CANOEIROS
NAVEGARAM
Clerisvaldo
B. Chagas, 23 de março de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.850
Noite
de felicidade extrema entre os apreciadores da cultura, com o encontro no Café
Filosófico, promovido pelo Departamento de Cultura, no salão nobre da Casa da
Cultura, em Santana do Ipanema. No Café Filosófico, conduzido pela diretora
Cultural Gilcélia Gomes e o escritor Marcello Fausto, sob a égide da prefeita Christiane
Bulhões foi lançado o livro documentário “Canoeiros do Ipanema”, da nossa
autoria. Estiveram presentes no Evento, o, vice-prefeito e empresário Iuri
Pinto; a vereadora Eliana “Fofa”; O diretor do IFAL, Gilberto Gouveia; o ex-diretor
de cultura, professor Robson França; O presidente da Academia Santanense de
Letras, Arte e Cultura, José Malta Fontes Neto; o professor cordelista Charles
César; o presidente da Associação Comercial, Josinaldo Soares, a professora
Irene das Chagas, esposa do homenageado, ex-alunas e alunos nossos, e mais uma
plêiade de pessoas amantes da Cultura.
A
própria Gilcélia Gomes, fez as vezes de Mestre de Cerimônias. Houve recital,
cânticos, palestra e troca de ideias entre o escritor homenageado e a seleta
plateia, sem ninguém arredar o pé até às 23 horas, ocasião em que fatos
históricos e curiosos do desenrolar santanense, foram comentados pelos
presentes, com autógrafos e poses para tantas fotos para a posteridade. O livro
“Canoeiros do Ipanema” foi coroado de êxito, onde os leitores irão se deliciar com a saga do canoeiros que
atuaram no rio Ipanema, durante as cheias, levando e trazendo mercadorias e
gente para outras plagas. Foi a fase que teve início em 1943 indo até o ano de
1969, com a construção da ponte entre o poço do Juá – palco dos canoeiros – e o
Poço dos Homens.
O
livro resgata essa história fantástica adormecida e que nunca teve uma única
linha escrita sobre o tema. Um resgate de suma importância de uma época difícil,
mas radiosa.
Mais
uma vez deixamos aqui a nossa gigante gratidão à prefeita Christiane Bulhões e
o empenho público e particular da Diretora da Cultura Gilcélia Gomes e do
escritor Marcello Fausto, ora servindo naquele departamento. A decoração estava
maravilhosa, as pessoas que se pronunciaram, altamente inspiradas. E se é
preciso falar no café filosófico, bem postado, bem consumido e bem elogiado.
Uma equipe divina certamente fazia a parte invisível do evento, quando o
passado ressurgiu em toda sua plenitude e os Canoeiros do Ipanema voltaram a
navegar, desta feita, na imaginação fértil e miraculosa da plateia da elite
cultural da Rainha do Sertão.
Jesus
na causa.
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