segunda-feira, 17 de novembro de 2014

TROVOADA



TROVOADA
Clerisvaldo B. Chagas
Crônica Nº 1.305

Menino, negócio danado! Anteontem e ontem, a temperatura no Sertão de Alagoas tava insuportável. Muito alta. Céu sem nuvens para quebrar um pouco a inclemência do Sol, imaginamos o  trabalho do homem da roça em campo aberto. Mas fazer o quê? O negócio era seguir o padrão defensor da Saúde, isto é, tomar muito líquido e fugir do Sol diretamente. E do jeito que estava, só mesmo virando boi, bebendo vinte litros d’água duma chupada. Muitos procuraram refúgio aproveitando a desculpa do momento para se arrancharem sem tempo limitado nas mesas de bares, para cerveja preferencial de marca “gelada”.
E como diz o ditado que as trovoadas de janeiro tardam mais não faltam, mesmo com o olho comprido para o firmamento não era possível adiantar o tempo. Mas bem que avisamos quando uma rãzinha, dessas chamadas rapa-rapa, do Sertão, começou a rapar escondida nas imediações. Sinal infalível de chuva, mesmo que o céu esteja completamente azulado. Essa tradição dos nossos avós não falha e dessa vez não foi diferente.
Na noite de ontem (16), quente que só a beleza, como dizia o nosso amigo rural, Eutrópio, o suor descia sem esforço, Procuram-se refúgios na varanda, na calçada, no ar condicionado, no ventilador. Eis que os céus quando querem querem mesmo e, em certas horas da noite, as nuvens escondidas se juntaram, o  trovão deu sinal de vida. Ói! Brinque com a rãzinha rapa-rapa! Os trovões aumentaram o ritmo, os relâmpagos também e, o Sertão velho de meu Deus que vive sonhando com chuvas, recebeu um bocado d’água, ocasião, em que a energia elétrica abandonou os fios e, a briga pelas velas foi enorme.
Em Santana do Ipanema mesmo, falando somente da cidade, foi uma noite daquelas. Muito calor, sem ventilação artificial e no escuro, vá calculando comadre, os transtornos noturnos.
Felizmente chegaram as luzes naturais da manhã afastando relâmpagos e trovões. E como Sertão sem trovoada não presta, novembro já é mês de aguardar o agito da natureza. Tanto é que mal amanheceu o dia, os pardais começaram a saudação. O pipilar estava sobre os telhados como quem diz: “Ô que tempo bom”.

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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A LUTA DO PLANETA



A LUTA DO PLANETA
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2014
Crônica 1.304

No momento em que o mundo exige mais qualidade de vida, os dois gigantes poluidores China e Estados Unidos, fazem um acordo, ainda inc
POLUIÇÃO NOS ARREDORES DE PARIS ((Wikipédia).
ipiente sobre a tal poluição.
“O ar é formado basicamente por gás oxigênio, gás carbônico, gás nitrogênio e outros gases, além de partículas de poeira, microrganismo e vapor de água. A proporção de alguns gases como o gás oxigênio e o gás natural nitrogênio, geralmente não sofre grandes variações de um local para outro. No entanto, a proporção de gás carbônico, vapor de água, poeira e outros componentes é bastante variável, dependendo de diversos fatores.
Alguns desses componentes variáveis do ar atmosférico são prejudiciais ao meio ambiente e aos seres vivos. A alteração na composição do ar atmosférico, quando prejudicial aos seres vivos, é chamada poluição do ar.
Diariamente, são emitidos na atmosfera, grandes quantidades de gases tóxicos, partículas nocivas e poeira. O lançamento dessas substâncias deve-se principalmente, aos veículos de transporte, ao processamento do lixo, às atividades agrícolas e industriais, entre outros fatores.
Quando os poluentes são lançados na atmosfera, pode haver a dispersão das substâncias que os compõem, espalhando-se pelo ar. A capacidade de dispersar poluentes é um fator que também influencia a qualidade do ar. Em locais onde há pouca dispersão dos poluentes, sua concentração aumenta, e a qualidade do ar diminui”.
(LEONEL, Karina & ELISANGELA. Ciências. 1. ed. São Paulo, Scipione, 2011).

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