O
EQUILÍBRIO BIOLÓGICO
Clerisvaldo
B. Chagas, 10 de maio de 2018
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica 1.891
Facilitando a vida do
estudante, tentemos entender esse trecho, abaixo, extraído de livro didático,
sobre o complexo da Natureza. Como nem sempre encontramos exemplos em belas
narrações, diante de nós, compartilhemos então o exemplo dado pelos autores,
cujos créditos estão no final da leitura.
Atualmente não
somente o estudante quer aprender sobre a Natureza na Biologia, Ciências,
Ecologia, Biogeografia, mas todas as pessoas e fora também do mundo didático,
valorizando a prática. Seguindo o ditado de “quem ler sabe mais”, vejamos:
“Prejuízo: depende do ponto de vista”.
“Este caso aconteceu
no planalto de Kaibab, Arizona (Estados Unidos), em 1907”.
“Na época, a
população de veados na região era de aproximadamente 4 mil indivíduos. Com a
intenção de aumentar essa população – pois a carne desse animal era apreciada
como alimentos pelas pessoas –, iniciou-se uma caçada impiedosa aos pumas,
coiotes e lobos, que são predadores, em vinte anos a população de veados
aumentou para cerca de 100 mil indivíduos.
Mas a vegetação do
planalto de Kaibab passou a ser insuficiente para alimentar tantos veados. O
que aconteceu? Os veados comeram quase toda a vegetação natural e depois
passaram a invadir lavouras, provocando prejuízos para a agricultura. Mesmo
assim, por falta de comida, houve um aumento no número de mortes dessa espécie.
O número de mortes por causa da fome até superou o de mortes pela ação dos
predadores quando estes eram abundantes na região. Poucos anos depois, a população
de veados praticamente se igualou à anterior, quando havia pumas, coiotes e
lobos na região.
Resultado: a
população de veados não aumentou com a eliminação de predadores; a vegetação da
região foi praticamente destruída pela superpopulação de veados; pisoteado
intensamente, o solo do planalto foi sendo compactado, o que prejudicou
seriamente a agricultura da região. A fauna empobreceu devido ao
desaparecimento de lobos, coiotes e pumas”.
BARROS,
Carlos & PAULINO, Wilson. Ciências, o
meio ambiente. São Paulo, Ática, 2011. 2a Ed. Pag. 48.
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