quinta-feira, 20 de agosto de 2015

DESABAFO DE CIDADÃO



DESABAFO DE CIDADÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 21 de agosto de 2015.
Crônica Nº 1.477

Foto: (exameabril.com.br).
Grande alegria senti ao ver dezenas e dezenas de fotografias no movimento brasileiro pró-Dilma. Depois de vê tanta coisa em meu país, ainda ter que tolerar um Aécio m..., Napoleão de hospício, querendo tomar o poder. Um louco imbecil que não se conformou com a derrota nas urnas e não teve peito para tirar Dilma no coice do fuzil. Tentando várias vezes, das mais diferentes maneiras, jogar o povo contra a presidente, ansiava por tomar o seu lugar. Ele pensa que o espírito do avô é coronel de revolução armada. Cabra desse tipo para a democracia não vale um conto. É o que o sertanejo chama de cabra peste! O que um louco pensa ao derrubar uma democracia e fazer com ela?  Ainda teve sorte em não ter havido um golpe militar para acabar com suas pretensões, fechar o congresso e todas as instituições política, metê-lo na cadeia com sua cambada ou colocá-lo em fuga para a casa da p. com sua cúpula seguidora.
Quanto ao Cunha, eu bem que avisei que ele estava diante do “Nego d’Água” sem cachaça para jogar no rio. Com suas maneiras também de maluco, destilando ódio contra Dilma, legitimamente eleita, acha-se como, presidente da Câmara, o dono do mundo. Taí cabra ruim, vá devolver a quantia exorbitante da propina a nós, os brasileiros de verdade.
Voltando ao cabra de Minas Gerais: com a saída da Globo do pretenso golpe; os principais jornais do mundo protestando contra suas intenções; a chegada de apoio de Ângela Merkel a Dilma só com sua presença e o movimento troco dos pobres contra a elite ariana, no dia de ontem em todo o país, onde enfiará a cabeça o Napoleão? Lembra a embolada do cantor Manezinho: Pra onde vai, valente? Pra onde vai, valente...?
E o ditado do Brasil: quem não pode com mandiga não carrega patuá, coube certinho na cueca de um aventureiro do bravo estado de Minas Gerais.
Coisas ainda vão acontecer e não é contra Dilma, não. Muitos outros ainda vão ver fantasmas mesmo de olhos arregalados. Em melhor situação do que a dos 52 investigados, está o cidadão honesto trabalhador e que adquire o pão de cada dia com o suor do rosto. E quem tiver com pena deles, leve-os para casa e aprenda como se rouba a Petrobrás e o País.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

OS LAMBES E SUAS MÁQUINAS MARAVILHOSAS



OS LAMBES E SUAS MÁQUINAS MARAVILHOSAS
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de agosto de 2015.
Crônica Nº 1.476

CORISCO, VENDIDO E COMPRADO.
Os fotógrafos, desde que as máquinas foram inventadas, são as verdadeiras testemunhas da história. Não fora esses profissionais e os pintores a óleo que os antecederam, contar o que aconteceu no mundo seria sem sal e sem açúcar.
Lembro-me, perfeitamente, dos dois fotógrafos mais famosos da minha terra. Seu Antônio, homem baixo, magro e barba por fazer, era amigo do cigarro. Atuava, onde o alcancei, em sua residência, no início da calçada alta da Ponte do Padre, lugar que separa o Comércio do Bairro Camoxinga. Depois Seu Antônio mudou-se para a metade da Avenida Coronel Lucena, entre os dois becos de acesso à Rua Ministro José Américo. Expondo na frente de casa uma réplica, fotografia de Corisco, eu a comprei por ser uma coisa diferente. Entre as moedas, Cruzeiro e o Cruzeiro Novo, paguei barato a Seu Antônio, provavelmente, no início da década de 60. Ainda hoje possuo a foto que está escrita atrás: “Foto comprada a um fotógrafo profissional em Santana, por Clerisvaldo”. Separadamente coloquei o nome “Curisco”, com “u”.
Seu Zezinho, o outro homem da máquina, morava e despachava à Rua Nova, no início do declive para à Rua de São Pedro, lado de cima. Quase alto, branco, gordinho, aparentava sinais permanentes de fadiga. Acho que fotografou as cabeças de Lampião, Maria Bonita e mais a de nove cangaceiros quando expostas nos degraus da igrejinha do Monumento.
Já os lambe-lambes, atuavam na porta da Igreja Matriz de Senhora Santana, aventurando no 3x4 e nos casamentos e batizados aos sábados, dia de feira. Certo padre que gradeou a frente da igreja, praticamente acabou com os lambe-lambes de Santana.
Quantas e quantas coisas foram registradas por aqueles homens e suas máquinas maravilhosas, hoje consideradas de domínio público. Muitas estão em nosso livro inédito “228, história iconográfica de Santana do Ipanema”, à parte, de “O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema”.
Nossas homenagens aos que contribuíram com as letras.

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