EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
DE SANTANA DO IPANEMA
Clerisvaldo
B. Chagas, 24 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Hoje estamos
comemorando a passagem de Santana do Ipanema, à categoria de Vila. Passaram-se
88 anos da sua fundação (1787) até chegar a essa condição. Foi em 24 de abril
de 1875, que o povoado freguesia foi elevado à vila quando no Brasil ainda
governava D. Pedro II. E o povoado freguesia que se chamava “Sant’Anna do
Panema”, passou a se chamar “Sant’Ana do
Ipanema”. Passaram-se, então, 46 anos para que “Sant’Ana do Ipanema” fosse
elevada à categoria de cidade.
“Sant’Ana” foi
elevada à categoria de cidade, em 31 de maio de 1921, por Lei N0 893.
Essa lei foi sancionada pelo governador em exercício, Padre Manuel Capitulino
de Carvalho e que fora intendente de Santana entre 1914-1915. Daí em diante
“Sant’Ana do Ipanema, passou a ser definitivamente “Santana do Ipanema”. Essa
transição aconteceu na gestão municipal do intendente Manoel dos Santos Leite. Logo
no ano seguinte, 1922, Santana do Ipanema ganhou luz elétrica proveniente de
força motriz. Havia sido criada a “Empreza Municipal de Força e Luz”
funcionando no final da Rua Barão do Rio Branco e depois onde hoje é a Câmara
de Vereadores, prédio construído para àquela finalidade.
Durante a fase de
vila e por vários anos como cidade, os dirigentes municipais eram colocados
pelo governo com o nome de intendente. Não havia eleição e o intendente nada
mais era do que um ditador. O primeiro dirigente municipal com o nome
“prefeito”, foi o cidadão José Xisto Gomes e que governou Santana no ano de
1932. Se o prefeito, então, era chamado de intendente, os antigos vereadores
eram denominados conselheiros. E câmara era chamada de paço.
A democracia
continuada mesmo só veio a começar em 1948 com a eleição em que saiu vencedor a
prefeito o coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão. Lucena foi prefeito de
Santana na gestão 1948-50, renunciou para ser deputado e também foi prefeito de
Maceió.
Foi Lucena quem extinguiu
o primeiro cemitério de Santana, no Bairro Monumento, erguido pelo padre
Veríssimo no final do século XIX.
Foi ele ainda quem
construiu o atual Mercado de Carne e que ainda hoje existe.
Essa é a minha terra.
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