VIVA SÃO JOSÉ Clerisvaldo B. Chagas, 30 e abri de 2018 Escritor Símbolo do sertão Alagoano Crônica 1890 IGREJA DE SÃO JOSÉ, EM ...

VIVA SÃO JOSÉ


VIVA SÃO JOSÉ
Clerisvaldo B. Chagas, 30 e abri de 2018
Escritor Símbolo do sertão Alagoano
Crônica 1890

IGREJA DE SÃO JOSÉ, EM 29.04.2018.  FOTO: (B. CHAGAS).

Encerrar-se-á amanhã os festejos em homenagem a São José, padroeiro do bairro de igual nome em Santana do Ipanema. O Bairro São José, desmembrado do grande Bairro Camoxinga, abriga uma faixa de terra entre a BR-316, saída da cidade para o alto sertão – rumo oeste – e o rio Ipanema. É um bairro humilde que teve como núcleo principal a construção de um conjunto habitacional pertencente a COHAB e que se expandiu em todas as direções. Basicamente a área é residencial com um comércio ainda insipiente. Mesmo sendo um bairro pequeno, encontramos ali a sua igreja própria, o Corpo de Bombeiros, escolas importantes oficiais e particulares, mercadinhos, padaria, vários artesãos famosos do couro, do ferro, do tecido e um sem números de profissionais autônomos como eletricistas, pedreiros, marceneiros e tantas outras profissões.
Sua Igrejinha foi inaugurada no dia 10 de maio de 1993, portanto, amanhã a igrejinha estará completando os seus 25 anos, ocasião em que estará encerrando os festejos que se iniciaram na última sexta-feira. Depois da intensidade desses dias vividos em toda plenitude, os atos amanhã terão início às 17h30 com Solene Celebração Eucarística. Após a Santa Missa, haverá procissão conduzindo as imagens de São José e de Nossa Senhora Conceição pelas ruas e avenidas da Comunidade.
No decorrer da Festa de São José, houve apresentações de corais, sorteios de prendas, barracas de lanche e os leilões defronte a igreja. Um parque de diversões e outros atrativos ocuparam a Avenida Castelo Branco, onde o fluxo automobilístico teve que ser desviado pelas ruas mais estreitas da chamada COHAB Velha. Praticamente todas as classes profissionais de Santana estavam presentes na festa do Santo como noiteiras.
E como sempre acontece nessas ocasiões, o Bairro São José, tão humilde quanto o próprio pai de Jesus, se agiganta na alegria terrena de seus habitantes e noiteiros e na intensa graça espiritual emanada do esposo de Maria.



















REFORÇO RODOVIÁRIO SUPER Clerisvaldo B. Chagas, 27 de abril de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.889   INÍCIO D...

REFORÇO RODOVIÁRIO SUPER


REFORÇO RODOVIÁRIO SUPER
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.889
 
INÍCIO DAS OBRAS BELO MONTE. FOTO: (CORREIO DOS MUNICÍPIOS).
A região da grande Arapiraca possui dois atrativos bastante utilizados no lazer. Ali pertinho tem a cidade sanfranciscana de São Brás e na distante Coruripe, as praias marítimas de Miaí de Baixo e Miaí de Cima, preferências arapiraquenses. Os dois povoados pesqueiros ficam bem próximos à famosa Lagoa do Pau e à própria sede do município, Coruripe. No Sertão é diferente porque as praias marítimas ficam muito distantes. Quem quer se dirigir aos balneários, no Médio Sertão, procura as cidades de Piranhas e Pão de Açúcar. Quem está no alto Sertão procura o cânion no município de Delmiro Gouveia. É que Belo Monte fica na contramão e muito longe, além do trecho sem asfalto que se estende de Batalha até aquela localidade.
Tendo Belo Monte como balneário de água doce, vamos encontrar à jusante em alguns poucos quilômetros, o povoado Barra do Ipanema, descoberta a centenas de anos e que possui a melhor praia de água doce entre todas. Barra no sertão quer dizer foz, desembocadura, desaguadouro, lugar onde um rio despeja suas águas; no caso, a foz do rio Ipanema. O povoado Barra do Ipanema foi imortalizado através do livro “Ipanema, um rio macho”, da nossa autoria e agora por outro livro (inédito) “Barra do Ipanema, um povoado alagoano”, em fila de espera para publicação. Pois ultimamente os o noticiários anunciam o início das obras asfálticas até à cidade de Belo Monte, uma das duas cidades alagoanas sem esse benefício.
Em breve, portanto, o Sertão de Alagoas estará completamente interligado, por rede asfáltica, permitindo continuar com muito mais força a sua redenção turística, iniciada há algum tempo pela cidade presépio, Piranhas. E se Santana do Ipanema vai ganhar a maior estátua sacra do mundo, poderá ficar entre a reza à santa Ana, na serra Aguda, e o cangaço de Piranhas. Mas a Escola Cenecista Santana, há muito também já deveria ter entrado na rota do cangaço turístico, pois foi lá, como quartel, que saiu a ordem decisiva para o extermínio do cangaço no Nordeste.
Vamos aguardar o asfalto por aquela estrada tão larga e de terra, cercada da vegetação caatinga, de Batalha a Belo Monte.
Alvíssaras!