quinta-feira, 22 de setembro de 2011

INTERESSE DO BRASIL

 INTERESSE DO BRASIL
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de setembro de 2011

 Ainda voltando ao arranca-rabo de New York, continua chato, cabuloso e com a mesma conversa machucada o presidente do Irã. Não dá mesmo para aguentar. No instante o homem esvaziou o plenário da ONU. É um “esvaziador” nato, companheiro de chatice, “parelha” da Venezuela. E a mão boba do presidente Barack na foto com outros chefes de estado, você viu, amigo? Na hora em que o fotógrafo batia a foto, Obama resolveu cumprimentar não se sabe quem e levantou a manzorra cobrindo o rosto do representante da Mongólia. O homem saiu sem rosto nos meios dos outros chefes de estado. O que o amigo acha? Foi mesmo um cumprimento ou uma oportunidade para ele não sair ao lado de representante inexpressivo? Mas até na ONU tem essas coisas! Ali é que tem. É uma boa oportunidade para se conhecer as manhas da política internacional, como a política do baixo clero de vereanças locais no Brasil. A maldade, José, estar semeada pelo mundo todo como diria à queima de bigode de José Maximiliano.
          Voltando, entretanto para a posição brasileira no emaranhado poliglota, urge a nossa participação plena nos diversos problemas e soluções que afetam a humanidade. O tamanho físico do Brasil e a diversidade de ideias avançadas, não podem ficar sob a mesa a qual Jesus falava. A candeia é feita para clarear e não para esconder a sua luz. E se o mundo está vivendo uma escuridão de pensamento, de empáfia ou de cristalino egoísmo, cabe sim, uma voz simbolicamente metálica, surgir e soar muito mais do que a voz do que clama no deserto. Covarde é o que emudece quando é para falar e, imprudente o que fala quando é para calar. Todos sabem da pergunta que se faz no meu Nordeste: “Você é um homem ou um rato?” Não dá mais para ser governado por rato, isto é, pelo fraco, mofino, coitado, banana que não ousa defender os nossos interesses (interesses do povo) em seu mais amplo significado. “A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (22), durante entrevista em Nova York, que o Brasil quer ser ouvido na procura por soluções para a crise econômica internacional”. Mais adiante, torna a falar a presidenta: "Eu disse ontem que não é mais possível dar respostas antigas, e velhas, e ultrapassadas e que é importante procurar respostas novas para problemas novos. Eu não acredito que se saia da crise produzindo recessão".
          Chegou e foi sobejamente aproveitada à oportunidade de registrar a sua marca também no mundo. Com o cumprimento inflexível do dever, a presidenta alforriou-se de vez da tutela de Lula. Continuaremos acompanhando o que se passa no mundo e analisando o relevante, sobretudo se for de INTERESSE DO BRASIL

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MARTELO NA BIGORNA

MARTELO NA BIGORNA
Clerisvaldo B. Chagas, 22 de setembro de 2011

Como dissemos antes, o primeiro pronunciamento da presidenta Dilma na ONU, seria um teste de fogo. E foi. Não é para qualquer um falar para todos os países do mundo dizendo o contrário do que potências como os Estados Unidos, Inglaterra e Israel, tudo ali pertinho, não queriam ouvir. Ainda mais na casa de Obama, Nova York e, com peso do discurso, pela primeira vez e por ser mulher. Tradicionalmente moderado, o Brasil quebra a tensão existente e aguardada sobre o assunto Palestina. Assim como foi um dos criadores de Israel, dando uma pátria para os judeus, a posição brasileira não poderia ser diferente, desejando e agindo em favor também do povo palestino, entendendo que uma nação precisa de uma pátria. E se os Estados Unidos, com seus interesses mesquinhos de domínio, não conseguiram nunca a paz definitiva entre israelenses e palestinos, não podem ficar bicudos diante da posição brasileira contrária a sua. Agora mesmo, é denunciado que a nação americana estar construindo uma base secreta ou duas, na África. É de se perguntar para quê? Já não basta o gasto extraordinário com tantas guerras por aí, em nome de uma paz de mentira ou uma democracia imposta, que levaram o povo americano a essa situação de desemprego e de baixar à cabeça para passar por baixo na linha de pobreza. Enquanto as beiras das estradas se enchem de acampamentos de desempregados ou de mendigos, a nação do norte ainda se volta para empinar o nariz diante da vida alheia.
          Dilma, ao chegar a Nova York, arrasou! Foi a dona absoluta da festa, recebendo homenagens, saindo em capa de revistas e defendendo uma posição palestina contrária aos Estados Unidos, bem ali, pertinho da cara feia do Tio Sam. No início estavam agendados apenas uns quatro ou cinco países para conversa reservada com a presidenta do Brasil. Depois do brilho da representante brasileira, mais de quarenta países queriam conversar paralelamente com Dilma Roussef. Além disso, o mundo que nunca apresenta coisas novas sabia que coisas novas só quem apresenta é o Brasil como a quebra de patentes para remédios essenciais, apoio a transparência nas contas públicas, defesa das mulheres, combate à fome e recado para os grandes sobre Economia. Foi realmente uma Dilma Dinamite que chegou a Nova York para dá um recado ao globo que o modo velho de pensar esgotou. A reivindicação de uma vaga permanente no Conselho da ONU foi exigida e não mendigada diante da aprovação quase geral daqueles presentes países. O recado foi claro e corajoso dizendo não as amarras aos costumeiros mandões do mundo.
          Sem dúvida nenhuma, surge uma nova estrela global, provando a têmpera de uma mulher que sabe onde tem as ventas e age com palavras ferríferas, merecendo o apelido que saiu na capa da revista americana. Vai tinir! Vai tinir por uma porção de tempo essa força imensurável do Brasil! Uma força descomunal de extraordinária batida de MARTELO NA BIGORNA.








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