terça-feira, 1 de agosto de 2017

FARÓIS DE ALAGOAS

FARÓIS DE ALAGOAS
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de agosto de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.706

FAROL DO JACINTINHO. Foto: (Ailton Ruz).
Há certo tempo passado, subi para o Jacintinho em busca de rever o farol que marcou parte da minha infância em Maceió. Não cheguei a entrar porque estava interditado na ocasião, mas deu muito bem para matar a saudade das faixas azul e vermelha projetadas para o oceano. Agora vejo bela reportagem completa em site de Maceió sobre os velhos faróis de Alagoas em número de seis. Eles estão localizados no Jacintinho; Pontal do Peba, perto da foz do rio São Francisco em Piaçabuçu; Pontal de Coruripe; Praia do Gunga em Roteiro; Praia de Ponta Verde em Maceió e em Porto de Pedras.
O responsável pelo funcionamento de todos os faróis instalados em Alagoas tem como responsável o sargento Alessandro, da Marinha do Brasil. Ele diz que apesar das tecnologias, o mundo inteiro ainda mantêm seus faróis funcionando por causa da eficiência na segurança aos navegantes.
Hoje, com 26 metros de altura, o Farol de Maceió é um dos mais eficientes do país e está a 68 metros do nível do mar. Sua luz tem alcance de 43 milhas (80 quilômetros), na luz branca, e 36 milhas (60 quilômetros) na luz encarnada. Depois de construído entrou em funcionamento em 10 de janeiro de 1857. O local deixou de ser chamado Alto da Jacutinga para Alto do Farol e que originou o nome do bairro. Quando em 1937 o farol recebeu luz elétrica passou a ser o primeiro do Brasil.
Os faróis são charmosos e pontos de referência para habitantes, turistas e banhistas, embarcando sempre suas imagens nas mochilas de visitantes. Funcionam em condições normais à base de energia elétrica, mas estão em segundo lugar baterias que podem manter o equipamento na sua função. Explica novamente o sargento Alessandro que ainda acontece à terceira opção, que é um funcionamento mecânico que parece complicado.
E para completar as informações, o farol da Ponta Verde possui cerca de 15 metros de altura, faz parte do cartão postal daquela praia e adverte sobre os recifes na região.
O maior de todos, porém, é o Farol do Peba, erguido na foz do rio São Francisco, em torre de metal, com 46 metros de altura.
Cada um dos seis faróis de Alagoas tem sua história própria e um montão de inúmeras outras para ser contado.








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segunda-feira, 31 de julho de 2017

MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE
Clerisvaldo B. Chagas, 01 de agosto de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.705

GATO-DO-MATO
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), existem mais de 1.000 espécies de animais em risco de extinção no Brasil. Entre eles estão a ararajuba, arara-azul, ariranha, baleia-franca-do-sul, cervo-do-pantanal, gato- maracajá, lobo-guará, macaco-aranha, mico-leão-dourado, muriqui-do-norte, onça-pintada, saíra-militar, sapo-folha, soldadinho-do-araripe, tamanduá-bandeira, tartaruga-de-couro, tartaruga-oliva, uacari-branco e o udu-de-coroa-azul.
Principais causas da extinção de espécies no Brasil: tráfico de animais, desmatamento, queimadas, construções de hidrelétricas, caça predatória e poluição.
Ararajuba nal e em sete estados mais a outra espécie do oeste da Bahia. Esta já foi motivo de várias reportagens na televisão. Ariranha ou lontra, encontrada no Pantanal e Amazônia. Ameaçada pela pesca predatória, caça ilegal e poluição de mercúrio pelos rios.  Baleia-franca-do-sul: sofre a caça, a pesca e a poluição no litoral brasileiro. Cervo-do-pantanal: Vive no Pantanal, Amazônia e Cerrado: Desmatamento, caça ilegal e construções de hidrelétricas estão na lista das ameaças. Gato-maracajá: Desmatamento e caça pela sua valiosa pele. Lobo-guará: em vários lugares do Brasil, ameaçado pelo desmatamento e a caça. Macaco-aranha ou macaco-aranha-de-cara-preta: Encontrado na Amazônia: enfrenta tudo como desmatamento, caça ilegal, tráfico, hidrelétrica, rodovias, linhas de transmissão e até a caça pelos índios.
ARARAJUBA
A história é a mesma para ou guaruba. Somente na Amazônia. Sofre com tráfego e desmatamento. Arara-azul, na Amazônia, Pantaos outros animais.
No sertão de Alagoas, Com o incentivo do governo para desmatamento nos anos 60, tudo se foi acabando. Os animais maiores foram os primeiros a desaparecer. Começou com a onça-pintada, depois a onça-parda ou suçuarana, tamanduá, ema, preguiça, veado, lobo-guará, macacos, inclusive o guariba. Desses maiores, esporadicamente, se encontram ainda: Raposa, gato-do-mato (em outras regiões, chamados jaguatiricas), saguim, tatu, peba, cassaco e teiú (tiú ou tejo).
Quanto aos pássaros, nem podemos calcular as dezenas desaparecidas em nosso território.
Continua uma luta desigual entre defensores e destruidores da Natureza.






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