quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O BOI, A BOTA E A BATINA


O BOI, A BOTA E A BATINA
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.961
O BOI, A BOTA E A BATINA (ILUSTRAÇÃO: RONINHO).

“O Boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema” é livro pronto desde 2006. É o maior documentário jamais produzido no interior de Alagoa. Sem mais esperanças pelos interesses das autoridades em publicá-lo, buscamos novos caminhos à semelhança do livro “230 Monumento Iconográfico aos 230 anos de Santana do Ipanema”. Estamos nos organizando para apresentá-lo à sociedade santanense nos próximos dias, com ênfase aos professores de Geo-História. Provavelmente, na próxima semana, estaremos convidando os professores para uma apreciação do livro através de vídeo. Juntos, discutiremos como publicá-lo, tendo como uma das alternativas o sistema de cooperativismo, tal o 230, de forma mais aperfeiçoada. Será que diante de uma população de 50 mil habitantes, somente 100 pessoas terão o privilégio de conhecer a História de Santana?
Antes ou depois, de discutirmos o assunto acima, apresentaremos o nosso Projeto de Resgate da Zona Rural. O projeto está previsto para ser iniciado em setembro com apoio do Departamento Municipal de Cultura e a Escola Estadual Profa.  Helena Braga das Chagas. Estarão envolvidos professores, estudantes, cartógrafo, geógrafos, historiadores, fotógrafos e a população rural. O trabalho visa resgatar a beleza, o potencial, os acidentes geográficos e os topônimos de mais de 130 sítios. Outros dados serão trazidos à luz como pilões de pedras, pontos extremos e muito mais. A equipe básica será formada por dois pesquisadores, um motorista, um guia e sempre que precisar, um dronista.
Todos os professores de Geo-História poderão participar dos nossos trabalhos que, tudo indica, escorregam muito para a Geografia Física Rural. Esse é um trabalho inédito no Brasil. Quer participar? Discutiremos como na reunião que será anunciada. Poderemos conversar sobre o tema sempre que você quiser na Escola Helena Braga, base do Projeto, durante o turno matutino.
Quatro paredes não foram feitas para Geografia e nem para a História.
Oportunidade única.

Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2018/08/o-boi-bota-e-batina.html

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

ARROGÂNCIA NO CHÃO


ARROGÂNCIA NO CHÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 9 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1960
Óleo sobre tela. (Jacques-Louis Davi).

Se você não se lembra mais das aulas do Colégio, vamos relembrar uma saga impressionante que fica como lição à vaidade, à arrogância,  ao imperialismo que muita gente besta carrega dentro das calças. A impressão que é única no mundo e que derrota não existe. Acreditam até esses indivíduos, que são invencíveis e imortais. Você conhece algum dono do mundo na sua vizinhança? Pois o tal Napoleão Bonaparte, talvez pensasse desta maneira. Não estamos aqui falando da piada sobre a posição que Napoleão perdeu a guerra... Enfim, vejamos se dá para aprender alguma coisa com Napu.
 (...) Napoleão respondeu a essa desobediência invadindo a Rússia em 1812, com um poderoso exército formado por 600 mil homens e 180 mil cavalos.
Inicialmente, os generais franceses foram avançando pela imensidão do território russo no encalço de seus adversários, julgando que os venceriam com facilidade. Os russos, por seu lado evitaram o confronto direto e adotaram a tática da “terra arrasada”: conforme iam se retirando, destruíam as lavouras e tudo aquilo que pudesse ser útil aos invasores. Ao entrarem em Moscou, Napoleão e seus homens tiveram uma surpresa, as casas estavam vazias e a cidade queimava numa imensa fogueira feita pelos próprios russos.
O czar russo, Alexandre I sabia que era uma questão de tempo. Dali a um mês chegaria o inverno, o rigoroso inverno russo, que forçaria os franceses a bater em retirada. E foi o que de fato aconteceu. Os franceses iniciaram o longo caminho de volta. Sob uma temperatura de muitos graus abaixo de zero, os soldados morriam de fome e de frio; os cavalos escorregavam no gelo, quebravam as patas e eram sacrificados. Às vezes, serviam como alimento; as rodas das carroças atolavam na neve, retardando a retirada. Os tesouros que os franceses haviam saqueado também iam ficando pelo caminho. Era o “general inverno” vencendo o general francês. Dos 600 mil soldados que partiram para a Rússia, somente 30 mil retornaram aos seus lares na França. O mito da invencibilidade napoleônica havia sido quebrado.
Extraído de: JÚNIOR, Alfredo Boulos. História, sociedade e & cidadania. FTD, São Paulo, 2015, 3a edição, pag.142.


Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2018/08/arrogancia-no-chao.html