segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SE VOCÊ ACREDITA...

SE VOCÊ ACREDITA...
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.605

FOTO (DIVULGAÇÃO)
Vem aí a Banda Larga montada no satélite brasileiro feito na França e já entregue ao Brasil. O bicho pesa quase seis toneladas, comprado pela Telebrás. Isso vem de um convênio em que o Brasil investiu mais de 2 bilhões para também ter direito ao aprendizado e transferência de tecnologia. Mais de cinquenta especialistas brasileiros acompanharam o projeto de perto e estão prontos para operar o satélite.
Transferir tecnologia é o grande negócio de hoje. Isso quer dizer que os franceses ensinaram o pulo do gato e futuramente o Brasil poderá fabricar seus próprios satélites, assim como está recebendo a tecnologia dos caças (aviões de guerra). Ambas as coisas são de grupos fechados do mundo.
O satélite será transportado para a Guiana Francesa vizinha norte do Brasil, podendo ser lançado no dia 21 de março do próximo ano, entrando em operação no segundo semestre.
Totalmente controlado pelo Brasil, o satélite assegurará a nossa soberania. É que 30% da capacidade serão destinadas às forças armadas, atuando como aliado na vigilância das fronteiras e do espaço aéreo. O satélite levará a Internet, Banda Larga, a todo o Brasil.
O bichão de seis toneladas ficará a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra. Cobrirá todo o território nacional e o Oceano Atlântico. Tudo isso permitirá a Internet às escolas, hospitais e a todos os brasileiros nos mais remotos lugares do País.
O Brasil, dessa maneira, conquistou o seu próprio satélite. Trata-se do SGDC – Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, construído pela Francesa Thales Alenia Space, em parceria com o Brasil. A entrega aconteceu em Cannes, no sul da França.
Fonte: G1. – (1 de dezembro, 2016). Adaptado.

As grandes notícias positivas brasileiras terminam em eclipses nos constantes escândalos políticos e não sendo acompanhadas por verdadeiros patriotas que se orgulham da terra de nascimento.
Caso tudo isso aconteça, as pesquisas terão suas portas escancaradas para estudantes, cientistas e curiosos em geral.
Um dia as águas fétidas das cacimbas serão substituídas por águas novas e transparentes. Quem sobreviver verá.





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domingo, 11 de dezembro de 2016

OS VÂNDALOS

OS VÂNDALOS
Clerisvaldo B. Chagas, 11/12 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.604

Praça do Centenário. Foto: (Clerisvaldo).
F
Os benefícios do espaço público são sempre demorados tanto nos litorais quanto nos interiores. As demoras são tantas que o homem, solitariamente, não consegue trazê-los. É por isso que os indivíduos vão se associando para que as reivindicações, os apelos, os gritos, cheguem mais fortes aos ouvidos das autoridades. No geral, aqui no Brasil, a resposta de quem manda é mesquinha, evasiva... Fugidia ou a célebre frase: “Estar faltando verba”.
Os motivos das chamadas “faltam verbas” são bastantes conhecidos e não enganam mais a ninguém. Contudo, com demora, má vontade e lentidão uma obra termina atendendo a coletividade. No caso, temos como exemplo uma praça que vem com alguns arranjos, bancos, enfeites, jardins... Monumentos.
Foto: (Clerisvaldo).
Hoje em dia os descansos do transeunte, o lazer dos moradores próximos, ficam comprometidos com a falta de segurança. Tempos depois os espertos vão catando o que tem de valor histórico e até de algum dinheiro como placas, estátuas de metais, tanto de bichos quanto de gente. Ninguém dá notícia de nada e os monumentos históricos desaparecem. Quando não, chega outra casta de vândalos, mais ignorantes ainda. Sem noção de nada, picham e mutilam tudo que encontram no logradouro público.
Trazendo o problema para a capital de Alagoas, muitas coisas importantes da arte desapareceram das praças. Das estátuas que ficaram poucas estão perfeitas como foram implantadas. E para não sair citando da relação, vamos exemplificar em fotos, apenas a Praça do Centenário, no Bairro nobre do Farol, em área privilegiada.
Pesquisando sobre a representação indígena para a Geografia de Alagoas, encontramos o mapa do estado, na praça, pichado ou mal pintado de cal, coisa que faz pena. Os dois índios que ladeiam o mapa de Alagoas, completamente pichados e mutilados.
Como é difícil fazer cultura no Brasil! Enquanto os vândalos da política comem o dinheiro público lá em cima, os vândalos do povo mutilam aqui em baixo. É desestimulante.



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