quinta-feira, 3 de maio de 2018

SANTANA GANHARÁ NOVA PARÓQUIA


SANTANA GANHARÁ NOVA PARÓQUIA
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.894
Igreja de Santo Antônio.  Foto: ( B. Chagas - Extraída do livro 230).

Pertencendo a Igreja Católica, mesmo assim não sabemos sobre os limites entre as paróquias de Senhora Santa Ana e a de São Cristóvão, em Santana do Ipanema, Alagoas. Entretanto, é boa a informação para os fiéis porque faz com que na precisão, se saiba qual o pároco a ser procurado para batizado, casamento, batistério e outras necessidades. Assim falamos em primeira mão na Imprensa que Santana ganhará nova paróquia. A informação não é oficial, mas saiu de dentro da Paróquia de São Cristóvão. Talvez pela extensão territorial, haja sim a necessidade de mais uma paróquia para dividir as responsabilidades do território. E pela primeira vez, Santana terá autonomia católica na margem direita do rio Ipanema e os sítios do sul.
Para alegria do povo santanense, trata-se do Bairro Floresta, cujo padroeiro é Santo Antônio que – dizem os entendidos – ser o santo de maior prestígio no céu. Pois a igreja de Santo Antônio, na Rua Abdias Teodósio, principal do bairro e a mesma que leva até ao Hospital da Cajarana, será reformada e transformar-se-á em Matriz de Santo Antônio. Esta igreja do Bairro Floresta foi inaugurada em agosto de 1991, pelo padre José Augusto da Silva, então, comandando a Paróquia de São Cristóvão. A foto desta crônica mostra a Igreja de Santo Antônio no dia 27.7.2013 e foi extraída do livro “230” publicado recentemente por nós. Praticamente nada mudou na sua aparência que aguarda reforma.
E como já falamos várias vezes sobre o Bairro Floresta, vamos resumindo. A região foi ocupada por moradores vindos da zona rural. As terras acidentadas e mais longe do centro eram mais baratas do que as do próprio Bairro Camoxinga. Após longo período ao abandono, começou a se valorizar com o Hospital da Cajarana, com os edifícios da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, agora se transformará em paróquia e será passagem obrigatória para a maior estátua sacra do mundo na serra Aguda.
As nossas profecias geográficas vão se confirmando e Santana se expandindo nos seus quatro pontos cardeais.
Que venha logo a paróquia do nosso querido Santo Casamenteiro.
                                                                                                                     


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quarta-feira, 2 de maio de 2018

NAS ASAS CHUVOSAS DO MARIBONDO


NAS ASAS CHUVOSAS DO MARIBONDO
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.893
 
Feira do milho em Maribondo. Foto (B. Chagas).
Quem trafega da região de Santana do Ipanema (Sertão) para Maceió, via Palmeira dos Índios, sempre comenta: “pequei chuva em Maribondo”, (Agreste). Mas o que faz chover tanto em Maribondo? Primeiro vamos passar a vista no quadro abaixo, segundo Elian Alabi Lucci.
Os três principais tipos de chuvas são:
De convecção: que ocorrem devido ao movimento ascendente do vapor d’água que, ao entrar em contato com camadas mais frias, condensa-se e se precipita. Estas chuvas costumam ser violentas e abundantes, próprias de regiões tropicais e equatoriais, onde a evaporação é intensa, em virtude do forte aquecimento que elas sofrem.
Ciclônicas: Surgem em virtude do contato entre frentes quentes e frias. Este tipo de chuva é típico dos países de clima temperado.
De relevo: que têm origem graças à condensação do vapor d’água e a consequente precipitação pelo contato das nuvens com o ar mais frio das regiões de maior altitude. Nas vertentes contrárias, as mais regadas por este tipo de chuva, o ar apresenta-se bastante seco, provocando maior aridez. Um exemplo disto é o que ocorre no sertão nordestino devido ao anteparo montanhoso representado pelo planalto da Borborema.
Maribondo, portanto, recebe chuva de relevo também chamada orográfica, quase o ano todo. Essas chuvas daquele município que permitem criação de gado nas encostas e milho verde o ano inteiro, são provocadas pelas suas montanhas.
Mas também, seguindo a mesma BR-316, existe uma faixa no município de Dois Riachos onde menos chove. Essa faixa em linha reta vai sair nas proximidades de Jaramataia, na linha Batalha – Arapiraca, que por certo faz parte desse fenômeno particular e até agora ainda não estudado.
Além desta apresentação para universitários, chamamos atenção para pesquisadores que possuem recursos os mais diversos e que podem se interessar pelo tema, que tem tudo a ver com a dinâmica dos ventos.
Ê comadre! É comer buchada em Dois Riachos e milho assado em Maribondo.





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