na manhã de 24 de agosto de 79 d.C., no sul da Itália. O vulcão Vesúvio entrou em atividade depois de uma violenta explosão, lançando poeira, cinzas e rochas que chegaram a alcançar 20 quilômetros de altura e se estenderam em terra por 15 quilômetros.
Os habitantes da cidade de Pompeia, 16 mil pessoas, refugiaram-se como maioria dentro das casas. Em pouco tempo o material do vulcão, em grande quantidade, cobriu em poucas horas a cidade pelas cinzas. O vulcão ainda não havia expelido lavas. Muitos morreram soterrados e intoxicados pelos gases. Tudo impedia a fuga dos moradores.
Na manhã do dia seguinte, o Vesúvio continuou em erupção derramando grande quantidade de lava cobrindo a cidade de Pompeia que era um dos núcleos habitacionais mais importantes daquela região.
Após a tragédia, a cidade de Pompeia ficou esquecida e soterrada por mais de 1.700 anos. Somente em 1748, com escavações na área por alguns operários, Pompeia foi redescoberta.
Daí para cá, inúmeras escavações foram realizadas, desenterrando mais da metade das ruínas da cidade. Foram encontrados vários corpos petrificados nas mais diversas posições em que foram surpreendidos.
A paisagem do lugar foi bruscamente transformada. Mas tudo que foi soterrado pelo Vesúvio, como móveis, pessoas, obras de arte, utensílios, serviu para os estudos que se desenvolveram mostrando como se vivia naqueles tempos, logo depois de Cristo.
Assim o grande compositor Adelino Moreira compôs para Nelson Gonçalves a canção: “Esta noite ou nunca”, em que acaba imortalizando também o raivoso vulcão. Na última estrofe da belíssima canção, diz o cantor com seu vozeirão, ligando o amor à Geografia:

“(...) Sou uma fogueira crepitando
Vesúvio de lavas colossais,
Esta noite ou nunca, meu amor,

Amanhã será tarde demais”.

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