A
HISTÓRIA DO ATERRO
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de abril de 2018
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica
1.876
No final dos anos 40
para o início dos anos 50, foi necessária a travessia da rodagem – atual BR-316
– por dentro da cidade de Santana do Ipanema. Para isso, inúmeras toneladas de
terra foram usadas na baixada cortada pelo riacho Camoxinga, no seu trecho de
chegada à foz. Não sabemos de onde veio tanta terra para a obra viária. Após a
construção do trecho que ainda constava de uma ponte sobre o próprio riacho, o
lugar passou a ser denominado popularmente até a presente data, de Aterro.
Parecia muito feio a cidade dividida por um grande muro. Como ficaria
posteriormente o lado oposto à região do comércio? Isto iria depender da
disposição da cidade em se expandir também para aquelas bandas. Afinal era à
maneira de uma rodagem federal chegar até nós.
O futuro foi
delineando a paisagem insalubre da parte baixa após o Aterro. A própria
dinâmica da região onde atualmente é o chamado Colégio Estadual, foi formando a
seu modo as habitações independentes, como caminho para a serra do Poço e os
sítios Barroso, Água Fria e Camoxinga dos Teodósio. Por outro lado, a região do
Maracanã se expandiu com algumas ruas e, o todo construído passou a se chamar
Rua da Baraúna. Os dois núcleos, como era de se esperar, se encontraram,
formando uma região conhecida por várias formas. Apesar da insalubridade, ali
funcionam vários órgãos importantes da educação e da saúde.
Com o tempo, foi
construído um viaduto no Aterro, que procura ligar a região periférica do
comércio com a baixada das escolas. Isso veio facilitar os meios de transportes
e a comunicação. O asfalto deu vida e beleza ao Aterro, mas ainda faltam outros
cuidados desprezados como a jardinagem de encosta e um melhor serviço de
drenagem das águas de toda a região em ambos os lados.
A parte baixa do
Bairro Camoxinga, ainda precisa de novas alternativas da engenharia para o
transporte até o comércio e estradas retas até o sítio Barroso.
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