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segunda-feira, 2 de novembro de 2015
OS EXTERTORES DAS TRADIÇÕES
OS
EXTERTORES DAS TRADIÇÕES
Clerisvaldo B.
Chagas, 3 de novembro de 2015
Crônica
Nº 1.492
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Repentistas: Clerisvaldo e Zé de Almeida na Matriz de Senhora Santana. Foto: (Clerisvaldo/Arquivo). |
Vamos seguindo feira
adentro; olhos perscrutadores nas bancas, no quadro, no povo. Não encontramos
folhetos, emboladores, violeiros, vendedores de óleos estranhos para todo tipo
de doença. Tudo parece mais escasso e pobre. Vão-se as tradições e surge o novo
na continuação da vida, em ciclos de novidades cada vez mais curtos.
Não aparece diante
das feiras de Senador Rui Palmeira, Olho d’Água das Flores, Santana do Ipanema,
Carneiros, Canapi... Um vate popular que imite, ainda de longe, o cego pedinte
e repentista do sítio Travessão, Zequinha Quelé, o gênio das feiras interioranas
do sertão alagoano. “Perdoe ceguinho”:
“A bacia do perdoe
Eu deixei no Travessão
Sou homem
Não sou menino
Todo ser é assassino
Só meu padre Ciço
não.”
Nem mesmo se encontra
mais o violeiro nos bares, tomando uma, cantando repente, devorando temas,
assim como fazia o poeta Zezinho da Divisão: “Só vai arrochando tudo”:
“Se a sua mulher não
presta
Se o filho é um ladrão
Se o pai é um cornão
Que vive coçando a
testa
Se na vida nada resta
Nem trabalho nem
estudo
Falta dinheiro graúdo
Nesse seu bolso
furado
Se dane a comprar
fiado
Só vai arrochando
tudo.”
A escassez de
atrações nas feiras, entretanto, não faz diminuir a importância desse comércio
livre de grande valia para produtores rurais e consumidores, além de amenizar
os custos dos produtos comestíveis ofertados por famosos atacadões.
Afinal, a tradição
também tem seu Dia de Finados.
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domingo, 1 de novembro de 2015
PARQUE DE EXPOSIÇÃO
PARQUE
DE EXPOSIÇÃO
Clerisvaldo B.
Chagas, 2 de novembro de 2015
Crônica
Nº 1.491
Foto: (defesagropecuária). |
Mais um atrativo de
qualidade foi realizado em Maceió, no Parque de Exposição Agropecuária. Na Rua
Siqueira Campos, ao longo do Parque e vizinho ao Cemitério São José, formou-se
a multidão de ambulantes de bebidas e comidas, mas também de variadíssimos
produtos. Muita gente chegando, estacionamento difícil e a forte presença da
polícia. Na realidade, duas festas, uma fora e outra dentro para alegrar os
mais tristonhos do momento. O passeio desprezado, na poeira total ou com apenas
pedaços de cimento destruído, não combinava com o evento que estava sendo
realizado.
Logo cedo da noite da
sexta, foi fechada para o público a exposição, quando ficou apenas a venda de
ingressos para a Banda Calypso. Mesmo assim, conseguimos entrar e percorrer o
espaço em procura dos cavalinhos para crianças. Apesar da Exposição desativada,
havia muita gente bebendo nas barracas, palestras, passeio a cavalo, venda de artesanatos
em couro, boa iluminação e até sanfoneiro à parte, fazendo sucesso com o trio
de forró pé de serra.
Saímos com a mesma
impressão em que entramos. Somente o netinho Davi José, protestou sem querer
deixar pôneis e charretes para trás.
No aspecto social o
evento deve ter feito um bem danado à multidão sequiosa de lazer. No plano
econômico, o sucesso, temos certeza, foi total, pois, atraiu expositores de
inúmeros lugares do país e muitos compradores em busca de produtos de alta
qualidade.
O estado está sempre a
precisar de eventos daquele porte, quando os bastidores mostram o trabalho
incansável do homem do campo, inteligência e desenvolvimento para o Século XXI.
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