domingo, 29 de outubro de 2017

ACONTECEU NA AVENIDA

ACONTECEU NA AVENIDA
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.769

Perto do Centro Comercial de Santana do Ipanema, foi aberta há muito, a Avenida Nossa Senhora de Fátima e inaugurada (ninguém sabe disso), pelo cidadão chamado Luís Fumeiro, o mesmo que fundou o time do Ipiranga, o bloco dos cangaceiros e a Avenida Pancrácio Rocha. Quando falamos em inauguração, queremos dizer que foi ele o construtor das primeiras casas de ambas as avenidas. A Nossa Senhora de Fátima, recebeu de Luís Fumeiro (entrevista no “Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema”) as cinco primeiras casas da sua formação. E nesta mesma via foi construído um prédio especial com três compartimentos para receber a Empresa de Força e Luz, com força motriz. Depois que o prédio ficou ocioso, foi ocupado pelo Tribunal do Júri e depois pela atual Câmara de Vereadores.
Pois foi, então, no espaço da Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte – cujo nome não consta na fachada do edifício – que aconteceu no sábado passado o lançamento do livro Antologia, pelas organizadoras Kélvia Vital e Lícia Maciel, através da União Sertaneja de Escritores. Com a elite de escritores dos sertões, alagoano, sergipano e baiano, presentes, o evento teve início às nove horas e se prolongou durante toda o tarde, cheio de atrações tão coruscantes tal qual o Astro Rei que brilhava nos céus da terra de Senhora Santa Ana. Foi um prazer enorme em estar representando o nosso torrão com a palestra “A Gênese de Santana do Ipanema”, no que se refere ao aspecto habitacional e sua expansão.
Em vista de compromissos assumidos anteriormente, não tive o prazer de conviver com tantos intelectuais durante o turno vespertino, mas bastou à manhã para constatar a organização, a grandeza dentro da simplicidade, o encontro da nata literária de dezenas de escritores e convidados ilustres que até as próprias letras foram ofuscadas. O que dizer diante de tão magnífica efeméride, se não parabenizar, encorajar e esquentar as mãos de tantos aplausos às duas jovens Kélvia Vital e Lícia Maciel? Agradecemos em público pela oportunidade da apresentação na orelha do livro “Antologia”, pelo espaço da crônica no compêndio: O Carro de Zé Limeira e pela palestra ministrada no início dos trabalhos.
Vida longa às fruteiras e aos frutos.



                                                        

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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

AMANHÃ NA CÂMARA

AMANHÃ NA CÂMARA
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de outubro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.767

União Sertaneja de Escritores
Grande expectativa aguarda o lançamento da Antologia, livro produzido pelas bravas defensoras da Literatura em terras santanenses, Kélvia Vital e Lícia Maciel. O gesto de grandeza e amor às letras em caçar talentos e lançá-los no mercado, seria mais para o papel de Instituições especializadas. Está aí o mérito das duas protagonistas em não aguardar o que não vem. Elas mesmas resolveram fazer acontecer, iniciando com êxito esse movimento que por certo faz mais forte a União Sertaneja de Escritores. Depois do primeiro encontro “poesia na mesa”, ficou evidente o sucesso e o caminho dessa nova fase que estar acontecendo em terras de Senhora Santa Ana.
Fico por demais agradecido em participar desse movimento a convite da cepa componente. Fazendo parte da Antologia, tanto com uma página literária: O Carro de Zé Limeira – crônica considerada peça histórica – quanto pela apresentação na orelha do livro, ainda continuo grato pela oportunidade de apresentar a minha terra amanhã (sábado 28) na Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte, em palestra  matutina. É sangue novo que tenta revolver a terra fértil com esse movimento da prosa e da poesia.
Amanhã estaremos também experimentando algo novo, um dia completo dedicado à Cultura, coisa que não estamos habituados. É uma jornada longa para testar o fôlego literário dos presentes, mas salutar e festivo para o nosso sertão alagoano. E, compartimentando o evento, iremos falar de uma fração da longa história santanense (1771-2017) no que se refere à formação física da nossa cidade com seus blocos habitacionais e suas expansões. É um capítulo inédito do livro “O Boi, a Bota e Batina, História Completa de Santana do Ipanema”.

Aguardamos a todos para esse encontro com as Letras na Rua Nossa Senhora de Fátima.

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