quarta-feira, 26 de junho de 2019

MONSTRENGO NAS BR


MONSTREGO NAS BR
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de junho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.134

SILHUETA ESTILIZADA. (FOTO: B. CHAGAS).
Todos eleitores esperam do seu candidato eleito, tino administrativo apurado. Prefeito, governador, presidente, estão – pelo menos no início – como esperança de um trabalho profícuo sem desculpas amarelas... Esfarrapadas. Obra iniciada e não concluída só atrai o que não presta, tanto para o povo quanto para o gestor. As inúmeras carradas de pragas e palavrões devem mexer muito negativamente na espiritualidade e na política do alvo das multidões. Pragas e xingamentos não podem trazer o que é bom. Um viaduto que seria de anel viário, trevo, passagem ou outro nome qualquer, enganchou no meio da BR-101 e BR-316 no trecho São Miguel dos Campos – Rio Largo; Pilar – Atalaia. Levantado pedaço do viaduto, obra parada e longos anos pousando no equívoco humano.
Ah, essas obras inacabadas que não levam a lugar nenhum, são muito parecidas com o destino enigmático de muita gente. Calculamos em mais de dez anos a resistência do monstrengo no mostruário em terras alagoanas. Quantas e quantas piadas e palavrões ouvimos dos motoristas que trafegam por ali! Havia muitas comparações com o asfaltamento do povoado Carié – Inajá, com enrolamento de mais de 40 anos e a conversa fiada do trevo da Polícia Rodoviária. A primeira já foi realizada. A segunda, em Maceió, finalmente está em pleno vapor e se desenha como obra de fato magnífica. Vai ser aliada da nova entrada Satuba/Maceió, antes imunda e hoje transformada em jardim.
Bem, para os longevos e pacientes cidadãos, parece que a coisa vai. Quem trafega no trecho na antiga presepada começa a
ver movimento de máquinas e operários no local, dando nítida impressão que mexeram nos pauzinhos. Assim, passamos no ponto mais de uma vez e aproveitamos para fotografar, mesmo em hora inconveniente. Pelo menos mostra a silhueta do bicho de concreto. E se o negócio dos novos dirigentes é desenterrar cabeças de burros, que assim seja. As três obras citadas são valorosas e representam ao final, desenvolvimento e segurança nas estradas que cortam o nosso estado.
Na realidade, existem os coveiros de cabeças e os desenterradores de muares.
Xô!.



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