O QUE ESPERAR DOS
PRÉDIOS OCIOSOS DE SANTANA
Clerisvaldo
B. Chagas, 26 de abril de 2018
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica 1.888
O normal é que um
edifício fique fechado durante certo tempo, mas eternamente não. O prédio
ocioso com tempo prolongado, só serve para invasão de marginais, destruição
interna, deterioração e ameaças de desabamento para os passantes e outros
prédios vizinhos. Neste momento em que o Comércio e a Prestação de Serviços
acham-se em expansão, em Santana do Ipanema, Sertão alagoano, a falta de
prédios é grande nos pontos estratégicos e os aluguéis vão à estratosfera.
Diante de tanta procura por edifícios para os mais diferentes ramos de
negócios, como se justifica a ociosidade de prédios gigantes? O prédio onde
funcionou o Posto de Puericultura, o casarão de Manoel Rodrigues da Rocha, o
enorme prédio de primeiro andar vizinho à Igreja Matriz de Senhora Santana, O
prédio do deus mercúrio e a escola Lions, no Bairro Floresta, o antigo
matadouro, são alguns titãs dormindo na ociosidade.
Questões de
tombamento, brigas de herança e outros problemas, não deveriam afetar o
andamento econômico da urbe. O antigo prédio de puericultura abrigou relevantes
serviços às crianças de Santana. Hoje ocioso vizinho a Caixa Econômica, vai de
uma rua à outra. Que desperdício sem tamanho. Além dos edifícios citados,
outros também não devem justificar as portas cerradas. Poderiam ser implantadas
nesses lugares, clínicas médicas, pronto socorro, clínica de repouso, hotel,
pousada, centro de estudo, memorial do rio Ipanema, cinema, comércio, convento,
seminário, galeria e um sem fim de coisas importantes.
Por que a Prefeitura,
como órgão chefe, não nomeia uma comissão de estudos para tentar resolver com
seus donos essa lamentável situação? Até mesmo porque os edifícios citados,
além do espaço ocioso, representaram a história fazendo juntos o
desenvolvimento do município. Foram escolas, comércio, centros médicos, hotel,
bibliotecas e residências de luxo.
Também não é apenas
questão de o imóvel pertencer a particulares ou às entidades. Quando os
interessados se unem para resolver determinada situação, o adjutório faz a
força. É de se chorar ao saber sobre a estrutura da escola da Floresta. Bem que
ali poderia ser o Memorial do Rio Ipanema.
Tudo na vida tem
solução, menos a morte.
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