terça-feira, 14 de janeiro de 2025

 

CORRERIA LITERÁRIA

Clerisvaldo B. Chagas, 14 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.167

 



Foram dias intensos com a literatura! Analisando prefácio enviado pelo escritor Ysnaldo Paulo, trocando ideias com O artista plástico Dênis Marques, colocando seu trabalho no primeiro capítulo do mais recente romance, o AREIA GROSSA, selecionando algumas ilustrações histórica, pra enriquecer o livro, voltando a corrigir a pente fino e até com uso de lupa, respondendo a amiga Risomar sobre o trabalho que ela estar fazendo e abordando o livro O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema, nem sobrou tempo algum para a crônica da segunda-feira. Hoje mesmo, ainda estarei na Praça do Bairro São José para conceder entrevista e ser filmado visando o belíssimo projeto da esposa do meu amigo, advogado Paulo César.

Assim, cheio de compromissos até o pescoço, aguardo o resultado de uma consulta política para a praxe de uma audiência política. Mesmo assim vou fazendo a lista de mais de 60 personagens reais que viveram nas imediações da Rua do Curral de Zé Quirino, entre 1956 e 1976, que foram resgatados e ficarão imortalizados no romance social AREIA GROSSA. Teremos os testemunhos dos prezados companheiros escritores, Luís Antônio, o Capiá e João Neto Chagas (João do Mato, João Neto de Dirce) que viveram à época e não desconhecem o epicentro do romance e nem os perímetros geográficos onde ocorre a trama. Estamos planejando um encontro a três para reforçarmos o valor histórico do livro misterioso.

Outrossim, estou aguardando o momento adequado para o lançamento oficial dos quatro romances do ciclo do cangaço, de uma só vez: Fazenda Lajeado, Deuses de Mandacaru, Papo-Amarelo e Ouro da Abelhas. Alguns desse, já foram motivo de apreciações literárias do blog do Malta Net. Já tem gente interessada nesses romances para o cinema. Mas, enquanto isso, vamos tentando bater à porta certa para trazer a lume Padre Cícero, 100 milagres nordestinos – Inéditos. E assim, o Sertão vai se revezando entre Sol abrasador, céu nublado e serenos de chuvas. Às vezes, uma tristeza danada toma o espaço, invade o coração da gente, outras vezes, surge a esperança tão verde quanto à bandeira nacional.

Os montes ainda não se definiram.


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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

 

VOCÊ CONHECIA?

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.166

 



O meu Sertão alagoano possui um vasto vocabulário e expressões que nos motivam cada vez mais a escrever:

Almocreve – Tropeiro, condutor de tropas de burros.

Arataca – Armadilha de madeira, para caçar aves, pássaros e roedores

Bambão – Talo forte e interno da jaca que congrega os bagos.

Bacurinho – Porco muito novo.

Barra – Foz, lugar onde o rio despeja suas águas.

Barrão – Porco reprodutor.

Berilo – Grampo para cabelo feminino.

Bica – Calha, geralmente de zinco para escorrer águas pluviais.

Bizunga – Beija-flor, Colibri.

Bodega – Lugar modesto onde se vende coisas para o lar como tempero, açúcar, confeito, sal, etc.

Boró – Cigarro de fumo de corda, grosso e mal feito.

Borrego – Carneiro muito novo.

Bozó – dado, pequena peça de jogo de azar numeradas nas faces de 1 a 6.

Cambão – Peça de madeira que liga a parelha da frente à parelha de trás no carro de boi.

Catraia – Mulher feia, velha e desarrumada.

Colchete -  Armação de arame farpado e madeira, molenga, que serve de porteira, sustentado para abrir e fechar por arame liso na cabeça da madeira e de uma cerca fixa.

Divisão – Fronteira de municípios.

Enchiqueirar cabras – Prender os caprinos em curral específico ao cair da tarde.

Gamba, gandaia – Baixo meretrício.

Gamela – Objeto de madeira de forma comprida, Bacia, feita de madeira da árvore Gameleira ou Gameleiro.

Maturi – Caju novo, pequeno e ainda verde.

Mourão – estaca forte e gigante que serve para amarrar touros e reforçar cercas de estacas comuns.

Ribeira – Rio, riacho.

Tapera – Casa pequena e humilde.

Tangerino – Condutor de boiadas de um lugar para outro.

Toró – Chuva forte e rápida.

COLCHETE APOIADO NO MOURÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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